Desde a década de 70 quando a palavra sustentabilidade ganhou um lugar na boca de cada pessoa deste planeta porque a sociedade percebeu que os recursos da Terra não são infinitos, pessoas se preocuparam em criar métodos que nos permitiram continuar produzindo e se sustentando sem agredir o planeta, fazendo uso consciente do mesmo; embora alguns ainda não sejam produzidos em escala industrial, infelizmente.
Pois bem, medidas foram criadas (e continuam sendo) visando melhorar a nossa relação com o planeta. Embora em alguns casos o dinheiro fale mais alto e cale alguns experimentos dos mais promissores, alguns têm surgido e contribuído muito. Haja vista casos como lâmpadas fluorescentes, painéis solares, a agroecologia, etc.
Até aí tudo bem, o problema é quando pessoas vem a público e desmentem os benefícios dessas criações...
Já disseram que as lâmpadas fluorescentes possuem mercúrio em sua composição e por isso são mais poluidoras que as incandescentes e não realizam compensação ambiental alguma...
É até verdade que há mercúrio em sua composição, mas em quantidades mínimas... Agora dizer que uma lâmpada que economiza até 4 vezes ao longo de sua duração a energia consumida em comparação a uma lâmpada incandescente não realiza a compensação ambiental é testar a nossa inteligência...
Outro mito: dizer que os painéis solares não produzem em sua vida útil nem a energia gasta para produzir os mesmos... Por favor!
Os painéis produzidos tem garantia de fabricação de 25 anos, o que significa um funcionamento garantido por igual data. Se mesmo em países afastados da Linha do Equador, portanto, onde a incidência dos raios solares é menor, pesquisas mostram que a taxa de compensação ambiental varia de 1 a 3 anos, você imagina em países como o nosso, onde temos proximidade e, em certo ponto, até somos cortados pela Linha do Equador...
Como se não bastassem ainda dizem que os painéis solares, depois de utilizados, não são recicláveis... Ah, por favor! Na Europa há projetos para a construção de painéis solarem que preveem a construção de centros de reciclagem, o que torna esse argumento tão infundado quanto o outro... Fico impressionado como eles testam a nossa inteligência...
Agora, a parte que ninguém comenta dessa história é que há a produção de placas finas (um tipo de placa solar) cuja produção contém cádmio, que é altamente poluente e provém de um subproduto da indústria de zinco do qual ninguém sabe o que fazer com ele, ou melhor, não sabiam até "esconder" esses produtos nessas placas finas...
Por que será que ninguém critica que, ao invés de fazerem isso, as indústrias deveriam investir em uma forma de estocar este sub-produto ou até mesmo neutralizá-lo?
Por que essa crítica ninguém faz? Simples... Para quem detém o poder nas mãos é mais fácil atacar a energia verde, pois assim a mesma fica desacreditada e se deixa de investir na nela. Assim, continuamos preso aos combustíveis fósseis que, adivinha só, são produzidos e explorados exatamente por aqueles que atacam a energia verde...
Com informações do Le Monde Diplomatique.
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