Há pouco tempo UE e a Grã-Bretanha firmaram um novo acordo que concede certas vantagens ao último dentro do bloco europeu. Embora, muitos países membros do bloco torceram o nariz para o novo acordo feito entre as partes, o mesmo foi anunciado timidamente por ambos.
Em tese o acordo se limita basicamente a questões envolvendo o enorme contingente de imigrantes, principalmente vindos da Síria, que estão chegando ao continente europeu e que tem como objetivo maior se instalar em países como Alemanha, França, Inglaterra... Além de questões trabalhistas envolvendo, mais uma vez, os imigrantes que escolherem viver na terra da rainha. O país defende limitações aos benefícios cedidos aos imigrantes, além de um controle mais rígido aos que desejam ficar em território inglês, ou seja, uma redução no número de imigrantes acolhidos pelo país. (aquela pitada de xenofobia tão conhecida do atual primeiro-ministro inglês).
Para alguns a assinatura deste acordo abre uma brecha para que se crie uma UE diferente para cada país que possa, por ventura, resolver mudar os acordos a maneira que convém ao seu país, terminando por dissolver assim a unidade do bloco.
Em contrapartida, se o acordo não agradou muito aos membros do bloco, dispensar um membro tão importante quanto os ingleses parece ser uma perda considerável demais para acontecer. A terra da rainha tem um enorme peso não só econômico, como também político e militar não só junto ao bloco, mas em termos mundiais também. Embora não seja vital para o andamento do bloco, que sofreria um baque enorme, mas continuaria a andar, a perda deste membro pode abalar seriamente a UE.
Já para o lado inglês as perdas também possuem grandes proporções. Além de perder vantagens comerciais adquiridas por ser membro do bloco, o mercado consumidor da UE é de quase meio bilhão de pessoas, ou seja, grande demais para ser simplesmente desprezado. Soma-se a isso a perda de parcerias traçadas dentro do bloco em pesquisas, desenvolvimento tecnológico e científico dentre outras áreas.
Ao que parece, em mais um xadrez político dentro do bloco, ambos os lados comemoram um acordo que deixou um sabor de derrota na boca de todos; e uma possível saída do país-membro do grupo ainda não está descartada.
O jeito é esperar cenas dos próximos capítulos.
Com informações do G1.com.br
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