quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O ano nem acabou e nossa conta com o Planeta já está no vermelho

Segundo uma organização, para o ano de 2017 a humanidade já esgotou todos os recursos do Planeta disponíveis para este ano

Mas o que isto significa?

Nosso planeta possui uma capacidade de produzir recursos ao longo do ano e também de resistir a possíveis impactos ambientais, a este último damos o nome de resiliência ambiental. 

Com o passar dos anos e com a as Revoluções Industriais que se seguiram, nosso consumismo se elevou absurdamente e passamos a consumir cada vez mais e mais rápido os recursos naturais de nosso planeta. 

Ainda segundo a organização, até os anos 60 a nossa conta com a Terra ainda era azul, mas dos anos 70 pra cá, a conta passou a pender para o nosso lado e o resultado passou a ser cada vez mais negativo. 

Logicamente que as parcelas de culpa devem ser devidamente distribuídas por assim dizer. Quando se trata de degradação ambiental é larga a vantagem que os países centrais e emergentes possuem sobre os periféricos. Afinal de contas, em termos puramente comparativos, os EUA poluem muito mais que a Eritreia, por exemplo. 

Claro que isso não é uma competição e muito menos uma caça às bruxas para encontrar o culpado. Em proporções maiores ou menores, todos impactamos o planeta que se esgota em recursos cada vez mais. 

Dentre as causas de jogam nossa conta no vermelho estão o consumismo, a queima de combustíveis fósseis e o desperdício. 

Para se ter uma ideia, hoje consumimos duas vezes mais do que o Planeta Terra é capaz de nos oferecer em recursos naturais. A conta fica ainda mais absurda quando falamos sobre alimentos. 

Atualmente, o homem produz comida suficiente para alimentar 6 VEZES a população inteira da Terra. O problema é que enorme parte desta comida se perde no desperdício, além de esbarrar na questão do poder de compra da população que, não é novidade para ninguém, é extremamente desigual. 

Quanto aos combustíveis fósseis, nem é preciso esmiuçar muito. Bastar olhar para a nossa dependência inicial do carvão mineral e que hoje se reflete no petróleo acarretando no agravamento do efeito estufa com consequências cada vez mais negativas para o nosso planeta e para nós mesmos. 

Enquanto não conseguirmos equilibrar os recursos de nosso planeta, vamos esgotando o mesmo, aos poucos, até não restar mais nada...


terça-feira, 1 de agosto de 2017

Livre circulação entre UE e Inglaterra chegará ao fim em 2 anos.

Demorou, mas finalmente a Inglaterra conseguiu o que tanto queria com a saída da União Europeia: o fim da livre circulação de pessoas

Chegamos a comentar por aqui em alguns momentos [1] [2] [3] que, desde a enorme onda migratória por conta da guerra civil síria, a terra da rainha andou se mostrando extremamente incomodada com a decisão do bloco sobre a acolhida dos refugiados. 

A proposta inicial da UE era de acolher os refugiados em número proporcional a economia de cada país dentro do bloco. De certo que a proposta não agradou o país, uma das maiores economias dentro do bloco. 

Como o ingleses sempre se acharam superiores, até mesmo que os próprios europeus; teve início um processo de desligamento do bloco cujo primeiro passo foi um referendo à população sobre a saída ou não do bloco. Com uma vantagem apertada, o "sim" ganhou e, a partir de então, as negociações para o "Brexit" começaram. 

Desde então, inúmeras especulações quanto ao futuro do bloco surgiram. Contudo, de certo mesmo estava o desejo inglês de se retirar do bloco por conta da crise migratória na Síria. Não à toa, um dos primeiros pontos a serem discutidos pelo bloco e seu futuro ex-membro foi a questão da livre circulação de pessoas. 

Claro que outros pontos ainda serão discutidos até a concretização da saída da Inglaterra do bloco, mas pela rapidez com que o ponto em questão foi quase totalmente resolvido, podemos dizer que é quase flagrante ser este o pilar que ocasionou o "Brexit".