No mês passando foi lançado um estudo que revelava que a chance de limitar o aquecimento global a 2% era de apenas 5%.
Mesmo com os esforços do acordo de Paris, essa situação parece longe de ser revertida, até mesmo porque o próprio acordo em si, não resolveria a questão.
O Estudo serve como um alerta sobre a mudança de comportamento do clima ao longo dos anos e futuramente. Já se é conhecido que as geleiras (já estão) vão derreter, que o nível do mar subirá, que o efeito estufa (está sendo) será agravado, mas o que não parece ser (re)conhecido é como isto afetará não só as gerações futuras como a própria vida do ser humano no Planeta.
Enquanto isso ocorre, uns se escondem no motivo risível de que se trata de uma invenção dos chineses ou mesmo de que se trata de uma desculpa para se impedir o progresso de um país.
No cenário em tela, mesmo com todo o alerta que é feito, parece que continuamos céticos em relação as mudanças, como se o pensamento tivesse retrocedido até a primeira metade do século passado quando se acreditava que todos os recursos da Terra eram inesgotáveis, até que os mesmos precisaram chegar a níveis críticos para que o mundo acreditasse.
De lá pra cá, muita coisa mudou. A tecnologia e o poder de poluição avançaram de forma surpreendente, bem como o consumismo. O resultado deste crescimento pode ser exemplificado em notícia recente que nos revela que já esgotamos para este ano a quantidade de recursos oferecidos pelo nosso planeta.
O cenário se torna ainda mais assustador se pararmos para pensar que, atualmente, somos aproximadamente 7,5 bilhões de pessoas, mas que em 2100 poderemos passar da casa dos 10 bilhões! O que significa que se as energias hoje alternativas não se tornarem matrizes energéticas, se o desenvolvimento não for de fato sustentável e o consumo não se tornar racional, a nossa conta com o Planeta pode entrar no vermelho antes mesmo do ano começar e o preço a pagar pode ser alto, a ponto de jamais ser revertido...
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