Heranças da Guerra - Fria Coréia do Norte e Coréia do Sul são países que estão sempre se hostilizando e parece que está situação andou ganhando corpo, como mostra a reportagem do site g1.com.br do dia 27/05/2009, com os testes nucleares realizados na Coréia do Norte, o que andou sendo visto com maus olhos por diversos países, principalmente pela Coréia do Sul.
Contudo, acredito que embora a tensão seja flagrante o conflito armado venha a acontecer de fato. Pois apesar de contar com um exército de mais de 1 milhão de pessoas a Coréia do Norte é um país assolado pela fome e pela miséria que é escondida pelo seu governo, além de sua economia frágil que sobrevive em grande parte com a ajuda da China. O que levaria o país a não arriscar-se em uma guerra. Outro motivo pelo qual acho que a guerra não ocorreria seria a questão dos "aliados" de cada país. Onde de um lado temos a China com a Coréia do Norte e do outro temos Japão e E.U.A. com a Coréia do Sul. Sendo assim, se os mesmos resolverem entrar neste conflito, pode-se dizer sem exageros, baseado no poder bélico-nuclear dos mesmos, que a raça humana estaria assinando a sua carta de extinção, não só a dela como do planeta inteiro. O que também pode vir a correr mesmo que esses aliados não entrem na disputa, haja visto que a Coréia do Sul possui armamento nuclear; o que justifica em grande parte esta situação envolvendo os dois países ganhar repercussão e preocupação mundial.
Acredito que este episódio deva ser moldado em uma frase dita por um professor meu quando se referia a Guerra Fria : "Guerra improvável, paz impossível"
Coréia do Norte ameaça Coreia do Sul com resposta militar
Advertência vem após Seul aderir a iniciativa americana contra armas.
Mapa mostra a localização do teste nuclear de segunda (25) e do teste de mísseis desta terça (26). (Foto: Arte G1)
Pyongyang fez teste nuclear e estaria de novo produzindo plutônio.
A Coreia do Norte ameaçou nesta quarta-feira (27) uma possível resposta militar contra a Coreia do Sul e assinalou que já não se vê vinculada ao armistício assinado por ambas as nações ao término de sua guerra em 1953, segundo a agência norte-coreana KNCA.
O regime comunista de Pyongyang fez a ameaça após a decisão do governo de Seul de participar plenamente na iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa, o chamado PSI, e assegurou que a península coreana "voltará a um estado de guerra".
Um porta-voz do exército norte-coreano, citado pela "KCNA", disse que a plena participação sul-coreana no PSI será considerada como "uma declaração de guerra" contra a Coreia do Norte, acrescentando que responderá com um ataque militar imediato e potente a qualquer ato hostil.
Segundo o porta-voz militar norte-coreano, se o armistício perder sua vigência a península voltará em breve a uma "situação de guerra".
Pyongyang também advertiu que não garante a segurança dos navios que passam por sua costa oeste, de acordo com um comunicado militar divulgado pela agência oficial KCNA.
As relações entre as duas Coreias, que sempre estiveram oficialmente em estado de guerra desde o conflito de 1950 a 1953, pioraram após a chegada ao poder em Seul, em fevereiro de 2008, de Lee Myung-bak, qualificado regularmente de "traidor" pelo regime norte-coreano.
Rompendo com a postura dos antecessores que buscaram uma conciliação com Pyongyang, Lee adota uma posição firme em relação ao Norte e condiciona a ajuda de seu país aos progressos verificáveis no process de fim do programa nuclear de Pyongyang.
Também nesta quarta-feira, a imprensa sul-coreana informou que há indícios de que a Coreia do Norte teria recomeçado a processar combustível nuclear em suas instalações de Yonbyon, com fins militares.
EUA comemoram decisão de Seul
Os Estados Unidos comemoraram a decisão da Coreia do Sul de participar plenamente em sua iniciativa antiproliferação de armas, o que Pyongyang considera um descumprimento dos termos do armistício de 1953.
A Coreia do Norte assegurou que se alguma de suas naves for inspecionada com base na PSI, que contempla a abordagem de navios suspeitos de participar da proliferação de armas de destruição em massa, o interpretará como um ato hostil.
Pyongyang disse que considerará as inspeções e vigilância de seus navios em missão pacífica como "uma violação intolerável contra sua soberania" que será respondida com um ataque militar.
O regime comunista norte-coreano efetuou nesta segunda-feira seu segundo teste nuclear, e o Conselho de Segurança respondeu esse mesmo dia com uma condenação unânime e o aviso de que avaliará a imposição de sanções e uma nova resolução.
Rússia teme guerra nuclear
A Rússia está tomando medidas preventivas de segurança devido à preocupação com uma guerra nuclear na sua fronteira oriental, disse uma fonte oficial a agências de notícias na quarta-feira. Uma fonte não-identificada de segurança disse à Interfax que a tensão na península da Coreia poderia atingir as regiões mais a leste do país, onde a Rússia tem uma pequena fronteira com a Coreia do Norte.
"Surgiu a necessidade de um pacote apropriado de medidas preventivas", disse a fonte. "Não estamos falando em ampliar esforços militares, e sim de medidas caso um conflito militar, talvez com o uso de armas nucleares, exploda na península da Coreia."
reportagem do site g1.com.br do dia 27/05/2009
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