Já venho dizendo isso há algum tempo mas, volto a repetir: essa crise nos mostra que o Estado, desde a implantação do neoliberalismo (ou desde sempre?), sempre atendeu o interesse das grandes empresas e não da população.
Prova disso é a correria desesperada dos governos para tentar salvar os bancos desde a crise da bolha especulativa imobiliária que começou nos EUA em 2008 e se espalhou pelo mundo todo.
Na Europa, a Grécia foi o símbolo de como essa crise bateu forte em alguns países (embora, o problema da Grécia vem desde o estouro do seu orçamento para receber as olimpíadas), mas, outros países também sofreram os efeitos dessa crise, como a Espanha.
O país agora recorre junto a União Européia para conseguir uma ajuda bilionária para investir em seus bancos, muitos deles o governo acabou por comprar com a crise pois faliram quase que instantaneamente com a mesma.
Diante disso, não duvido que o título deste post vire uma indagação não só minha, como sua também. Embora, caro leitor, nós infelizmente sabemos a resposta da mesma.
A Espanha vai pedir 37 bilhões de euros aos fundos de resgate da União Europeia para sanar os bancos estatizados do país (Bankia, Novacaixagalicia, Caixa de Catalunya e Banco de Valencia), afirmou nesta segunda-feira (26/11) o ministro da Economia espanhol, Luis De Guindos.
"Para os bancos estatizados serão cerca de 37 bilhões de euros e 40 bilhões no total, cerca de 3,5% do PIB [Produto Interno Bruto]", disse Guindos durante reunião de ministros das Finanças do bloco, em Bruxelas.
"Para os bancos estatizados serão cerca de 37 bilhões de euros e 40 bilhões no total, cerca de 3,5% do PIB [Produto Interno Bruto]", disse Guindos durante reunião de ministros das Finanças do bloco, em Bruxelas.
Esse montante leva em conta a injeção de liquidez necessária ao programa de saneamento (bad bank) criado pelo governo para "limpar" o sistema financeiro espanhol de ativos tóxicos herdados com a explosão da bolha imobiliária na Espanha. Também abrange uma parcela de capital que precisará ser investida em bancos não nacionalizados, mas que requerem um fortalecimento de seus fundos próprios.
O ministro espanhol lembrou que a Comissão Europeia aprovará o plano de reestruturação dos bancos espanhóis, passo anterior ao desembolso de ajuda financeira previsto para dezembro. O governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy recebeu, em junho, sinal verde do Banco Central Europeu e da União Europeia para utilizar até 100 bilhões de euros de recursos dos fundos de resgate europeus, de forma a socorrer os bancos à beira da falência.
O ministro espanhol lembrou que a Comissão Europeia aprovará o plano de reestruturação dos bancos espanhóis, passo anterior ao desembolso de ajuda financeira previsto para dezembro. O governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy recebeu, em junho, sinal verde do Banco Central Europeu e da União Europeia para utilizar até 100 bilhões de euros de recursos dos fundos de resgate europeus, de forma a socorrer os bancos à beira da falência.
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