Com essa onda da sustentabilidade e da busca cada vez maior por formas de produção que não agridam ou causem impactos reduzidos ao meio ambiente, podemos citar a energia solar que pode ser uma das alternativas para substituir a energia nuclear, por exemplo.
Apesar de alguns defenderem que a energia nuclear também é limpa, há diversas controvérsias em relação a isso. A primeira delas diz respeito ao lixo radioativo produzido pelas usinas nucleares que não possuem outro destino a não ser a armazenagem, o problema disso é o "até quando" e o "quanto" de lixo tóxico se suportaria armazenar sem oferecer algum tipo de risco à saúde e ao meio ambiente. Outra questão já aponta para acidentes aos quais essas usinas estão expostas que podem variar desde falha humana a uma catástrofe natural, que pode causar prejuízos incalculáveis não só ao meio ambiente, mas também a vida.
A energia solar se apresenta como uma das alternativas a esse tipo de energia que, aliás, vem sendo condenada ao redor do mundo, mas tem eco substancial na Nova Zelândia que já chegou até a fazer os EUA assinarem um acordo para que navios nucleares não passem em domínios neozelandeses e até mesmo que testes nucleares deixem de ser feitos na região. Na contramão do movimento, países como a França e o Japão, que possuem extrema dependência desse tipo de energia, fazem o que podem para continuar a manter esse tipo de energia, pelo menos até uma ou várias outras serem capazes de substituir perfeitamente a produção nuclear energética por eles realizada.
E é exatamente aí que um dos problemas reside. Apesar de diversos tipos de energia limpa, como a eólica e até mesmo a solar, já terem sido criadas, as mesmas ainda não produzem energia suficiente para sustentar países como o Japão e a França, por exemplo, principalmente porque esse tipo de energia ainda não é produzida em escala industrial e, também, porque depende de fatores climáticos, no caso dos tipos de energia supracitados.
O ideal então seria a substituição gradativa para as energias limpas, respeitando, claro, as demandas energéticas de cada país, bem como suas especificidades físicas e climáticas, buscando conciliar as melhores fontes de energia limpa para cada lugar. Algo que seria praticamente utópico quando nos deparamos com as grandes empresas produtoras das atuais matrizes energéticas, com a falta de vontade política, influenciada notadamente pelo exemplo anterior, associado ainda a falta de incentivo a produção das energias alternativas em escala industrial, como a confecção de painéis solares em escala industrial, por exemplo.
Enquanto esse ideal de mundo encantado não ocorre, vamos comemorando pequenas vitórias como o fato da energia eólica já responder por alguma porcentagem da energia produzida em nosso país, com estimativas de se chegar a 20% com a produção de novos parques eólicos, principalmente no Nordeste do país, aproveitando os ventos alísios; ou até mesmo estudos na costa brasileira para descobrir a melhor região da costa para a produção de energia maremotriz; como também investimentos em energia solar em nosso país onde já até fora criado o primeiro condomínio que funciona totalmente a base de energia solar e que ainda exporta luz para a vizinhança.
Torçamos então para que esses projetos se multipliquem e que a utilização da energia limpa cresça cada vez mais no planeta. As nossas gerações, presentes e futuras, agradecem...
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