Ocorreu em nosso país, recentemente, uma reunião entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - sigla em inglês) "bloco" que reúne países emergentes de considerável projeção em seus continentes, o que igualmente vale para suas extensões territoriais, mesmo no caso da África do Sul.
Essa reunião serviu para estreitar laços entre os membros do grupo, onde, no caso brasileiro, laços com a China e a Rússia, que já eram próximos, aumentaram ainda mais, bem como criou-se uma proximidade maior com a Índia e a África do Sul através de acordos bilaterais assinados entre os países do grupo.
Chama também a atenção a criação de um banco por parte dos países membros que pode ser uma alternativa ao FMI, que ajudará os países no financiamento de projetos ou em caso de crise entre os membros do grupo.
Também pode ser, em menor escala, uma sinalização para uma dependência menor dos Estados Unidos, já que incentiva trocas comerciais maiores entre os países membros; atitude essa que pode até encontrar respaldo aqui no Brasil, cujo maior parceiro comercial se tornou a China que tomou esse posto exatamente dos EUA. Contudo, isso não significa um descarte aos EUA, mas apenas uma singela diminuição de dependência em relação a ele (mera hipótese).
Para a Rússia, pode até ser que seja uma pequena gota de alívio num oceano de sanções que o país vem sofrendo, liderado pelos EUA e pela UE pelo apoio que tem dado aos separatistas na Ucrânia.
Para a China é mais uma oportunidade de expandir suas parcerias comerciais e ampliar as já estabelecidas; o mesmo vale para a Índia e África do Sul.
O futuro dessa parceira entre os países parece prometer bons frutos para os envolvidos, mas os desembaraços desse "bloco" e como ele caminhará ainda são desconhecidos... Vamos observar para ver o que acontecerá...
Com informações da Carta Capital
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