terça-feira, 19 de julho de 2016

Mais um recorde negativo para o clima

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica divulgou este ano que tivemos o Junho mais quente da história moderna. 

As medições são feitas desde 1880 e alcançaram mais um recorde negativo: este foi o 14º mês seguido em que as médias térmicas foram quebradas, o período mais longo desde a série histórica. 

Como pode ser facilmente observado, o homem ainda continua agravando o efeito estufa (sim, nobre leitor, o homem não causa o efeito estufa, ele o agrava. O efeito estufa acontece naturalmente e é realizado pelo próprio planeta. Caso contrário a vida na Terra seria impossível) e as consequências se mostram cada vez mais negativas. 

Desde aumento do nível dos oceanos, passando por alterações climáticas e até o desaparecimento de países, o agravamento do efeito estufa, causado por atividades como as queimadas e a queima de combustíveis fósseis, pode ser ainda mais catastrófico para o nosso planeta se nada for feito. 

Cabe lembrar que o mundo sim corre o risco de acabar, porém o planeta ainda permanecerá aqui... (mundo refere-se ao aspecto cultural, ou seja, nós. Já o planeta refere-se ao aspecto físico) Então, surge com urgência a necessidade de enfrentarmos o problema de frente e não protelarmos como se simplesmente ele não existisse; até porque as gerações futuras dependem disso... 

Cada vez mais "armas" são criadas para combater este quadro. Desde painéis solares até a reciclagem, passando por programas públicos de proteção ao meio-ambiente, cada gesto conta por mais insignificante (nunca o é!) que seja. 

Contudo ainda é preciso mais. Ainda é preciso que os governantes passem a se debruçar sobre esses problemas sem colocar seus interesses à frente do planeta. De nada adianta termos um pensamento individualista para discutir algo de interesse coletivo mundial. 

Não à toa, as COPs andam a passos de tartaruga. E isso ocorre não apenas pela complexidade de um acordo que satisfaça a todos, mas também pela defesa dos interesses de cada país que, ao final das contas, acaba se sobrepondo ao acordo e, assim, sobre o propósito maior destas conferências. 

O resultado disso são notícias como as de hoje, onde recordes e mais recordes negativos são estabelecidos para as mudanças climáticas na Terra. Só esperamos que elas não precisem chegar ao ponto do irreversível para que algo de concreto e de impacto global seja feito, pois já não adiantará mais nada...

Com informações do Uol.

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