Mais um relatório da ONU vem alertar sobre as necessidades de uma mudança de postura global sobre o combate ao aquecimento global e seus efeitos.
Dessa vez, o relatório atenta para um abismo entre ricos e pobres ao enfrentar situações de extrema mudança climática por conta do aquecimento global. O mesmo aponta para um "apartheid climático" entre ricos (bem abastecidos e pagando para não passar pelos açoites do aquecimento global) e pobres que enfrentarão até mesmo a morte para tentar sobreviver às intempéries do clima em tempos de aquecimento global.
Contudo, fugindo deste cenário de "mais do mesmo" o relatório também aponta para a necessidade de não deixarmos a responsabilidade apenas para o setor privado, como praticamente tem acontecido nos últimos anos. Se acompanharmos a linha temporal das COPs, veremos que pequenos passos foram dados diante da urgente necessidade de medidas concretas para revertermos este cenário catastrófico.
Bem verdade que medidas importantes foram tomadas e muito se espera do Acordo de Paris, mas algo de efetivo deve e precisar ser feito. Do contrário, toda a COP se resumirá em representantes de Estado proferindo discursos apocalípticos sobre as mudanças climáticas, mas ausente de propostas concretas para tentar reverter este quadro.
Assim, de relatório em relatório, a ONU cansa de alertar sobre a urgência de medidas concretas para reverter esta situação, mas o aviso é encarado com muita seriedade por poucos e como "apenas mais um" para muitos. Nesse meio tempo, o planeta, em especial a população pobre, vai pagando o preço que está ficando cada vez mais alto...
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