Este blog do Professor Jhonatan do N. Perlingeiro tem a proposta de discutir assuntos atuais sob o ponto de vista geográfico além de mostrar a Geografia que existe fora das salas de aula. E-mail: geografia.contemporanea@yahoo.com.br
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Apagão até na descoberta da causa
EUA se mostra contrário ao programa nuclear iraniano
Cinema, Pipoca e Geografia! - Tempos Modernos
A França e "otras cositas mas"
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Apagão Carioca
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Fim da linha moderada ?
Infelizmente parece que a vertente palestina de caráter moderado no que tange as conversações com Israel para estar perto de seu fim, com a mudança de postura em Washington e o desânimo do líder da vertente moderada na Palestina que pretende renunciar ao seu cargo cujo mesmo ninguém pretende assumir, a vertente moderada parece se dissolver. Espero sinceramente que isto não aconteça pois infelizmente pode ser que voltemos a ter mais episódios escritos com sangue nesse conflito entre israelenses e palestinos pela "terra sagrada".
Em visita a Benjamin Netanyahu, Hillary Clinton elogiou o primeiro-ministro e pressionou os palestinos a voltar a negociar sem que Israel suspenda a ampliação de seus assentamentos na Cisjordânia ou a demolição de casas palestinas em Jerusalém.
Depois de tanto alarde da ex-primeira-dama sobre sua experiência em relações internacionais, durante a disputa pela candidatura democrata, é de estranhar o quanto ela pareceu surpresa com a reação negativa dos líderes árabes, a ponto de alterar o roteiro de sua viagem e ir ao Cairo dar explicações pouco convincentes. Todo o crédito de confiança dado por palestinos e outros árabes ao governo Obama foi desperdiçado e o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2009 pode entrar para a história como o responsável por jogar a última pá de cal sobre a esperança despertada pelos acordos de Oslo que renderam o Prêmio de 1993 a Shimon Peres, Yasser Arafat e Yitzhak Rabin.
Decepcionado com a mudança de atitude de Washington, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou que não se candidatará à reeleição, prevista para janeiro. Outros altos funcionários da Al-Fatah acrescentaram que ele deve renunciar em dezembro e que nenhum outro membro da organização aceitará ser presidente nas atuais condições.
Nesse caso, a Autoridade será dissolvida. Existe para negociar e organizar a criação de um Estado independente com base nas fronteiras de 1967, incluindo Jerusalém Oriental, ou com algum acordo de troca de territórios a partir dessa premissa, como foi previsto nos acordos de 1993. Se Israel e EUA não oferecem essa perspectiva com seriedade, mantê-la seria apenas alimentar uma ilusão impossível e poupar trabalho administrativo à ocupação israelense, enquanto se desmoralizam ante seu povo como colaboradores de Tel-Aviv.
Visto ser improvável uma mudança drástica de postura de Netanyahu e insustentável a posição em que Abbas e seus ministros foram postos, tudo indica que a Autoridade Palestina está a caminho de desaparecer formalmente, o que deixará Tel-Aviv e Washington sem um parceiro com quem negociar. Israel- terá de novamente fazer-se cargo da Cisjordânia, e o Hamas e outros grupos radicais absorverão tropas e militantes desiludidos com a via moderada.
O processo vai retroceder para onde estava antes de 1993. A Fatah considera retornar à Intifada e, como a continuação da colonização judaica na Cisjordânia inviabiliza o Estado palestino, o principal negociador de Abbas, Saeb Erekat, propõe desistir definitivamente da solução de “dois Estados” e lutar por um Estado único binacional. O que repõe o dilema que a direita de Tel-Aviv finge -ignorar: o “Grande Israel” com que sonha não é viável como democracia, pois nesse território os judeus logo serão minoria: meros 42% em 2020. Teria de ser uma ditadura, um apartheid condenado a uma guerra sem-fim.
Extraído de cartacapital.com.br
Brasil passará de 18º a 6º produtor mundial de petróleo
Publicado em 10 de novembro, o relatório World Energy Outlook 2009, da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), prevê que, em 2030, o Brasil, que em 2008 foi o 15º produtor mundial de petróleo com 1,9 milhão de barris diários, passará ao sexto lugar, com 3,4 milhões, atrás apenas de Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Irã e Canadá e à frente de EUA, China, México, Emirados, Kuwait e Venezuela.
Mesmo assim, a produção projetada para o Brasil representa um aumento médio de meros 2,9% ao ano. Não bastará se a demanda interna aumentar proporcionalmente à economia, que cresceria 4% ao ano, na estimativa conservadora do ministro Carlos Minc, e até 6%, conforme quer a ministra Dilma Rousseff. O País ainda precisa limitar o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gás carbônico e administrar suas reservas com cautela, para prevenir a escassez. Precisa, portanto, regulamentar e planejar com sabedoria a exploração e a aplicação dos recursos obtidos, inclusive em energia alternativa. Coisa muito mais importante do que dividir a pizza dos royalties, a única questão que certas mídias e certos políticos conseguem entender.
No mesmo dia da publicação do relatório, a oposição, em minoria na CPI da Petrobras, decidiu abandoná-la, o que permite encerrá-la com um relatório final em dez dias. Ao menos se poderá arquivar esse falso problema e concentrar a atenção da mídia e do público em questões energéticas sérias.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Tratado para o clima será adiado
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
É brincadeira uma coisa dessa...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Apagão
Extraído de msn.com.br
E a tensão geopolítica entre Colômbia e Venezuela ganha mais um capítulo
A Novela Honduras
Por Mario Naranjo e Gustavo Palencia
TEGUCIGALPA (Reuters) - O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, observava nesta quinta-feira com pessimismo um acordo firmado com o governo de facto diante do fracasso das tentativas de convocar o Congresso para uma sessão especial para votar sua restituição.
Depois de meses de negociações para voltar ao poder com apoio da comunidade internacional, Zelaya e o governo de facto concordaram na semana passada em formar um governo de união e deixar para o Congresso decidir se o deposto mandatário deveria retornar à Presidência.
Quarenta e um deputados zelayistas tentavam conseguir uma maioria simples para convocar uma sessão e reinstalar seu líder, mas não obtiveram o apoio de outras forças políticas no Congresso de 128 membros.
De acordo com um cronograma estabelecido pelos negociadores de Zelaya e do governo de facto, o governo de união deveria ser formado nesta quinta-feira. O líder deposto defende que deve ser restituído antes da designação dos funcionários do governo de união.
"Até a meia noite nós temos que esperar o cumprimento do acordo. Seria uma pena que um acordo aprovado por toda comunidade internacional não fosse cumprido", disse Zelaya à Televisión Nacional do Chile desde a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está abrigado.
O mandatário reconheceu anteriormente que faltavam poucas horas e que não via no horizonte "nenhum indício de que tenham interesse ou vontade política de cumprir com esses acordos".
Embora o prazo para formar o governo de unidade nacional vença nesta quinta-feira, o ex-presidente chileno Ricardo Lagos, chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), reconheceu que poderia levar um pouco mais de tempo para cumprir esse ponto do compromisso.
"Quem sabe possa haver um entendimento neste sentido, configurar um governo de união nacional e, desta maneira, começar a ter um avanço concreto neste conflito que já leva tanto tempo", disse Lagos em seu retorno ao Chile.
As negociações políticas ocorriam enquanto simpatizantes zelayistas se dirigiam ao centro de Tegucigalpa a fim de pressionar pela restituição do presidente deposto.
No centro de Tegucigalpa, a uns 200 metros de onde estavam os simpatizantes de Zelaya, uma bomba de baixa intensidade explodiu sem deixar feridos, informou a polícia.
Durante a madrugada, uma granada explodiu em uma rádio que apoia o governo de facto, causando ferimentos leves em um funcionário e danos materiais.
Enquanto isso, o Congresso hondurenho aguarda a opinião da Corte Suprema e do Ministério Público antes de decidir sobre a restituição do mandatário.
Em Washington, Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, insistiu que a solução da crise política, incluindo a restituição de Zelaya, está agora nas mãos dos hondurenhos.
Zelaya alertou que se não for restituído nesta semana, a comunidade internacional não reconhecerá as eleições de 29 de novembro, que foram convocadas antes de ele ser deposto.
(Reportagem adicional de Rodrigo Martínez e Antonio de la Jara em Santiago)