O Brasil passará de 18º a 6º produtor mundial de petróleo, contudo apesar de notícia poder causar certa euforia, deve-se ter cautela com isso pois agora por trás disto há que se ter um planejamento muito bem elaborado e consciente para que o Brasil não atinja a escassez .
Não é à toa que a Petrobras, avaliada em 207,9 bilhões de dólares, tornou-se a terceira empresa em valor de mercado das Américas, atrás só de ExxonMobil e Microsoft, e a quinta do mundo (depois, também, da PetroChina e do banco chinês ICBC), à frente da China Mobile, China Construction Bank, Wal Mart, Apple e Google, entre outras.
Publicado em 10 de novembro, o relatório World Energy Outlook 2009, da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), prevê que, em 2030, o Brasil, que em 2008 foi o 15º produtor mundial de petróleo com 1,9 milhão de barris diários, passará ao sexto lugar, com 3,4 milhões, atrás apenas de Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Irã e Canadá e à frente de EUA, China, México, Emirados, Kuwait e Venezuela.
Mesmo assim, a produção projetada para o Brasil representa um aumento médio de meros 2,9% ao ano. Não bastará se a demanda interna aumentar proporcionalmente à economia, que cresceria 4% ao ano, na estimativa conservadora do ministro Carlos Minc, e até 6%, conforme quer a ministra Dilma Rousseff. O País ainda precisa limitar o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gás carbônico e administrar suas reservas com cautela, para prevenir a escassez. Precisa, portanto, regulamentar e planejar com sabedoria a exploração e a aplicação dos recursos obtidos, inclusive em energia alternativa. Coisa muito mais importante do que dividir a pizza dos royalties, a única questão que certas mídias e certos políticos conseguem entender.
No mesmo dia da publicação do relatório, a oposição, em minoria na CPI da Petrobras, decidiu abandoná-la, o que permite encerrá-la com um relatório final em dez dias. Ao menos se poderá arquivar esse falso problema e concentrar a atenção da mídia e do público em questões energéticas sérias.
Publicado em 10 de novembro, o relatório World Energy Outlook 2009, da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), prevê que, em 2030, o Brasil, que em 2008 foi o 15º produtor mundial de petróleo com 1,9 milhão de barris diários, passará ao sexto lugar, com 3,4 milhões, atrás apenas de Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Irã e Canadá e à frente de EUA, China, México, Emirados, Kuwait e Venezuela.
Mesmo assim, a produção projetada para o Brasil representa um aumento médio de meros 2,9% ao ano. Não bastará se a demanda interna aumentar proporcionalmente à economia, que cresceria 4% ao ano, na estimativa conservadora do ministro Carlos Minc, e até 6%, conforme quer a ministra Dilma Rousseff. O País ainda precisa limitar o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gás carbônico e administrar suas reservas com cautela, para prevenir a escassez. Precisa, portanto, regulamentar e planejar com sabedoria a exploração e a aplicação dos recursos obtidos, inclusive em energia alternativa. Coisa muito mais importante do que dividir a pizza dos royalties, a única questão que certas mídias e certos políticos conseguem entender.
No mesmo dia da publicação do relatório, a oposição, em minoria na CPI da Petrobras, decidiu abandoná-la, o que permite encerrá-la com um relatório final em dez dias. Ao menos se poderá arquivar esse falso problema e concentrar a atenção da mídia e do público em questões energéticas sérias.
Extraído de cartacapital.com.br
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