É cada vez maior o número de fusões que vêm ocorrendo nos últimos anos. Em comparação ao ano passado, o número de fusões registradas até setembro já ultrapassa a marca de 2009. Esse fenômeno vem ocorrendo com cada vez mais frequência desde o advento da globalização. Com o mundo inteiro em contato e negociando a uma velocidade nunca antes vista, diversas empresas adotaram a fusão como forma de não entrar em falência ou até mesmo como forma de abarcar uma fatia maior do mercado. Mesmo que as fusões sejam excelentes jogadas para os empresários, como sempre os trabalhadores podem levar a pior nessa, pois com as fusões ocorrendo há também o risco de ocorrer o desemprego conjuntural que é causado pela conjuntura da empresa. Para melhor exemplificarmos isso, podemos tomar como exemplo a fusão Itaú-Unibanco através da seguinte linha de raciocínio: imagine uma rua onde haja agência dos dois bancos, ou seja, uma do Itaú e outra do Unibanco. Dada a fusão dos dois, não há a necessidade de se ter duas agências desses bancos nesta mesma rua, pois uma só já resolve. Sendo assim, os trabalhadores de uma dessas duas agências serão demitidos.
Não que seja regra que isso aconteça, mas o risco de acontecer é grande e são grandes os casos em que se chega as vias de fato.
O fato é que, com a globalização, o números de fusões se torna cada vez maior em um mercado que se tornou tão competitivo quanto agressivo e as empresas fazem o que podem para não sucumbir a isto e a conta disso quem paga, infelizmente são os trabalhadores.
SÃO PAULO (Reuters) - O volume financeiro com fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras nos primeiros nove meses de 2010 já supera o montante de todo o ano passado, informou a Anbima nesta quarta-feira.
De janeiro a setembro, houve 94 operações anunciadas, com um total de 144,8 bilhões de reais, o maior observado para o período de janeiro a setembro desde 2006, segundo a entidade. Esse volume é 61,8 por cento superior ao do mesmo período de 2009 e 21,7 por cento maior do que todo o ano passado.
Das dez maiores operações realizadas em 2010, quatro ocorreram no terceiro trimestre: a aquisição da participação da Portugal Telecom Vivo pela Telefônica por 18,2 bilhões de reais, a formação da Latam com os ativos da TAM e LAN, de 14,4 bilhões de reais, a operação entre o Grupo Oi e a Portugal Telecom, com 9 bilhões de reais, e a Oferta Pública de Aquisição de Ações da Net, adquiridas pela Embratel por 4,6 bilhões de reais.
O consolidado dos anúncios de fusões e aquisições realizados até setembro de 2010 demonstra o aumento, em volume, de aquisições de empresas brasileiras por companhias estrangeiras. Até o terceiro trimestre do ano, essas operações responderam por 32,9 por cento do volume total das fusões e aquisições anunciadas, enquanto que no mesmo período dos anos anteriores, esse percentual de participação havia sido de 9 por cento em 2009 e 13,3 por cento em 2008.
Extraído de msn.com.br
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