Nesta semana, o Brasil elegeu a primeira mulher a assumir o cargo máximo de nosso país, o de presidente da República.
Com a eleição de Dilma, podemos perceber que a ascensão dos governos de esquerda na América Laatina não era algo de caráter passageiro, tanto que teve sua continuação não só no Brasil, mas na Argentina, no Chile, na Venezuela, na Bolívia, etc (não vou discutir aqui como isso ocorreu em cada país, pois me interessa apenas o fato consumado) e que, pelo menos no nosso caso, a esquerda foi a responsável por reerguer o país diante do saque feito pelos governos anteriores que implementaram o neo-liberalismo por aqui.
Mas o fato que me chama a atenção e que não é isolado é a ascensão das mulheres ao poder. Michelle Bachelet no Chile, Cristina Kirchner na Argentina e agora Dilma Rousseff no Brasil vêm consolidando esse fenômeno que serviu como um grande trunfo para arrecadar eleitores bem como, e mais importante, para quebrar barreiras conservadoras que afastavam as mulheres da vida política.
Esse movimento ainda renderá bons frutos, aposto piamente nisso, pois acredito na força e na capacidade das mulheres.
E mesmo que digam que a Dilma governará à sombra do Lula, há controvérsias quanto a isso. Até porque, fosse ela ou fosse o Serra a assumir a presidência, nem um dos dois possui aquilo que o presidente Lula tinha de sobra: carisma e jogo de cintura. E, acreditem, isso faz uma falta enorme em se tratando de questões de cunho internacional e relações com outros países. Pode até ser que isso não prejudique o governo (realmente espero que não) mas, com toda certeza, não será da mesma forma que foi com Lula.
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