Enquanto URSS, a Russia protagonizou ao lado dos EUA, o maior "conflito" político-geográfico da história. Porém com o colapso da República Socialista em 1991, esse cenário se desfez como um castelo de cartas ao sabor do vento e a sua herdeira legítima, a Russia, se restringiu a penas a bases militares domésticas além de ter de enfrentar uma crise econômica daquelas.
Contudo, recuperada de certa forma da crise e reerguida a Russia resolveu buscar novas alianças estratégicas pelo mundo e assim tentar voltar a ter papel de destaque na geografia política mundial, algo que pode ser de fato concretizado se as bases que a Rússia pretende montar pelo mundo forem realmente levada a cabo pelo país.
Fato é que o gigante que ficou "adormecido" por um bom tempo, parece estar acordando de seu longo sono e se reerguendo.
MOSCOU (Reuters) - O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, disse na quinta-feira que seu país cogita instalar novas bases navais no exterior, a fim de ampliar o alcance global das suas Forças Armadas.
Nas décadas de 1970 e 80 - durante a era soviética -, Moscou possuía dezenas de bases navais na Europa, América Latina, África e Sudeste Asiático. Com a crise econômica que se seguiu ao fim da URSS, suas forças ficaram praticamente restritas a bases domésticas.
Vladimir Putin começou a reconstruir o poderio militar russo ao assumir a presidência do país, em 2000. No ano passado, fontes militares informaram à agência Itar-Tass que Moscou havia decidido estabelecer bases navais na Líbia e no Iêmen, além de ampliar suas instalações no porto sírio de Tartus.
'Eu não faria segredo de que temos certas ideias sobre o tema (de bases no exterior)', disse Medvedev numa reunião com militares, mostrada pela TV. 'Mas eu não as citaria em voz alta, por razões óbvias.'
Extraído de msn.com.br
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