Desde que foi construída Angra 1 sempre foi motivo de desconfiança para as pessoas apesar dos investimentos e do convencimento do governo na construção do projeto. Porém, tempos depois a usina veio apresentando inúmeras falhas, o que lhe rendeu o apelido de vaga-lume pois vivia "acendendo" e "apagando".
Pois é, parece que mais uma vez o vaga-lume voltou aparecer e em dose dupla: Angra 1 e Angra 2 apresentaram falhas e precisaram ser desativadas como mostra a reportagem abaixo.
É... me parece que o que se começa a construir em cima de uma falha geológica (!) sempre se mostrará uma falha constante... Por sorte aqui não ocorrem terremotos como o que ocorreu no Japão. Já pensou se ocorre por aqui e abala justamente a nossa usina que foi construída "sabidamente" em cima de uma falha geológica ?
Após o desligamento da usina nuclear Angra 2, na madrugada de segunda para terça-feira, o complexo nuclear em Angra dos Reis (RJ) enfrentou novos problemas na última noite. Devido a uma falha no medidor de pressão, foi a vez da usina Angra 1 ser retirada do Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a Eletronuclear, que opera o complexo, a falha ocorreu às 21h49 da noite de ontem e até agora não foi solucionada.
Para compensar a paralisação da usina Angra 1, cuja geração é de 625 megawatts (MW), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou o desvio de carga equivalente da Região Sul para o Sudeste. A Eletronuclear ainda não tem uma previsão oficial de religamento das duas usinas, mas o ONS prevê que a operação poderá ser concluída ainda hoje.
Ontem, o ONS havia determinado o aumento de geração de 600 megawatts (MW) em usinas termelétricas. Outros 700 MW seriam acrescidos ao sistema pelo aumento da geração de energia em hidrelétricas. A usina Angra 2 tem geração equivalente a 1.350 MW e está desligada desde às 3h25 da madrugada de ontem. O desligamento da unidade teve origem em problema detectado em uma turbina de alta pressão. Horas depois, a usina teve nova falha, na sinalização da chave de abertura em carga, o que inviabilizou a retomada das operações.
Extraído de msn.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário