Ta aí uma posição pra não se comemorar... Em relatório apresentado durante a COP 17 nosso país alcançou o sexto lugar em emissão de gases perdendo para China(1º), EUA(2º), Índia(3º), Rússia(4º) e Japão(5º).
O relatório foi feito em cima da emissão gerada pelo uso energético de cada país. Se eles contassem o desmatamento então quem sabe quantas posições não galgaríamos a mais...
Fato é que mais uma COP se realiza e provavelmente teremos mais uma rodada do jogo de empurra que se arrasta desde que COP teve início e onde vemos que as reuniões ao invés de tentarem resolver de fato os problemas ambientais do planeta, só causam atrito entre os países.
Enquanto os países ficarem mais preocupados com quem vai dar o primeiro passo para fazer algo efetivo pelo ambiente do que com uma forma de cada um fazer a sua parte pelo bem de todos do planeta, pode exitir até a COP 1000 que de nada adiantará...
(No link para esta reportagem que está ao final desta postagem há um infográfico sobre os efeitos possíveis das mudanças que podem ocorrer no clima do planeta por conta, entre outras coisas, dessa emissão excessiva de gases. Vale a pena conferir).
Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera
são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases
estufa publicado nesta quinta-feira (1) no qual o Brasil aparece na
sexta posição.
China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram a lista, seguidos
de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de acordo com a lista,
divulgada durante a COP 17, negociações climáticas da Organização das
Nações Unidas (ONU) em Durban, África do Sul.
Os primeiros dez países da lista são responsáveis por dois terços das
emissões globais, acrescentou o documento, copilados pela empresa
Maplecroft, da Grã-Bretanha, especializada em análise de risco. Três dos
seis maiores emissores são gigantes emergentes que demandam energia e
desenvolvem suas economias a uma velocidade vertiginosa.
Em desenvolvimento
A China, que superou os Estados Unidos alguns anos atrás no topo da lista, produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e), uma medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases aprisionadores de calor, como metano e óxido nitroso.
O método de cálculo utilizado combinou números de 2009 para o consumo de energia com números estimados para 2010.
A maioria das emissões dos países é de dióxido de carbono, graças à
enorme demanda de energia. O uso de energias renováveis está aumentando,
mas continua pequeno em comparação com o de combustíveis fósseis.
A Índia produziu 2.272,45 megatoneladas de CO2e, parte significativa de
metano gerado na agricultura. "Embora o uso per capita de energia na
China e na Índia seja relativamente baixo, a demanda em geral é muito
grande", explicou Chris Laws, analista da Maplecroft. "Quando combinado
com o alto uso de carvão e outros combustíveis fósseis, isto resulta em
grandes emissões nos dois países", acrescentou.
A produção brasileira, de 1.144 megatoneladas derivados do uso
energético, seria significativamente maior se o desmatamento fosse
levado em conta.
De acordo com informações do Prodes, divulgadas em outubro passado pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a região denominada
Amazônia Legal perdeu no ano passado 7 mil km² de sua cobertura vegetal
original. O índice é o menor desde que a medição foi iniciada, em 1988.
Potências
Entre as economias avançadas, os Estados Unidos - o primeiro país em emissões per capita entre as grandes potências - produziram 6.539 megatoneladas de CO2e. A Rússia, com 1.963 megatoneladas, ficou em quarto. Suas emissões caíram após a derrocada da União Soviética, mas espera-se que subam.
No Japão, onde a geração é de 1.203 megatoneladas de CO2e, os temores
de segurança com relação à energia nuclear levaram a uma maior
dependência em combustíveis fósseis, e um pico em emissões de carbono,
disse Laws. Ele destacou, no entanto, que o governo japonês anunciou sua
intenção de preencher a lacuna energética com fontes renováveis.
"É improvável que a tendência de aumento das emissões de gases efeito
estufa seja mitigada em médio e longo prazos", relatou. O índice dos 176
países, com base nos níveis anuais de emissões de gases de efeito
estufa, combina dados sobre as emissões de CO2 de uso energético e
emissões de gases não CO2. Os dados vieram de várias fontes, entre elas a
Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
Extraído de G1.com.br.
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