Parece notícia do Sensacionalista, mas não é.
Esta semana foi publicada uma denúncia feita por um sindicato norte-americano na qual trabalhadores de uma montadora seriam obrigados a usar fraldas geriátricas para que possam produzir mais já que, neste caso, não haveria a necessidade de pausas para ir ao banheiro, não interrompendo assim a produção.
Investigando mais afundo, foram descobertas em outras empresas as mesmas práticas. Em alguns casos a pausa até existe, mas se limita ao número de duas... Por semana!.
De dar inveja a qualquer Taylorista, não?
Em pleno século XXI, vemos práticas trabalhistas ainda medievais ou talvez até com requintes de crueldade piores, pelo menos das que temos conhecimento porque são denunciadas. Se pararmos para pensar nas que nem conhecemos e do que o ser humano é capaz...
Para combater este tipo de violência contra os trabalhadores é preciso que as empresas sejam fiscalizadas, que ações sejam feitas de forma eficiente, que normas rigorosas sejam criadas e obedecidas para que se garanta pelo menos o mínimo de condições dignas para o trabalhador desenvolver suas atividades.
Infelizmente, a realidade parece estar longe disso. Sejam países centrais, emergentes ou periféricos, os casos de condições de trabalho precárias ou até mesmo degradantes como é o caso citado, mostram o quão frágil é a fiscalização em cima de empresas que, com certeza, não ousariam praticar tais atos se eficientes fossem os órgãos responsáveis por fiscalizar suas condutas.
Casos como esse são um grão de areia em meio ao deserto, mas esperamos que as denúncias continuem numa proporção maior do que os casos de abuso. Assim, quem sabe, poderemos coibir práticas deploráveis como essa que humilham o trabalhador.
Com informações da Revista Fórum.
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