Após registros de chuvas intensas nos Estados de SP, onde tem chovidos a mais de 40 dias sem cessar, e MT e diversas fatalidades que ocorreram em decorrência disso como enchentes e deslizamentos que levaram a morte de pessoas e várias outras a perda de suas moradias um novo problema aparece, a Dengue. Com as chuvas intensas ocorridas o acúmulo de águas se faz quase inevitável, levando assim a grandes possibilidades para a ocorrência de surtos de dengue nos dois Estados.
Espero que isso seja rapidamente solucionado para que não haja mais pessoas sofrendo depois de toda essa situação de enchentes e deslizamentos...
Após um período de chuvas intensas, municípios do interior paulista e da região Centro-Oeste do País registram uma explosão de casos de dengue nos primeiros 35 dias do ano. Somente em São José do Rio Preto, a 440 km de São Paulo, foram notificados até agora mais contágios do que em todo o ano passado. São 1.583 pessoas infectadas desde janeiro, contra 1.231 nos 12 meses de 2009.
A epidemia acontece após a cidade ser atingida por fortes chuvas que provocaram enxurradas e inundações e ao menos duas mortes ao longo do mês passado. Até o momento, de acordo com a Secretaria da Saúde do município, foram confirmados quatro casos de febre hemorrágica e dois de complicações da doença, mas não há registro de mortes.
Segundo Luciano Garcia Lourenção, coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, mudanças climáticas e ambientais contribuíram para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. O clima úmido e quente fez com que chovesse na região praticamente todos os dias desde outubro. A incidência do vírus tipo 1, que não circulava no município desde os anos 1990, também elevou os índices, já que afetou a população mais suscetível.
Ribeirão Preto, a 313 km da capital, também enfrenta transtornos com a dengue. O município confirmou até agora 804 casos da doença desde o primeiro dia do ano. A preocupação com a proliferação do mosquito levou a prefeitura a anunciar que moverá ação contra proprietários de imóveis que impedirem a vistoria dos agentes de saúde em suas casas.
O aumento do número de infectados não acontece apenas em São Paulo, um dos dez Estados do País que fecharam 2009 com mais casos da doença do que no ano anterior. Em Mato Grosso, 11 pessoas já morreram em decorrência da doença, o que deixou o Estado em alerta. Desde o começo do ano, a Secretaria da Saúde local já registrou 9.209 infecções, número 729% superior ao do mesmo período do ano passado – quando houve 1.399 notificações. A situação ocorre também em razão das chuvas que atingem a região desde abril do ano passado – nos primeiros meses de 2009 houve pouca chuva no Estado e, por isso, os índices deste ano explodiram.
Desde abril, porém, a incidência da dengue tipo 2, que não circulava havia dois anos em Mato Grosso, e vitimou crianças e idosos. Em 2009, 60 mil pessoas foram infectadas e 53 pessoas morreram.
Neste ano, o governo estadual já registrou 264 casos graves da doença até o último dia 3. Todos os municípios de Mato Grosso estão em alerta para possíveis surtos – 26 deles correm risco de epidemia.
No vizinho Mato Grosso do Sul foram confirmados em janeiro 427 casos, mas já há mais de 4.000 suspeitas. Duas mortes ocorridas em Campo Grande são investigadas.
Respostas
Para combater a situação, o governo mato-grossense anunciou ter realizado durante a semana sobrevoos de helicóptero sobre bairros da capital, Cuiabá, e Várzea Grande, para identificar possíveis focos do mosquito. A ideia, segundo a Secretaria da Saúde, é "sensibilizar" a população. Foram identificados locais com caixas d’água destampadas, terrenos com entulho e lixos que acumulam água. Alguns municípios contam a ajuda de homens do Exército para o trabalho de prevenção.
Em Rio Preto, a prefeitura contratou temporariamente 235 pessoas para ajudar os 393 agentes de saúde do município na busca de criadouros. Entre outras medidas, criou um Disque Dengue e anunciou um "arrastão" a ser realizado no final de semana.
Extraído de ig.com.br
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