Foi capturado na França o líder do grupo ETA da Espanha. O grupo é tido como terrorista mas vale aqui fazer uma ressalva: o grupo começou de forma pacífica como uma forma de protesto contra a ditadura do governo de Francisco Franco, mas foi violentamente reprimido; o que levou o grupo a se utilizar de armas.
Três membros do grupo ETA, incluindo o chefe de seu aparato militar, foram detidos na localidade francesa de Cahan, na Normandia, segundo informou neste domingo o Ministério do Interior da Espanha.
Ibon Gogeascoechea, considerado pelas autoridades o líder máximo da organização armada, estava foragido desde 1997 e era integrante do chamado K-KATTU, núcleo do ETA que pretendia desfechar um atentado na inauguração do Museu Guggenheim, de Bilbao, no País Basco, da qual iam participar o rei e a rainha da Espanha.
Os outros dois detidos são Beinat Aguinagalde -- suposto autor dos assassinatos do vereador socialista Isaías Carrasco e do empresário Iñaki Uría -- e Gregorio Jiménez, membro do comando encarregado do transporte dos foguetes que o grupo pretendia usar contra o ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar.
A operação de captura foi realizada pela Guarda Civil da Espanha e a polícia francesa em uma residência rural da localidade normanda, segundo o ministério. As autoridades espanholas informaram ainda que a casa tinha sido alugada com documentos falsos e seus moradores tinham um veículo com placas frias.
Na revista da casa e do veículo foram encontradas três armas curtas, documentos e material de informática.
Gogeascoechea, de 55 anos, estava na organização havia 13 anos e vivia clandestinamente na França, onde se consolidou como responsável pelo aparato militar e líder máximo depois de sucessivas prisões dos dirigentes anteriores do ETA, Garikoitz Aspiazu, Aitzol Iriondo e Jurdan Martitegui, realizadas no período de um ano e meio.
A cooperação das autoridades da França e Portugal com a Espanha resultou um total de 30 prisões de supostos membros do ETA desde 1o de janeiro de 2010, de acordo com dados do ministério. Segundo o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, essas detenções enfraqueceram o grupo.
Extraído de msn.com.br
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