Dois países que já entraram em conflito armado agora voltam ao cenário mundial desta vez em um "conflito diplomático". Argentina e Inglaterra que nos anos 80 protagonizaram a guerra das malvinas - guerra entre os dois países pela disputa da soberania das Ilhas Malvinas que foi vencidas pelos ingleses - e desde então o arquipélago pertence aos ingleses. Contudo os argentinos nunca admitiram isso e agora essa "disputa" volta à cena tudo por causa de uma exploração petrolífera dos ingleses no Atlântico Sul, local onde fica o arquipélago das Malvinas, na qual os nossos hermanos acham um ato de colonialismo e em virtude disso pedem a ONU que a soberania das Malvinas seja dos argentinos e não mais dos ingleses. O fato ganhou repercussão e apoio dos países latino-americanos em uma reunião entre os mesmos e os países caribenhos.
Sinceramente, não acredito que se trate de um caso de "repatriar o que foi perdido" mas sim de uma chance de abocanhar as riquezas do lugar, principalmente o petróleo que pode recuperar a Argentina da crise em que o país vive. Acho que essa questão acabará ficando o dito pelo não dito já que a ONU é sempre a favor dos ditos desenvolvidos, mas é esperar para ver o que acontecerá nessa novela que com certeza renderá muito capítulos.
Sinceramente, não acredito que se trate de um caso de "repatriar o que foi perdido" mas sim de uma chance de abocanhar as riquezas do lugar, principalmente o petróleo que pode recuperar a Argentina da crise em que o país vive. Acho que essa questão acabará ficando o dito pelo não dito já que a ONU é sempre a favor dos ditos desenvolvidos, mas é esperar para ver o que acontecerá nessa novela que com certeza renderá muito capítulos.
O presidente mexicano, Felipe Calderón, anfitrião do encontro, revelou que as autoridades presentes aprovaram "uma declaração na qual os chefes de Estado e de governo reafirmam seu apoio aos legítimos direitos da República Argentina na disputa de soberania com a Grã-Bretanha na questão das Malvinas".
Além deste texto, informou Calderón, haverá outro abordando de maneira específica "a exploração de hidrocarbonetos na plataforma continental" do Atlântico Sul, onde está situado o arquipélago.
Buenos Aires e Londres, que em 1982 já travaram uma guerra pela soberania das ilhas, voltaram a se desentender recentemente depois que a Grã-Bretanha decidiu prospectar petróleo em uma área ao norte do arquipélago. As Malvinas estão sob ocupação britânica desde 1833.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que está em Cancún, agradeceu aos colegas e disse que seu governo não atua motivado por um capricho, mas com base em "um imperativo constitucional".
De acordo com ela, brigar pela soberania das ilhas é, no fundo, "um exercício de autodefesa" da região. "A questão das Malvinas não tem a ver apenas com uma disputa de soberania, mas com o que foi a história da região, e talvez do mundo, nos últimos dois ou três séculos", afirmou.
Cristina, que foi ao México com a intenção de pedir auxílio aos governos da região na nova disputa com os britânicos, ouviu importantes declarações de apoio.
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse durante sua intervenção que o país respalda a Argentina de maneira "incondicional". Michelle Bachelet, por sua vez, ressaltou que o Chile "não apenas apoia a irmã República Argentina, mas acompanha a reivindicação do país junto ao Comitê de Descolonização da ONU".
Evo Morales, que governa a Bolívia, e seu colega venezuelano, Hugo Chávez, também se somaram ao coro favorável a Buenos Aires. Chávez criticou o envio da plataforma Ocean Guardian, que começou a trabalhar na prospecção de petróleo na região das Malvinas nesta segunda-feira. Para ele, a medida é uma "grosseira demonstração do velho colonialismo".
"Estamos vendo em nosso continente alguns restos do colonialismo, e por isso é tão importante que trabalhemos, mesmo com diferenças, pela verdadeira unidade da América Latina e do Caribe", disse.
"Já é hora de que as Malvinas voltem para as mãos de seus verdadeiros donos, que são os argentinos", afirmou, por sua vez, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
Extraído de ig.com.br
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