sábado, 29 de maio de 2010

Será Mesmo ?

Na última quinta-feira a casa-branca apresentou sua nova estratégia de Segurança Nacional. A mesma parece se afastar do discurso do antigo presidente, em alguns pontos como a busca de alianças para resolução de conflitos ao invés do unilateralismo de Bush, mas também mantém ponto em comum com o antigo regime, como não abrir mão de seu poderio militar bélico (um dos fatores de sua influência no exterior).

Enfim, no papel a nova estratégia propõe uma mudança de postura em relação ao antigo governo, mas será que ela será cumprida ?


Washington, 27 mai (EFE)- A Casa Branca apresentou nesta quinta-feira sua nova Estratégia de Segurança Nacional, que coloca o conflito armado como último recurso e se distancia assim da doutrina da guerra preventiva e do unilateralismo estabelecido por George W. Bush.

Em seu lugar, a nova estratégia, de 52 páginas, enfatiza a colaboração com os países aliados e o fortalecimento das instituições internacionais como ferramentas para resolver os conflitos.

"Nosso foco é uma estratégia que amplie nossas fontes de influência no mundo e nos permita usá-las para fazer frente aos desafios do século XXI", afirmou o vice-conselheiro nacional de segurança do presidente Barack Obama, Ben Rhodes.

A Estratégia de Segurança Nacional, a primeira do presidente Obama, é um documento que o Governo americano emite no começo de cada mandato, por exigência do Congresso, e fixa as prioridades diplomáticas e defensivas do país.

A nova estratégia põe ênfase na cooperação internacional e no desenvolvimento de alianças e abandona assim o unilateralismo declarado pelo presidente anterior, George W. Bush, em sua doutrina da guerra preventiva exposta em 2002.

Segundo Rhodes, esta mudança representa "um giro de 180 graus" para fazer frente a desafios como o terrorismo internacional e o doméstico, assim como a mudança climática e a proliferação nuclear.

"Vamos alimentar a cooperação para resolver os problemas globais com o apoio de nossos aliados", indicou Rhodes, que acrescentou que também se dará a prioridade ao aprofundamento das relações com potências emergentes como China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul.

O documento também coloca ênfase na luta contra o terrorismo, especialmente contra os radicais enraizados nos Estados Unidos, depois que o Governo detectou uma série de incidentes protagonizados por extremistas nascidos ou residentes no país.

Segundo a Casa Branca, trata-se da primeira estratégia de segurança nacional que integra a segurança interna dentro de sua estratégia global.

O documento menciona especificamente à rede terrorista Al Qaeda como o grande inimigo dos EUA e assinala também os programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã.

A Administração "levará o combate" contra os extremistas "ali onde eles tramam seus planos e treinam, no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália e além", indicou na quarta-feira o assessor na luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brennan.

Apesar de tudo, os EUA não renunciam sua supremacia militar, considerada uma das bases de sua estratégia e imprescindível como fator de influência no exterior.

A nova tática considera também o bem-estar econômico como um dos pilares para garantir a segurança do país e advoga por uma "nova base" mediante o aumento do uso de energias limpas e a redução do déficit fiscal.

Mas também quer promover o bem-estar econômico fora do país, já que é certo que "golpes à economia global podem precipitar o desastre", assinala o documento.


Extraído de msn.com.br

Centro-Sul Lidera Desmatamento

Avanço das cidades, avanço das fronteiras agrícolas, extração de madeira... Todos esses motivos dentre outros levam ao desmatamento da Mata Atlântica, que ocorre desde os tempos do "descobrimento" do nosso país.

Desmatamento esse que além de levar a perda de espécies de animais e plantas ainda contribui para o envio de gases do efeito estufa (GEE) para atmosfera, aliás as queimadas são a principal vilã em nosso país do envio desses gases a atmosfera.

Quando será que vamos aprender...

A sexta edição do "Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica" revelou que, de 2008 até maio de 2010, dos nove Estados analisados, os que possuem desflorestamento mais crítico são Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, que perderam 12.524, 2.699 e 2.149 hectares, respectivamente. O atlas foi divulgado hoje pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), compreendendo a análise de 94.912.769 hectares.

Aos números do desflorestamentos dos Estados já citados somam-se outros 1.897 hectares no Rio Grande do Sul, 743 em São Paulo, 315 no Rio de Janeiro, 161 em Goiás, 160 no Espírito Santo e 154 no Mato Grosso do Sul, totalizando 20.867 hectares de floresta nativa cortada. No que se refere ao desmatamento dos ecossistemas costeiros, dos nove Estados avaliados, São Paulo foi o único a perder 65 hectares de vegetação de restinga.

Em Minas Gerais, o índice de desmatamento anual aumentou em 15% - no último levantamento, era de 10.909 hectares, e os dados de 2008-2010 revelam desmatamento de 12.524 hectares. Minas possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 ha) cobertos pelo Bioma Mata Atlântica. Agora restam apenas 9,64%, ou 2.624.626 hectares, no Estado. "Minas Gerais teve 80% de sua área avaliada, o que pode levar o número de desmatamento a ser ainda maior", explica Flávio Ponzoni, em release divulgado pelo S.O.S.

No Paraná, apesar de o desflorestamento ainda continuar, o ritmo anual diminuiu em 19%: de 3.326 hectares no período de 2005-2008 para 2.699 hectares no período de 2008-2010. O Paraná possuía 98% de seu território (ou 19.667.485 hectares) no Bioma Mata Atlântica, e agora possui 10,52% (2.068.985 hectares). Foi avaliada 90% da Mata Atlântica nativa no Estado.

Santa Catarina diminuiu o índice de desmatamento em 75%: de 8.651 hectares, o desflorestamento caiu para 2.149 hectares. Santa Catarina está inserido 100% no Bioma Mata Atlântica (9.591.012 hectares), e hoje restam apenas 23,37%, ou 2.241.209 hectares.

Já o Rio Grande do Sul desflorestou 83% a mais - passou de 1.039 hectares/ano no período de 2005-2008 para 1.897 hectares. O Estado possuía 48% do seu território (ou 13.759.380 hectares) no Bioma, e hoje restam apenas 7,31% (1.006.247 hectares).

Áreas críticas
De acordo com o SOS, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo são áreas críticas para a Mata Atlântica pois são os Estados que mais possuem remanescentes florestais em seus territórios e acabam trazendo grandes desmatamentos em números absolutos.

"No caso de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, é preciso que os governos federal e estaduais atuem firmemente, acompanhados sempre de perto pela sociedade, para diminuir e até zerar estes números pensando em políticas públicas para valorizar a floresta e que promovam o desenvolvimento de negócios que sejam aliados à conservação, como o turismo sustentável, assim como invistam em educação ambiental", reforça Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica.

Cidades
O estudo também mapeia a situação nos municípios. E, novamente, o Estado de Minas Gerais é o campeão em desmatamento. Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, ambos na região do Jequitinhonha, perderam 3.255 e 1.944 hectares, respectivamente. Águas Vermelhas, no norte mineiro, perdeu 783 hectares. Em seguida aparecem o município de Pedra Azul, também na região do Jequitinhonha, que desmatou 409 hectares, e São João do Paraíso, na região do Norte de Minas, que suprimiu 342 hectares.

"Os desmatamentos nestes municípios e outros dessa região se concentraram nos limites do Cerrado e Caatinga, especialmente nas Matas Secas, para expansão da agropecuária e do carvão vegetal para siderurgia. É necessário que o uso do carvão vegetal seja regulamentado com florestas plantadas dentro dos critérios da certificação de produtos florestais, a exemplo do FSC", afirma Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS.

Em São Paulo, dos 743 hectares de desflorestamento, 422 estão no Vale do Ribeira. "Observamos alternações nessas unidades. Foram 116 hectares entre Caneia, Iguape e Peruíbe. Isso é um alerta para os governos federal e do Estado para intensificar o trabalho da gestão dessas unidades para não ter alterações em áreas já protegidos por lei", disse Marcia, em coletiva online.

"Na Jureia, vimos um assentamento do governo do Estado que vem promovendo esse desmate, com plantio de bananais. No caso do Vale do Ribeira, os bananais estão se ampliando. É uma ação urgente que precisa ser feita. A Jureia é emblemática do SOS", afirmou Mantovani.

Ambos cobraram atuação firme dos prefeitos, para que não fiquem à espera só da ajuda dos governos do Estado e Federal. "O município de Teresópolis criou um parque municipal de 4 mil ha. O poder público local pode proteger, sem esperar o governo federal. O próprio prefeito pode tomar atitude positiva", disse Marcia.


Extraído de ig.com.br

Última Cartada ?

Segundo o presidente iraniano o acordo feito com o Brasil e a Turquia foi uma concessão máxima ao Ocidente e que por isso Rússia e EUA devem aceitar o acordo pois oportunidade como está não haverá novamente.

Estaria o presidente iraniano tentando dar sua última cartada "forçando a barra" com esse discurso ?

O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad afirmou nesta quarta-feira que os Estados Unidos e a Rússia devem apoiar o acordo sobre a troca de combustível nuclear acertado com Brasil e Turquia, classificando-o de última oportunidade para resolver seu conflito com as grandes potências.

"A declaração de Teerã (sobre um acordo de troca de combustível) constitui a melhor oportunidade. Demos um grande passo à frente e dissemos algo muito importante. Já não existem mais desculpas", afirmou Ahmadinejad em uma declaração por televisão, dirigindo-se aos líderes americano e russo.

O presidente Barack Obama deve saber que, "se não aproveitar esta oportunidade, os iranianos certamente não lhe darão outra", afirmou Ahmadinejad.

"Concessão máxima"

O Irã afirmou na última terça-feira que a proposta de acordo apresentada à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para obter combustível nuclear enriquecido no exterior é uma "concessão máxima" que mostra que o país está pronto para dar início a um novo capítulo de cooperação com o Ocidente.

O embaixador iraniano na AIEA pediu ao Conselho de Segurança da ONU que responda positivamente à carta formalizando a proposta, entregue na segunda-feira.

Ali Asghar Soltanieh falou com a BBC no dia em que a carta – com os detalhes do acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia - foi entregue à agência nuclear da ONU. O enviado do Irã à AIEA disse que esta é uma "concessão máxima" e pediu ao Grupo de Viena que “aproveite esta oportunidade única” para negociar os detalhes técnicos do acordo.

Mas algumas potências ocidentais afirmam que o acordo veio tarde demais e os países membros do Conselho de Segurança da ONU esboçaram, na semana passada, um novo pacote de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear.

Acordo com Brasil e Turquia

Brasil e a Turquia mediaram um acordo na última semana em que o Irã concordou em enviar parte de seu urânio de baixo enriquecimento ao exterior em troca de combustível para um reator de pesquisa médica. A primeira leva está programada para chegar na Turquia dentro de um mês.

O acordo prevê a troca de 1,2 tonelada de urânio com baixo grau de enriquecimento (3,5%) do Irã por urânio com grau maior de enriquecimento (20%) vindo do exterior para ser usado como combustível em um reator nuclear em Teerã, construído anos atrás pelos Estados Unidos para pesquisas médicas.

O acordo foi inicialmente sugerido como forma de permitir à comunidade internacional o acompanhamento do material nuclear que o Ocidente suspeita ser para a construção de armas nucleares no Irã.

Apesar do acordo, Washington circulou um esboço da resolução de sanções, acordado por todos os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU depois de meses de negociações.

As novas sanções teriam como alvo os bancos iranianos e um pedido para inspecionar navios suspeitos de transportar carga relacionada aos programas nucleares e de mísseis do Irã.

O Irã diz que seu programa de desenvolvimento nuclear tem o objetivo de produzir energia para uso civil, mas autoridades americanas e europeias revelaram atividades que não parecem relacionadas à simples produção de eletricidade, afirmando que Teerã não cumpriu com obrigações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear para permitir inspeções a todas suas instalações nucleares.


Extraído de ig.com.br

...Venta Cá

Depois da crítica iraniana ao governo russo foi a vez deste último rebater as acusações do primeiro em relação a adesão as sanções propostas pelos EUA.

A resposta foi embasada no argumento de que a Rússia não é nem pró-americana e nem pró-iraniana e que o governo russo visa apenas os interesses da nação russa (saiu pela tangente na resposta para o Irã, mas está implícito que está de "acordo" com os EUA,  pelo menos assim acredito)

MOSCOU (Reuters) - O assessor chefe de política externa do Kremlin disse na quarta-feira ao presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que deve abster-se de fazer "demagogia política", depois de Teerã ter criticado a Rússia por apoiar novas sanções contra o Irã.

O desentendimento público se deu depois de Ahmadinejad ter repreendido a Rússia por ceder à pressão dos EUA pela adoção de novas sanções contra Teerã e ter aconselhado o chefe do Kremlin, Dmitri Medvedev, a ser mais cauteloso.

Mas o assessor chefe de política externa de Medvedev, Sergei Prikhodko, fez pouco caso da crítica, dizendo que a Rússia não é nem pró-EUA nem pró-Irã e que a política de Moscou é regida pelos interesses nacionais russos.

"Nunca ninguém conseguiu preservar sua autoridade recorrendo a demagogia política", disse Prikhodko em comunicado. "Estou convencido disso. A própria história de mil anos do Irã é prova disso."

"A Federação Russa é regida por seus próprios interesses de Estado de longo prazo. Nossa posição é russa: ela reflete os interesses de todos os povos da grande Rússia e não pode ser nem pró-americana nem pró-iraniana."

Em uma repreensão clara à República Islâmica por não ter acalmado os receios suscitados por seu programa nuclear, Prikhodko disse que a Rússia não pode aceitar incoerência e falta de transparência na resolução de questões mundiais de grande importância.

"Qualquer imprevisibilidade, qualquer extremismo político, ausência de transparência ou incoerência na tomada de decisões que afetam e dizem respeito a toda a comunidade mundial é inaceitável por nós", disse ele.

"Seria bom que aqueles que hoje falam em nome do sábio povo do Irã... tomassem nota disso", afirmou Prikhodko.

Extraído de msn.com.br

Vento Que Venta Lá...

O presidente do Irã se mostrou ressentido com a Rússia pela mesma ter segundo palavras do presidente "cedido a pressão norte-americana".

De fato o Irã ao longo desta questão nuclear vinha buscando "apoio" em países como a Rússia que se mostravam reticentes quanto a aplicação de sanções ao Irã pelo EUA (que parece que quer fazer disso sua política externa de governo) e a adoção do governo russo a um possível esboço de sanções contra o Irã parece ter soado como um golpe.

TEERÃ (Reuters) - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta quarta-feira que o apoio da Rússia a novas sanções da ONU contra o Irã é inaceitável e pediu que o presidente russo, Dmitry Medvedev, repensasse seu apoio à posição de Washington.

O Irã foi desprezado pela Rússia e pela China na semana passada quando, horas depois de ter oferecido enviar parte de seu urânio enriquecido ao exterior, Washington anunciou que todos os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU haviam apoiado um esboço para novas sanções.

Fazendo uma rara crítica ao governo russo, Ahmadinejad usou um discurso televisionado para criticar Medvedev que, segundo ele, tinha se curvado diante da pressão norte-americana para apoiar as sanções que estão em andamento.

"Se eu fosse o presidente russo, quando tomasse decisões sobre assuntos relacionadas à uma grande nação (o Irã)... eu agiria com mais cautela, eu pensaria mais", disse Ahmadinejad.

"A nação iraniana não sabe: eles (os russos) são nossos amigos e vizinhos? Eles estão conosco ou estão buscando outra coisa?"

Ele acrescentou que a Rússia não deveria apoiar países que "estiveram contra nós, demonstraram animosidade contra nosso país por 30 anos", numa referência aos Estados Unidos, país que vem liderando uma iniciativa diplomática mundial por novas sanções.

"Isso não é aceitável para a nação iraniana. Espero que eles prestem atenção e tomem medidas de correção."

"Tenho esperança de que os líderes e as autoridades russas prestarão atenção a essas palavras amistosas e tomarão medidas de correção e não levem a nação iraniana a classificá-los entre seus inimigos históricos", disse Ahmadinejad.

O presidente iraniano disse que a troca de combustível nuclear acordada com a Turquia e o Brasil na semana passada e apresentada à Agência Internacional de Energia Atômica na segunda-feira era uma "oportunidade histórica" para pôr fim ao impasse com o Ocidente sobre o programa nucelar iraniano que o presidente dos EUA, Barack Obama, deveria aproveitar.

"É improvável que no futuro a nação iraniana dará uma nova oportunidade ao sr. Obama", disse.

Washington e muitos países europeus estão preocupados que o enriquecimento de urânio do Irã tenha como objetivo o desenvolvimento da capacidade de produção de armas nucleares. O Irã afirma que o objetivo é puramente pacífico e diz que o país tem um direito soberano de buscar tecnologia nuclear.

Críticos no Ocidente do acordo com a Turquia e o Brasil dizem que o Irã ainda teria material suficiente para construir uma bomba, se for altamente enriquecido.


Extraído de msn.com.br

Novo Governo... Velhas Práticas...

O governo russo recentemente criticou os EUA pela implantação de mísseis na Polônia alegando que isso poderia abalar a confiança mútua entre os países (principalmente quando colocam os mísseis em um país que faz fronteira com o seu - A Polônia faz fronteira com o território russo do Kalingrado, como mostra o mapa abaixo)

Apesar do governo americano ter mudado, parece que certas práticas continuam as mesmas....


Polônia
Fonte: www.guiageo-europa.com


MOSCOU (Reuters) - A Rússia criticou os Estados Unidos nesta quarta-feira pelo posicionamento de mísseis Patriot na Polônia, dizendo que a ação não contribuía para a segurança e a confiança entre os países.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo disse: "Tal atividade militar não ajuda a fortalecer nossa segurança mútua, a desenvolver relações de confiança e previsibilidade nessa região".

Uma bateria de mísseis Patriot superfície-ar chegou na segunda-feira à Polônia e foi posicionada no norte do país, próximo à fronteira com o enclave russo de Kaliningrado.

"Já afirmamos diversas vezes que não entendemos a lógica e o sentido da cooperação entre os Estados Unidos e a Polônia nessa esfera", disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia.

"Observamos com pesar que nossas perguntas à Polônia e aos EUA permaneceram sem resposta, assim como nossos argumentos a favor da transferência temporariamente do posicionamento para o mais longe possível das fronteiras russas."

Não houve sugestão imediata de qualquer medida de retaliação por parte da Rússia contra a mobilização dos mísseis no comunicado do ministério.

A bateria, operada por até 150 soldados norte-americanos, será instalada durante aproximadamente um mês, quatro vezes ao ano, em Morag, norte da Polônia, próximo a Kaliningrado. Sua principal missão, segundo os EUA, é treinar militares poloneses.

A Rússia está cautelosa sobre a mobilização de tropas norte-americanas e equipamentos militares próximo às fronteiras, apesar de seu Ministério de Defesa ter negado em janeiro sugestões de que poderia fortalecer sua frota naval no Báltico em resposta ao posicionamento dos mísseis na Polônia.

Moscou depende fortemente de seus mísseis nucleares estratégicos para a defesa, por causa da condição fraca de suas tropas convencionais. O país é, portanto, particularmente sensível a qualquer mobilização de sistemas anti-mísseis como o Patriot.






Extraído de msn.com.br

Serão Corretas desta vez ?

A BP diz agora estudar novas propostas para resolver o que pode ser o maior desastre ambiental da história dos EUA, (que aliás, podem ter certeza, vão cair de multa em cima da empresa) contudo, esperamos que a nova ação da empresa obtenha sucesso mas também esperamos que não seja uma idéia tão "inteligente" quanto o uso dos dispersores químicos.

Enquanto isso quem vai pagando a conta por esse desastre são a flora e fauna marinha local.



GALLIANO, Estados Unidos (Reuters) - A BP disse na terça-feira que está explorando um novo jeito de capturar o petróleo que jorra de um poço do golfo do México, enquanto prepara uma nova tentativa de tapar o vazamento.

O governo dos EUA intensificou na segunda-feira a pressão para que a BP resolva a "enorme bagunça ambiental" causada pelo vazamento. Uma fonte oficial disse que a empresa britânica sofrerá multas por causa do acidente.

A BP disse que está fazendo de tudo para conter um vazamento que pode estar na casa de milhões de litros por dia e que ameaça se tornar o pior acidente desse tipo na história dos EUA.

Na quarta-feira a BP deve fazer uma nova operação para tentar tapar o poço, mas estima suas chances de sucesso em 60 a 70 por cento. A intenção da empresa é injetar fluidos pesados (como lama) e então cimentar a boca do poço.

Na terça-feira, a empresa disse que está explorando um novo jeito de bombear o petróleo que jorra. Para isso, uma hipótese seria retirar a parte danificada do poço e substituí-la por um tubo que recolheria o óleo e o gás.

A BP já instalou um sifão de 1.600 metros, até o fundo do mar, para recolher parte do material, e pretende instalar o novo tubo até o final do mês.

Executivos da empresa disseram que não há certeza sobre o sucesso da operação, já que ela nunca ocorreu a tamanha profundidade.

Se as tentativas mais imediatas não funcionarem, a BP levará vários meses para escavar um poço auxiliar que permita um conserto do vazamento principal.

O petróleo jorra no fundo de mar desde 20 de abril, quando uma plataforma de extração que estava na superfície explodiu e afundou, deixando 11 mortos.

As ações da BP vêm caindo continuamente desde então, e a empresa já perdeu cerca de um quarto do seu valor de mercado (quase 50 bilhões de dólares). Na terça-feira, a queda dos seus papéis na Bolsa de Londres foi de 4,7 por cento, chegando ao menor valor em dez meses e refletindo perdas generalizadas das empresas europeias de energia.

Extraído de msn.com.br

Modesto ?

A British Petroleum, empresa responsável pelo acidente que culminou com o vazamento de petróleo nos EUA, veio a público por um comunicado taxando o impacto ambiental causando pelo acidente "como muito modesto". Francamente... A empresa é responsável por um vazamento que pode atingir todo o oceano atlântico, só consegue conter 20% do vazamento do óleo e ainda vem a público dizer que é modesto....

Petróleo


É revoltante!


A gigante British Petroleum (BP) afirmou nesta terça-feira que o vazamento de petróleo no Golfo do México terá um impacto ambiental "muito modesto", ao anunciar que os engenheiros da empresa estão bombeando o dobro de petróleo do que pensavam inicialmente.

"Calculamos que o tubo instalado no poço danificado recolhe e transporta quase 2 mil barris diário", afirma a BP em um comunicado. Na segunda-feira, a empresa havia anunciado que estava bombeando mil barris, ou 20% do fluxo.


O conselheiro delegado da BP, Tony Haywars, declarou ao canal Sky News que o impacto do vazamento foi modesto. "Acredito que o impacto ambiental deste desastre provavelmente tem sido muito, muito modesto", disse.

"É impossível de dizer e nós vamos preparar, como parte da consequência, uma avaliação ambiental muito detalhada. Mas tudo que podemos ver neste momento sugere que o impacto ambiental geral será muito, muito modesto", completou.

Um total de 5 mil barris de petróleo vazam diariamente no mar desde o naufrágio mês passado da plataforma da BP Deepwater Horizon.









Extraído de ig.com.br

domingo, 23 de maio de 2010

A Lição da Diplomacia

Enquanto uns preferem a força e se utilizam de seu poderio bélico além do poder político que exercem na ONU, outros preferem a via diplomática e assim conseguem resolver questões que aqueles que optam pela primeira opção não conseguem.

Quem sabem se todos tentassem sempre pela via diplomática o mundo não seria bem melhor...

Teerã, 23 mai (EFE).- O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, insistiu hoje em que o acordo para facilitar a troca nuclear assinado entre seu país, Turquia e Brasil é uma oportunidade para fortalecer a cooperação no mundo.

"Este documento significa o início de uma era nova nas relações políticas na arena internacional", disse Ahmadinejad durante uma conversa por telefone com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, citado pela agência local "Isna".

"Irã quer continuar com a colaboração e a interação com os países amigos para contribuir a uma nova atmosfera de justiça e cooperação", acrescentou.

Erdogan reiterou que seu país fará esforços para que a chamada "declaração de Teerã" consiga apoio das demais nações, assinalou a fonte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio Erdogan conseguiram na segunda-feira passada um compromisso escrito do Irã para que aceite trocar parte de seu combustível nuclear fora de seu território. EFE


Extraído de msn.com.br

sábado, 22 de maio de 2010

Uma Velha Rivalidade

As relações entre Coréia do Norte e do Sul sempre foram tensas, mas parece que agora com a acusação desta última em relação a primeira de ter afundado um navio de guerra em março as coisas andaram se complicando. Mas acredito que não se chegue ao extremo da guerra pois isso obrigará seus "padrinhos" (China pela Coréia do Norte - EUA e Japão pela Coréia do Sul) a tomarem uma poisção, ou seja, a entrarem no conflito. Algo que acredito que nenhum deles pretende fazer.

SEUL (Reuters) - A Coreia do Sul acusou a Coreia do Norte nesta quinta-feira de torpedear um de seus navios de guerra, elevando a tensão na região e testando a posição da China, principal apoiador internacional de Pyongyang.

A Coreia do Sul disse que tomará medidas "firmes" contra o país vizinho, que respondeu afirmando estar pronto para a guerra caso Seul e seus aliados decidam impor sanções.

Um relatório de investigadores, incluindo especialistas de Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha e Suécia, concluiu que um submarino norte-coreano disparou o torpedo que afundou a corveta Cheonan em março, matando 46 marinheiros.

"Não há outra explicação plausível", afirma o documento.

Os temores de escalada nas tensões pesaram sobre os mercados financeiros da Coreia do Sul, já preocupados com a possibilidade de os investidores retirarem seu dinheiro do país por conta dos temores com as finanças globais.

"As notícias sobre o torpedo da Coreia do Norte não são novas, mas o aumento das tensões em torno desse caso está causando desânimo", disse Cho Yong-hyun, analista da Hana Daetoo Securities.

A condenação internacional ao episódio foi imediata, com exceção da China, que, segundo analistas, está desesperada para evitar uma desestabilização da Coreia do Norte que provoque uma onda de refugiados para dentro do território chinês.

Uma autoridade de alto escalão do governo sul-coreano disse que o ataque parece ser uma vingança de uma troca de disparos no final do ano passado na fronteira marítima que os dois países disputam no qual a Marinha norte-coreana foi humilhada.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, classificou de profundamente problemáticas as conclusões do relatório.

Tanto Estados Unidos quanto Grã-Bretanha deram apoio ao documento, e a Casa Branca disse que a Coreia do Norte cometeu um ato de agressão que é outro sinal do comportamento inaceitável do país.

O Japão descartou a retomada das negociações sobre desarmamento nuclear com a Coreia do Norte e disse que os Estados Unidos apoiam essa visão de que conversas para ajudar Pyongyang em troca de uma promessa do país de desistir das armas nucleares é impensável.

O porta-voz do Ministério do Exterior chinês Ma Zhaoxu fez um apelo para que os dois lados da disputa na Península Coreana exerçam o comedimento e disse que Pequim fará sua avaliação própria da investigação sul-coreana.

(Reportagem adicional de Rhee So-eui, Miyoung Kim, Christine Kim e Kim Yeon-hee em Seul, Chris Buckley em Pequim, Paul Eckert e Matt Spetalnick em Washington)



Extraído de msn.com.br

Sempre Pela Diplomacia

Mesmo depois de ver o seu feito desqualificado pela ONU (ainda acho que foi puro recalque) o Brasil enviou uma carta a mesma com o intuito de que se evite sanções ao Irã.
É o nosso país mostrando que pela via diplomática também sem consegue as coisas... sempre precisar impor nada...


RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU, em carta enviada nesta quarta-feira, para que seja dada uma chance à negociação com o Irã e que sejam evitadas "medidas prejudiciais a uma solução pacífica para a questão" nuclear.

Brasil e Turquia mediaram um acordo com o Irã, no dia 17 em Teerã, pelo qual a República Islâmica enviará ao exterior 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento em troca de 120 quilos de combustível nuclear para um reator de pesquisas médicas no país.

"Nós temos total confiança de que o P5+1 vai revisar a Declaração Conjunta com uma visão para abrir caminho ... considerando questões relacionadas ao programa nuclear iraniano e questões mais amplas de preocupação mútua, por meio de um diálogo construtivo", disse a carta assinada por Brasil e Turquia, referindo-se aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança --EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China-- mais a Alemanha.

O Brasil ocupa atualmente um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU.

O grupo anunciou na terça-feira o esboço de uma resolução com novas sanções do Conselho de Segurança da ONU com ampliação de medidas punitivas contra o Irã e instituições do país pela recusa em interromper as atividades nucleares.

Ao comentar a posição das potências favoráveis às novas sanções, o chanceler Celso Amorim afirmou, na terça-feira a jornalistas, que os que desprezarem a chance de uma solução negociada "assumirão suas responsabilidades".

O acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia tinha como objetivo evitar uma nova rodada de sanções. Autoridades norte-americanas, no entanto, alegaram que o Irã buscava apenas ganhar tempo.

Após o anúncio do acordo com Brasil e Turquia, o Irã disse que pretendia continuar a enriquecer urânio, aumentando as suspeitas de que seu programa nuclear não tem fins pacíficos.

A declaração conjunta, assinada pelos três países, foi encaminhada nesta quarta aos membros do Conselho de Segurança da ONU, conforme comunicado do Itamaraty.

Segundo a carta, o acordo de troca de combustível nuclear dará a "oportunidade de começar um processo com o objetivo de criar uma atmosfera positiva, construtiva e de não-confrontação que leve a uma era de interação e cooperação".






Extraído de msn.com.br

Brasil 1 x 0 EUA

O fato do Brasil de ter conseguido o acordo com o Irã parece ter mexido bastante com o orgulho dos norte-americanos, o que pode ser percebido no fato de mesmo o Brasil e a Turquia terem conseguido o acordo houve uma assembléia na ONU pela resolução de novas sanções contra Teerã. (Pra mim isso pareceu orgulho ferido que se traduziu em um meio, completamente ridículo - bem estilo dos EUA - de desqualificar o acordo)

E essa tentativa de desqualificar o acordo pode gerar consequências sérias, inclusive o fim do acordo.

TEERÃ (Reuters) - O Irã poderia cancelar seu acordo com a Turquia e o Brasil para transferir parte de seu urânio ao exterior se o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma nova rodada de sanções contra o país, disse um membro do Parlamento iraniano nesta quinta-feira.

O Brasil e a Turquia mediaram um acordo nesta semana em que o Irã concordou em enviar parte de seu urânio de baixo enriquecimento ao exterior em troca de combustível para um reator de pesquisa médica. A primeira leva está programada para chegar na Turquia dentro de um mês.

O acordo foi inicialmente sugerido como forma de permitir à comunidade internacional o acompanhamento do material nuclear que o Ocidente suspeita ser para a construção de armas nucleares no Irã.

Turquia, Brasil e Irã fizeram um apelo para suspender as negociações para novas sanções por conta do acordo de troca, mas críticos descrevem o acordo como uma tática para evitar ou adiar as sanções.

Apesar do acordo, Washington circulou um esboço da resolução de sanções, acordado por todos os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU depois de meses de negociações.

"Se (o Ocidente) emitir uma nova resolução contra o Irã, não nos comprometeremos com a declaração de Teerã e o envio de combustível ao exterior será cancelado", disse o legislador Mohammad Reza Bahonar, um dos mais importantes do Parlamento iraniano, à agência de notícias iraniana Mehr.

"As potências junto ao Conselho de Segurança da ONU chegaram a um consenso sobre o Irã e é bem possível que no futuro próximo seja colocado em operação uma quarta rodada de resoluções contra o Irã", acrescentou Bahonar.

As novas sanções teriam como alvo os bancos iranianos e um pedido para inspecionar navios suspeitos de transportar carga relacionada aos programas nucleares e de mísseis do Irã.

O Irã rejeitou anteriormente o esboço de resolução dizendo que falta legitimidade à proposta e que é improvável que ela seja aprovada. O país diz que suas ambições atômicas são puramente sem fins militares e se recusa a suspender o enriquecimento de urânio.

"Os americanos levarão o desejo de prejudicar a nação iraniana aos seus túmulos", disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad a militares na quinta-feira, segundo a agência estatal de notícias IRNA.

Extraído de msn.com.br

Reflexos da COP 15

Ano passado foi realizado a COP 15 com o intuito de se firmar um tratado climático de caráter global. Contudo, como já fora explicado em post anterior, o jogo de empurra que ocorreu na COP 15 (não duvido nada que continue ocorrendo ainda por muito tempo) impediu que o acordo chegasse a se concretizar.

Como reflexo dessa frustração que foi a COP 15, a chefia climática da ONU foi trocada. Será que resolve ?

Por enquanto a única coisa que parece ser bem sensata é a opinião de analistas quando dizem que um acordo climático de escala global é praticamete inviável a curto prazo (os países vão empurrar essa questão com a barriga o máximo que puderem) e que o máximo que se pode conseguir a curto prazo não resoluções a nível nacional.

Enquanto isso é o nosso planeta que vai pagando a conta...

LONDRES (Reuters) - O mundo pode chegar a um novo acordo para o combate à mudança climática, mas os países ricos devem antes de mais nada cumprir sua promessa de ajuda climática aos mais pobres, disse na segunda-feira à Reuters a nova chefe de políticas climáticas da ONU, a costarriquenha Christiana Figueres.

Ela foi indicada na segunda-feira para substituir o holandês Yvo de Boer como chefe do Secretariado Climático da entidade, responsável por coordenar as negociações globais nesse aspecto.

Refletindo o amplo desânimo depois da inconclusiva conferência de Copenhague em dezembro passado, Figueres disse que a prioridade para 2010 não deve ser concluir um novo tratado climático global, e sim construir confiança. "Acho que acabaremos com um acordo global", afirmou ela por telefone. "É um grande desafio, mas com grandes desafios vêm grandes passos."

Figueres, 53 anos, é a primeira pessoa de um país em desenvolvimento a chefiar o Secretariado Climático da ONU, uma indicação que já era esperada depois das divisões ocorridas em Copenhague, onde os países pobres acusaram os ricos de estarem fugindo à sua responsabilidade histórica de terem causado o aquecimento global.

A costarriquenha disse que os países em desenvolvimento terão de se adaptar ao desafio de crescerem com menos emissão de gases do efeito estufa, e em alguns casos com um meio ambiente mais hostil, especialmente na África e em pequenos Estados insulares.

Embora não tenha resultado em um novo tratado climático global para vigorar após 2012, a conferência de Copenhague foi palco de um acordo em que os países ricos prometeram 30 bilhões de dólares no período 2010-12 para contribuir com a adaptação climática dos países em desenvolvimento.

O cumprimento dessa promessa e de medidas contra o desmatamento deve ser a prioridade na conferência climática deste ano, em Cancún (México), disse ela.

"As partes precisam provar para si mesmas que questões já sobre a mesa, como o financiamento rápido, não estão só no papel, também podem ser cumpridas. Esse é o foco de Cancún."

Analistas duvidam da possibilidade de um novo tratado formal, de cumprimento obrigatório, na conferência de novembro e dezembro. Acham mais provável que vigore uma mistura de esquemas e metas nacionais.

Figueres disse que espera um acordo, mas não sabe quando. "Quando e como haverá um acordo de cumprimento obrigatório é prerrogativa das partes decidir. Não acho que seja prioridade das partes agora."

Questionada se houve descumprimento de promessas feitas anteriormente em negociações climáticas da ONU, ela disse: "Essa é certamente a visão da maioria dos países em desenvolvimento. É certamente algo em que podemos melhorar."



Extraído de msn.com.br

Não Faz Mais Do Que A Obrigação

A BP, gigante petroleira responsável pelo vazamento de petróleo na costa americana, diz ter conseguido capturar 1/5 (só isso!) do petróleo que vaza. Pode ser um começo mais ainda é muito pouco para o estrago que esse vazamento vem causando e ainda pode causar...


COCODRIE, Estados Unidos (Reuters) - A gigante petroleira BP disse na segunda-feira que "virou a esquina" na luta contra o vazamento de petróleo no golfo do México, embora a empresa enfrente novos questionamentos sobre a segurança no setor.

A britânica BP disse que o mais recente "remendo" - um sifão de 1,6 quilômetro, colocado por robôs na boca do poço no leito marinho - está capturando quase um quinto do petróleo que vaza.

As autoridades alertaram, no entanto, que esse tubo apenas recolhe o petróleo, mas não contém o vazamento de 800 mil litros diários de petróleo bruto. A empresa disse que já captura cerca de 120 mil barris por dia, e espera chegar a metade do material que vaza.

O relativo sucesso da operação levou as ações da BP a subirem 2 por cento em Londres, ganhos que depois foram revertidos.

Há outras providências sendo tomadas contra o vazamento. Ao lado do vazamento maior há outro, menor.

"Sinto que pela primeira vez viramos a esquina nesse desafio", disse o executivo-chefe da BP, Tony Hayward, após reunião na Flórida com o governador Charlie Christ. "Nas últimas 48 horas, estamos começando a encontrar um sucesso significativo."

O vazamento começou em 20 de abril, quando uma explosão afundou uma plataforma de petróleo acima do poço, causando 11 mortes.

O desastre abalou a imagem da BP, e ameaça causar graves prejuízos econômicos e ambientais na costa sul dos EUA. A reputação da companhia já havia sido afetada por outros desastres nos EUA, como um vazamento em um duto no Alasca, em 2006, e um incêndio em 2005 numa refinaria no Texas, que matou 15 funcionários.

Um estudo divulgado pelo Centro para a Integridade Pública mostrou que duas refinarias da BP representaram 97 por cento de todos os flagrantes de violações de segurança feitos nos últimos três anos por inspetores do governo em refinarias do país.

"A única coisa que se pode concluir é que a BP tem um problema de segurança sério e sistemático na empresa", disse Jordan Barab, subsecretário-assistente de Trabalho, conforme nota da entidade não-governamental.

O Congresso dos EUA está debatendo um novo limite para a responsabilidade civil das empresas por vazamentos de petróleo. O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que o limite proposto, de 10 bilhões de dólares, é "inadequado".

Esse deve se tornar o maior vazamento de petróleo na história dos EUA, superando o acidente com o navio Exxon Valdez, em 1989 no Alasca. Até agora, no entanto, pouco desse material chegou à costa.




Extraído de msn.com.br

Infelizmente Isso Ainda Acontece

Não é de hoje que todos sabem que a questão da reforma agrária leva a disputas que, por muitas vezes, são infelizmente sanguinárias entre pessoas que necessitam da terra para sua subsistência e grupos empresariais ou até mesmo latinfundiários que se utilizam da terra para obtenção de lucro.

Pior ainda é descobrir que assassinatos ainda ocorrem envolvendo esta questão... É revoltante

Seis pessoas foram mortas em um assentamento na zona rural de Floresta, cidade localizada a 433 quilômetros de Recife, em Pernambuco. Não há informações sobre a autoria nem a motivação do crime. Entre as vítimas, estão uma criança de quatro anos, jovens de 14, 18 e 21 eanos e um homem de 43 anos.


Eles estavam em uma casa do assentamento Caldeirão do Periquito, localizado próximo ao acesso da rodovia PE-370. Segundo a Polícia Civil, quatro pessoas foram executadas em cima da cama onde estavam amarradas. As outras duas foram executadas no chão. A polícia apura as causas da chacina.



Extraído de msn.com.br

domingo, 16 de maio de 2010

Cinema, Pipoca e Geografia! - O Mundo Segundo a Monsanto

Monsanto
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A indicação desta vez é sobre um documentário que já percorreu o mundo inteiro mas que, logicamente, foi muito pouco divulgado. "o mundo segundo a monsanto" mostra as atrocidades da maior empresa de transgenia do mundo.

É um ótimo documentário, bastante chocante também, mas que mostra a realidade de como a ganância e ambição são cruéis. Vale a pena conferir !


Se Doer No Bolso... Será Que Eles Prestam Atenção ?

Segundo relatório da ONU, a degradação florestal gera prejuízos de até 4,5 trilhões de dólares ao ano. 

Será que agora eles prestarão mais atenção aos problemas do desmatamento já que passa a doer no bolso ?

Ou será que continuará tudo da mesma forma, afinal de contas eles só se importam com o lucro deles e nada mais ?

Infelizmente... sabemos a resposta desta indagação...

Um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) alerta para os impactos econômicos da perda da biodiversidade no mundo. Em âmbito global, os desmatamentos e a degradação florestal levam a um custo anual entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões (R$ 3,6 trilhões e R$ 8,2 trilhões) - para se ter uma ideia, o valor é maior do que os prejuízos provocados pela recente crise financeira mundial.

Chamado de Terceiro Panorama Global de Biodiversidade, o estudo do Pnuma demonstra também que espécies invasoras (que podem competir com espécies nativas e danificar plantações) podem custar para a economia global US$ 1,4 trilhão (R$ 2,5 trilhões) ou mais. Somente na África subsaariana, os invasores são responsáveis por perdas anuais que somam US$ 7 bilhões (R$ 12,8 bilhões).

"Muitas economias continuam cegas para o enorme valor e papel da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida num ecossistema saudável e funcional de florestas e água para solos, oceanos e a atmosfera", diz Achim Steiner, diretor executivo do Pnuma. Alguns países começam devagar a perceber a importância econômica da biodiversidade. Porém, segundo as Nações Unidas, as iniciativas precisam ganhar escala mais rapidamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Extraído de msn.com.br

Mais De 1000 Cidades Em Estado De Calamidade Ou Emergência No País

Desde o final do ano passado, com a tragédia de Angra dos Reis (RJ), até o mês de abril mais de 1000 cidades pelo país já declararam estado de calamidade ou emergência...

Muito deste fato poderia encontrar suas explicações em alguns motivos...

- O regime de chuvas inesperado que ocorreu no país e atingiu vários estados com chuvas que em apenas um dia bateram o esperado para o mês inteiro.

- Um processo que já vem ocorrendo há muito tempo e que já fora mencionado aqui em posts anteriores: A ocupação desordenada.
O leitor pode até me perguntar neste momento: "Mas este processo já não é de hoje, então porque agora, só agora, ele vem ser causa ?". Simples. Mesmo que o processo não venha de hoje, todos sabemos que ele vem desde os quilombos do Brasil-colônia, o mesmo não se configurava com a intensidade de hoje e muito menos na escala que possui atualmente; temos que considerar que de lá pra cá a população cresceu de forma exponencial assim como o processo segregacionista que obrigou muitas pessoas a ocuparem de forma irregular as encostas de morros.

- A falta de um planejamento urbano mais eficaz. O país passou pelo processo da urbanização de forma acelerada e as cidades cresceram totalmente desordenadas e de forma impensada. O que atualmente cobra seu preço pois se as cidades alagam é por conta da falta de um planejamento que permitisse a cidade escoar a água da chuva da maneira eficaz ou até mesmo quem sabe reaproveitando a mesma para outros fins.

- Além do planejamento de um programa habitacional, que se coloca dentro do motivo acima exposto, que atendesse todas as classes, não só a classe rica e a classe média, não levando assim as pessoas mais pobres a ocuparem lugares irregulares.


Mais de mil cidades em todo o País tiveram o decreto de situação de emergência ou estado de calamidade por diversas ocorrências homologados pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, no primeiro quadrimestre de 2010.

Segundo o levantamento da pasta, foram 1.184 reconhecimentos, abrangendo 1.021 municípios. Deste total, 1.169 são de situação de emergência e 15 de estado de calamidade pública. No mesmo período de 2009, de janeiro a abril, foram apenas 425 reconhecimentos.

Em São Paulo, dos 58 municípios afetados, 49 tiveram situação de emergência decretada e 11 ficaram em estado de calamidade pública, segundo o balanço. Já Santa Catarina registrou 287 situações de emergência em 204 municípios, de acordo com o relatório.

Para que o reconhecimento aconteça é preciso seguir critérios técnicos que exigem uma documentação básica e obrigatória que comprove a situação de emergência ou estado de calamidade.



Extraído de msn.com.br

Será Que Um Dia Isso Terá Fim ?

Confesso a vocês que tenho pouco conhecimento de causa sobre o assunto e portanto não tomo partido ou posição sobre nenhum dos lados nesta questão, acredito que não tomarei mesmo tendo o conhecimento devido para entender a questão em toda a sua complexidade.

Mas algo muito me intriga no meio de toda esta questão envolvendo Israelenses e Palestinos... Será assim tão impossível para ambos repartirem Jerusalém ?

Mesmo que a questão seja a mais complexa e envolva uma série fatos que atravessam gerações, acredito que se fosse da vontade de ambos a paz já estaria selada há muito tempo...

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recorreu nesta quarta-feira à Bíblia para reafirmar o direito de seu país a Jerusalém, cidade disputada por judeus e palestinos.

Numa sessão parlamentar por ocasião dos 43 anos da conquista israelense de Jerusalém Oriental, que então pertencia à Jordânia, Netanyahu disse que o nome "Jerusalém" e sua versão hebraica "Sion" aparecem 850 vezes no Velho Testamento, cânone mais sagrado dos judeus.

"Sobre quantas vezes Jerusalém é mencionada nas escrituras sagradas de outros credos, recomendo que vocês chequem", disse ele.

Citando a Bíblia, Israel costuma se referir a Jerusalém como sua capital "eterna e indivisível" -- designação que não é reconhecida internacionalmente, já que os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital do seu eventual Estado.

Destruída como capital dos judeus pelos romanos no século 1o da nossa era, Jerusalém foi uma cidade cristã sob seus sucessores bizantinos, até cair no domínio dos árabes muçulmanos, no século 7o. Cruzados europeus a recuperaram por mais um século, antes de outros 700 anos de controle islâmico -- até que os britânicos derrotassem os turcos otomanos, em 1917.

Em 1947, quando os britânicos preparavam a descolonização, a ONU propôs que a cidade ficasse sob controle internacional, como um "corpus separatum". A proposta acabou sepultada sob a guerra de criação de Israel -- o Estado judeu ficou com a parte oeste, e a Jordânia manteve o leste da cidade até a Guerra dos Seis Dias (1967), quando toda ela passou ao controle judaico.

Atualmente, 750 mil pessoas vivem num município com limites definidos por Israel, mas sem reconhecimento internacional. Dois terços da população são de judeus, e o restante é de muçulmanos palestinos.

Jerusalém também é considerada a terceira cidade mais sagrada do Islã, atrás de Meca e Medina, porque ali fica a mesquita de Al Aqsa, numa praça venerada por judeus por conter os vestígios de dois templos de épocas bíblicas.

Pressionado por um parlamentar da minoria árabe de Israel, Netanyahu ofereceu uma aula de religião comparada.

"Já que o senhor perguntou: Jerusalém é citada 142 vezes no Novo Testamento, e nenhum dos 16 nomes árabes de Jerusalém é citado no Alcorão. Mas numa interpretação ampliada do Alcorão do século 12, uma passagem faria referência a Jerusalém."

Netanyahu não citou, no seu discurso, as negociações indiretas com os palestinos sob mediação dos EUA, retomadas após um hiato de 18 meses.

Mas ele prometeu que Israel preservará Jerusalém inteira para si, assegurando a liberdade de culto em seus templos - embora nos últimos anos Israel tenha várias vezes proibido muçulmanos de rezarem em Al Aqsa. Cristãos da Cisjordânia também se queixam de dificuldades de acesso às igrejas hierosolimitas.

"Não há prejuízo, nem pretendo prejudicar, a conexão de outros com Jerusalém", disse Netanyahu. "Mas confronto a tentativa de prejudicar, complicar ou ofuscar a conexão única que nós, o povo de Israel, temos com a capital de Israel."

Extraído de msn.com.br

Surto Silencioso

Já postei algumas publicações anteriores sobre a ocorrência de casos de dengue pelo país, principalmente nos estados de SP e MT. Contudo a situação parece ser ainda mais alarmante, principalmente no estado de SP. As fortes chuvas que ocorreram no estado favoreceram a proliferação do mosquito transmissor e inúmeros casos foram registrados inclusive com vítimas fatais. 

Parece que a doença está caminhando e se agravando silenciosamente e algo deve ser feito para que estes lamentáveis números não se repitam nos próximos anos.

A epidemia de dengue que ocorre neste ano no Estado de São Paulo já causou o maior número de mortes da história da doença no Estado - pelo menos 55 - e é a segunda em total de casos - 69.148 -, perdendo só para a registrada em 2007. O total de doentes em 2010 já corresponde a 74,8% do computado em 2007, ano em que foram notificados 92.345 casos da doença. As cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Guarujá e Santos lideram.

A Secretaria de Estado da Saúde deixou de divulgar no site para acompanhamento da doença dados oficiais sobre as mortes, apesar de a dengue ser de notificação compulsória, de acordo com a legislação brasileira. Também tem se recusado a conceder entrevistas sobre o tema. Ontem, a pasta só forneceu os dados sobre óbitos depois de questionada, mesmo assim apenas o número deste ano.

Em janeiro de 2010, o Ministério da Saúde alertou que a reemergência do vírus tipo 1 da dengue poderia causar epidemias em São Paulo, Rio, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins e Piauí, em razão de a população desses locais não ter contato com esse sorotipo desde o início da década passada.

No entanto, dados do próprio governo do Estado de São Paulo apontam que, em 2008, foram realizadas apenas pouco mais de um terço das visitas de apoio programadas nas residências paulistas para controle de focos do mosquito e orientações de prevenção. A principal ação preventiva contra a dengue é evitar o acúmulo de água, usada pelo mosquito da doença para reprodução.

Troca de prefeitos

Em nota, o governo estadual destacou que as visitas são atividades de apoio e que, como em 2008 houve baixa transmissão, não houve necessidade de ações como nebulização para combater o mosquito. Além de responsabilizar as chuvas e as altas temperaturas dos últimos meses pela epidemia, o governo informou que as trocas dos prefeitos pode ter provocado a epidemia e que "a participação da população é fator primordial no controle". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Extraído de msn.com.br

Cabo de Guerra - Parte 5

Agora em mais um capítulo desta novela cujo final todos já sabem... O lado iraniano lança seus blefes na tentativa de intimidar o outro lado...

TEERÃ (Reuters) - As resoluções da ONU contra o programa nuclear do Irã "não valem um centavo", e Teerã não cederá a pressões, disse nesta quarta-feira o presidente Mahmoud Ahmadinejad, num momento em que seis potências mundiais discutem novas sanções à República Islâmica.

Os EUA e seus aliados suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo armas atômicas secretamente, apesar de Teerã insistir no caráter pacífico das suas atividades de enriquecimento de urânio.

"Vocês devem saber que suas resoluções não valem um centavo", disse Ahmadinejad, dirigindo-se às grandes potências. "Se vocês acham que fazendo confusão e propaganda podem nos forçar a recuar, estão errados. A nação iraniana não irá recuar nem uma polegada da sua posição", afirmou ele em discurso no sudoeste do Irã.

O Irã habitualmente minimiza o impacto das sanções da ONU e dos EUA, mas analistas dizem que elas estão afetando a economia, por aumentarem os custos comerciais e afastarem investimentos estrangeiros.

Os EUA propõem uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã, com restrições a bancos e empresas de navegação, por exemplo.

Turquia e Brasil, membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, são contra as novas sanções e tentam retomar uma negociação para o intercâmbio de material nuclear, o que reduziria o risco de que Teerã enriqueça urânio para fins militares.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o Irã no próximo dia 16, e a chancelaria iraniana disse terça-feira que o premiê turco, Tayyip Erdogan, também deve estar em Teerã no mesmo dia que Lula.

O governo Obama acusa Teerã de tentar ganhar tempo ao aceitar a oferta brasileira de mediação, e que Washington manterá seu empenho por novas sanções.

Declarando "o fim da dominação satânica dos EUA", Ahmadinejad disse que as forças estrangeiras deveriam deixar o Oriente Médio, pois do contrário receberão "um tapa na cara".

O ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, disse à agência de notícias Fars que os EUA correm o risco de enfrentar isolamento e grandes dificuldades.

EUA e Israel não descartam uma ação militar contra o programa nuclear iraniano. Teerã ameaça retaliar se sofrer um ataque.

"Achamos que os norte-americanos são suficientemente inteligentes para não fazer um ato não-inteligente contra a República Islâmica", disse Vahidi, no último dia de exercícios navais do Irã nos golfos Pérsico e de Omã.

Extraído de msn.com.br

sábado, 8 de maio de 2010

Cabo de Guerra - Parte 4

Agora parece que um acordo começa a se desenhar no tocante a questão nuclear entre Irã e EUA. Mesmo que o noticiado pareça pura especulação já era esperado que o Irã seria o país a ceder neste cabo de guerra travado com os EUA.

Neste capítulo da novela, mais uma vez fica evidenciado uma certa importância que o Brasil vem adquirindo no cenário mundial, mesmo que o Lula tenha negado ainda acho que isso tem muito a ver com uma tentativa dele de se eleger como secretário geral da ONU, mas nessa questão o nosso país tem que ter muito cuidado onde pisa.

Pode ser que o Tio San não veja essa "mediação" nossa com bons olhos e possa querer inventar de impor sanções aqui, o que quase aconteceu com o episódio do enriquecimento de Urânio no Brasil. Mas isso são apenas especulações... Contudo, que o Irã seria o primeiro a dar o braço a torcer nessa "disputa" já estava anunciado desde que a mesma se tornou evidente.

Teerã, 5 mai (EFE).- O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, aceita "em princípio" a proposta de seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para realizar a troca de combustível nuclear.

Segundo a agência de notícias local "Fars", o líder iraniano teria feito a afirmação ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante uma conversa por telefone nesta quarta-feira.

"Durante a conversa, Ahmadinejad anunciou que aceitava a proposta do presidente Lula e pediu para continuar em Teerã as conversas sobre aspectos técnicos", acrescentou a agência iraniana.

"Fars" não expôs, no entanto, os detalhes da suposta proposta de Lula, embora fontes do Brasil tenham apontado que para reduzir a desconfiança mútua, a troca nuclear poderia ocorrer em outro país, como na Turquia.

Irã mantém uma queda-de-braço com grande parte da comunidade internacional, que acusa o regime iraniano de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e de ambições bélicas cujo objetivo seria adquirir arsenal atômico, alegação que Teerã nega.

O conflito se agravou no fim do ano passado, após que o Irã pedisse combustível nuclear para seu reator em Teerã e pusesse impedimentos a uma proposta da Rússia, Estados Unidos e o Reino Unido para enviar ao exterior seu urânio a 3,5% e recuperá-lo depois enriquecido a 20%.

O regime iraniano alega que não confia na outra parte e exige como garantia que a troca de combustível se realize em seu território, de forma simultânea, em cofres fechados e sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Além disso, Ahmadinejad ordenou em fevereiro os cientistas que diante da falta de acordo, começassem a enriquecer o urânio por seus próprios meios.

Desde então, os Estados Unidos tentam pactuar uma nova bateria de sanções, mas até o momento persiste a reticência da China, Turquia e do próprio Brasil.

Lula deve viajar para Teerã em 15 de maio para uma visita em princípio de 48 horas.

Dois dias depois, em 17 de maio, Irã vai participar da cúpula do Grupo dos 15, do qual o Brasil faz parte e está previsto que também participe o presidente venezuelano, mas na qual não está confirmada, por enquanto, a presença de Lula.

Na semana passada, durante uma visita a Teerã, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirmou diante da imprensa iraniana que seu país seguia disposto a mediar a troca nuclear.

No entanto, em outro encontro com agências de imprensa, indicou que a via mais factível seria trocar com a Turquia, por questões de proximidade geográfica.


Extraído de msn.com.br

Um Erro Para Corrigir o Outro

Há algumas semanas atrás ocorreu o afundamento de uma plataforma exploradora de petróleo nos EUA. A quantidade derramada de óleo foi considerável e exigiu medidas imediatas das autoridades americanas para a solução do problema.

Contudo, uma medida utilizada para amenizar o vazamento de petróleo vem sendo altamente contestada: o uso de um dispersante. O produto serve para desagregar as partículas de petróleo e assim fazê-las afundar.
O problema com esse dispersante é que o mesmo é bastante tóxico tanto para fauna e flora marítima quanto para o homem e mesmo assim vem sendo utilizada em larga escala no vazamento ocorrido.

Tudo bem que não se pode prever vazamentos de petróleo... Mas corrigir um "erro" com outro erro mais grave ainda é inadmissível...

Washington, 8 mai (EFE).- As equipes que estão no Golfo do México para conter a maré negra utilizaram até o momento 1 milhão de litros de dispersantes, produtos químicos tóxicos que, conforme os analistas, podem ter um forte impacto na vida marinha.

Os especialistas estão analisando a decisão inédita até o momento nos Estados Unidos de utilizar em massa o dispersante Corexit 9500 nas águas do Golfo do México, para combater os 12 milhões de litros de petróleo que vazam para o mar a partir da plataforma de petróleo que afundou em 22 de abril.

Em seu site,

Conforme explica em seu site Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NAS, na sigla em inglês), os dispersantes são produtos químicos que alteram a estrutura do petróleo - o quebram -, o que faz afundar.

Desta maneira, a mancha de petróleo desaparece da superfície, evitando atingir aves e mamíferos marítimos, e também que a mancha contamine a costa.

A advertência da Academia é que o "uso de dispersantes não reduz a quantidade de petróleo derramado no mar", só faz com que submerja.

Com esta medida, na realidade, se está reduzindo "o risco de impacto no litoral e na superfície do mar, mas aumentando os riscos às plantas e a vida animal no fundo do mar".

Apesar de evitar o prejuízo em aves e mamíferos, "tem um potencial devastador para animais que não saem à superfície para tomar ar, assim como para todos os ecossistemas submarinos, como os corais".

"Dispersar o petróleo torna mais difícil a sua retirada. Além disso, a poluição permanecerá no ambiente e os organismos marítimos estarão expostos a esta contaminação por décadas".

Para Southern Alliance Clean Energy, uma organização ambiental, que administra o site cleanenergy.org, o Golfo do México se transformou em "um gigantesco e enlouquecido experimento científico", já que não se sabe os efeitos de longo prazo do uso destes produtos químicos no ambiente.

A organização criticou o uso de Corexit 9500, um composto que considera mais tóxico do que o petróleo e que está associado em altas doses, segundo pesquisas, a "dores de cabeça, vômitos e problemas reprodutivos".

Curiosamente existe outro tipo de dispersante chamado Dispersit que é eficaz para combater o tipo de petróleo derramado no Golfo do México, e que é elaborado à base de água, por isso é menos tóxico e não tem impacto à saúde humana. No entanto, não se está utilizando este segundo composto.

Em declarações ao jornal "The Times-Picayune", de Nova Orleans, o professor emérito da Universidade da Louisiana em ciências ambientais Ed Overton defende a decisão de utilizar os dispersantes e afirma que estes são menos danosos.

No entanto, adverte que "é impossível saber com certeza o impacto que vai ter na vida marinha. EFE

pgp/dm

Extraído de msn.com.br