O governo russo recentemente criticou os EUA pela implantação de mísseis na Polônia alegando que isso poderia abalar a confiança mútua entre os países (principalmente quando colocam os mísseis em um país que faz fronteira com o seu - A Polônia faz fronteira com o território russo do Kalingrado, como mostra o mapa abaixo)
Apesar do governo americano ter mudado, parece que certas práticas continuam as mesmas....
Fonte: www.guiageo-europa.com
MOSCOU (Reuters) - A Rússia criticou os Estados Unidos nesta quarta-feira pelo posicionamento de mísseis Patriot na Polônia, dizendo que a ação não contribuía para a segurança e a confiança entre os países.
Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo disse: "Tal atividade militar não ajuda a fortalecer nossa segurança mútua, a desenvolver relações de confiança e previsibilidade nessa região".
Uma bateria de mísseis Patriot superfície-ar chegou na segunda-feira à Polônia e foi posicionada no norte do país, próximo à fronteira com o enclave russo de Kaliningrado.
"Já afirmamos diversas vezes que não entendemos a lógica e o sentido da cooperação entre os Estados Unidos e a Polônia nessa esfera", disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia.
"Observamos com pesar que nossas perguntas à Polônia e aos EUA permaneceram sem resposta, assim como nossos argumentos a favor da transferência temporariamente do posicionamento para o mais longe possível das fronteiras russas."
Não houve sugestão imediata de qualquer medida de retaliação por parte da Rússia contra a mobilização dos mísseis no comunicado do ministério.
A bateria, operada por até 150 soldados norte-americanos, será instalada durante aproximadamente um mês, quatro vezes ao ano, em Morag, norte da Polônia, próximo a Kaliningrado. Sua principal missão, segundo os EUA, é treinar militares poloneses.
A Rússia está cautelosa sobre a mobilização de tropas norte-americanas e equipamentos militares próximo às fronteiras, apesar de seu Ministério de Defesa ter negado em janeiro sugestões de que poderia fortalecer sua frota naval no Báltico em resposta ao posicionamento dos mísseis na Polônia.
Moscou depende fortemente de seus mísseis nucleares estratégicos para a defesa, por causa da condição fraca de suas tropas convencionais. O país é, portanto, particularmente sensível a qualquer mobilização de sistemas anti-mísseis como o Patriot.
Extraído de msn.com.br
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