Já postei algumas publicações anteriores sobre a ocorrência de casos de dengue pelo país, principalmente nos estados de SP e MT. Contudo a situação parece ser ainda mais alarmante, principalmente no estado de SP. As fortes chuvas que ocorreram no estado favoreceram a proliferação do mosquito transmissor e inúmeros casos foram registrados inclusive com vítimas fatais.
Parece que a doença está caminhando e se agravando silenciosamente e algo deve ser feito para que estes lamentáveis números não se repitam nos próximos anos.
A epidemia de dengue que ocorre neste ano no Estado de São Paulo já causou o maior número de mortes da história da doença no Estado - pelo menos 55 - e é a segunda em total de casos - 69.148 -, perdendo só para a registrada em 2007. O total de doentes em 2010 já corresponde a 74,8% do computado em 2007, ano em que foram notificados 92.345 casos da doença. As cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Guarujá e Santos lideram.
A Secretaria de Estado da Saúde deixou de divulgar no site para acompanhamento da doença dados oficiais sobre as mortes, apesar de a dengue ser de notificação compulsória, de acordo com a legislação brasileira. Também tem se recusado a conceder entrevistas sobre o tema. Ontem, a pasta só forneceu os dados sobre óbitos depois de questionada, mesmo assim apenas o número deste ano.
Em janeiro de 2010, o Ministério da Saúde alertou que a reemergência do vírus tipo 1 da dengue poderia causar epidemias em São Paulo, Rio, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins e Piauí, em razão de a população desses locais não ter contato com esse sorotipo desde o início da década passada.
No entanto, dados do próprio governo do Estado de São Paulo apontam que, em 2008, foram realizadas apenas pouco mais de um terço das visitas de apoio programadas nas residências paulistas para controle de focos do mosquito e orientações de prevenção. A principal ação preventiva contra a dengue é evitar o acúmulo de água, usada pelo mosquito da doença para reprodução.
Troca de prefeitos
Em nota, o governo estadual destacou que as visitas são atividades de apoio e que, como em 2008 houve baixa transmissão, não houve necessidade de ações como nebulização para combater o mosquito. Além de responsabilizar as chuvas e as altas temperaturas dos últimos meses pela epidemia, o governo informou que as trocas dos prefeitos pode ter provocado a epidemia e que "a participação da população é fator primordial no controle". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Extraído de msn.com.br
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