domingo, 29 de agosto de 2010

A polêmica questão das hidrelétricas

A questão das hidrelétricas é um assunto que gera muitas polêmicas pois ao mesmo tempo que é tida como energia limpa, causa incontáveis impactos na sua fonte como alagamento de enormes áreas, remoção das populações ribeirinhas, perda de biodiversidade, etc.
Mais uma vez essa questão entra em cena, agora com as construções de hidrelétricas previstas pelo governo federal ao longo da bacia Amazônica.
Saída para essa questão existe, é só ter vontade política. Nosso país, assim como aqueles que estão sob o equador, sou até capaz de dizer entre os trópicos, possuem até 4 vezes mais taxa de incidência de raios solares do que o resto do planeta. Com isso acredito que valeria muito a pena investirmos em energia solar, a qual realmente poderíamos chamar de energia limpa e que o nosso país, se souber explorar com sabedoria, terá energia para dar e vender com impactos muito mais reduzidos em comparação com as hidrelétricas. 
Temos a faca e o queijo na mão. Só depende do governo...


Para fortalecer a luta contra a construção de hidrelétricas na Amazônia, membros de movimentos sociais e povos indígenas decidiram se unir. Prova disso é que nesta quarta-feira (25) teve início em Itaituba, no Pará, o ‘I Encontro dos Povos e Comunidades Atingidas e Ameaçadas por Projetos de Infraestrutura’. A mobilização segue até sexta-feira (27) com atividades de sensibilização e encontros para traçar as estratégias que os movimentos deverão seguir daqui para frente.
O Encontro unificado deverá reunir cerca de 700 pessoas no Parque de Exposição de Itaituba, entre lideranças sociais e indígenas do Rondônia, Mato Grosso e Pará. Também estarão presentes pesquisadores do Painel de Especialistas que avaliou os impactos da usina hidrelétrica de Belo Monte, representantes do Ministério Público Federal e de várias ONGs socioambientais.
O intuito é articular, conjuntamente, estratégias unificadas que possam barrar os projetos de construção de hidrelétricas na bacia Amazônica. O foco dos debates estará nas grandes obras que já estão em andamento no rio Madeira (RO) e nas usinas planejadas no rio Teles Pires (MT), Tapajós (PA) e Xingu (PA).
De acordo com Padre Edilberto Sena, do Movimento Tapajós Vivo, o evento buscará alcançar dois objetivos principais. “Primeiro, queremos sensibilizar a população de Itaituba e das cidades e comunidades vizinhas para a situação dos atingidos pelas obras de hidrelétricas e chamar atenção para o plano perverso que estão tramando contra o Rio Tapajós e outros rios. Em segundo lugar, pretendemos neste evento ampliar a forma de resistência dos que lutam contra as hidrelétricas”.
Para Padre Edilberto, o Encontro deverá gerar passos concretos que definirão como os movimentos organizados vão agir para estreitar a forma perversa de construção de obras que causam grandes impactos socioambientais na Amazônia. “Precisamos agir, dar passos concretos e definir o que vai ser feito daqui para frente. Não adianta ficarmos apenas choramingando as desgraças”, alerta.
Na programação do Encontro constam mesas-redondas, depoimentos dos atingidos pelas obras, uma caminhada pelas ruas da cidade e um programa radiofônico, que será realizado na sexta-feira. Um dos momentos especiais será o ritual de Encontro das Águas, quando os participantes irão demonstrar o respeito que têm pelas águas dos Rios Madeira, Tapajós e Xingu.
As atividades de sensibilização serão realizadas nos bairros de Itaituba. Transpondo os muros do local de realização do Encontro, os participantes buscarão, por meio de peças teatrais e de depoimentos, mostrar à população do município os prejuízos que estão sendo gerados pela construção das hidrelétricas na bacia Amazônia.
“Gostaria de fazer um alerta os irmãos do Nordeste e do Sul do país: quando vocês virem propagandas que o governo faz sobre a geração de energia limpa, lembrem que ela é suja na fonte, pois fere os direitos de milhares de pessoas. Não pensem que nossas ações são de vandalismo. O rio é nossa vida, por isso lutamos por ele”, encerrou Padre Edilberto.
Grandes obras
Cada município sofre de uma maneira distinta as diversas agressões geradas pelas grandes obras. Em Roraima, onde estão localizadas as usinas de Santo Antonio e Jirau, a superpopulação em Porto Velho, os desmatamentos, a mortalidade de peixes, as epidemias de dengue, o crescimento da prostituição e a descoberta de trabalho escravo são apenas algumas das problemáticas mais inflamadas.
No Mato Grosso, ao menos 26 municípios serão afetados pelas obras de construção da hidrelétrica Teles Pires. Esta é a primeira das cinco hidrelétricas mapeadas e em processo de licenciamento no rio. O governo já anu nciou que em breve fará o leilão de comercialização da energia de Teles Pires.
No Pará, o Complexo Tapajós abrigará cinco hidrelétricas que afetarão diretamente 871 km² de áreas protegidas de floresta e impactarão sobre as terras indígenas demarcadas dos povos Mundukuru e Sai Cinz. No Rio Xingu, conforme pontuou Padre Edilberto, “o governo chegou a mudar as leis” para construir a hidrelétrica de Belo Monte. O processo de licenciamento e leilão da hidrelétrica foi marcado por irregularidades e violações às normais internas e internacionais. A obra deixará comunidades indígenas sem água, alimento e acesso a transporte. Em Altamira, uma grande área urbana será alagada, situação que obrigará cerca de 20 mil a 40 mil pessoas a se deslocar.



Extraído de cartacapital.com.br  

A copa que você não vê

Já havia publicado uma notícias desse gênero quando o blog era hospedado na IG sobre a copa da África, onde uma escola foi derrubada para a construção de um estádio de futebol e até hoje não fora construída uma outra e as crianças assistem suas aulas em containers. 
Agora o caso ocorre no Brasil, mas especificamente em Minas Gerais. Uma das cidades sede da copa do mundo de 2014 irá realizar uma obra de infra-estrutura, o melhoramento de um anel rodoviário, que implicará na remoção de 2.600 famílias. Contudo, a obra não implica o destino dessas pessoas que serão retiradas de lá sem ter para onde ir e nem mesmo direito a uma indenização.
Por enquanto o edital da obra foi anulado pelo Tribunal de Contas da União, porque também havia sido constatado super-faturamento na mesma.
Se for pra firmar a obra nessas condições é melhor que ela nem saia do papel.


O projeto de melhoramento e adequação do Anel Rodoviário não prevê recursos para a população que será removida
Quase 2.600 famílias moradoras da Vila da Luz e da Vila da Paz, em Belo Horizonte, estão ameaçadas de remoção em função da obra de melhoramento e adequação do Anel Rodoviário.
O projeto, orçado em cerca de R$ 800 milhões, não prevê recursos para remoção e reassentamento da população envolvida e já teve o edital anulado pelo TCU (19/08/10), que alegou irregularidades correspondentes a um sobrepreço de cerca de R$300 milhões.
A ocupação, feita por famílias de baixa renda desde 1981, nunca recebeu investimentos públicos e vive em extrema precariedade há três décadas, sem serviços básicos de iluminação, abastecimento de água, esgoto ou coleta de lixo, e ainda sofre com os riscos decorrentes da proximidade com a rodovia.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia apresentado uma notificação aos moradores com o prazo de 15 dias para que se retirassem do local e sem apresentar qualquer alternativa. Os projetos de adequação do Rodoanel de BH têm sido divulgados pelo Governo do Estado de Minas Gerais como uma das obras de preparação da cidade para a Copa de 2014.
O Ministério Público já havia advertido o DNIT sobre a necessidade de garantia do direito à moradia digna neste projeto, porém a licitação foi aberta com a aprovação da Licença Ambiental pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte (COMAM) e sem qualquer proposta que se referisse ao equacionamento do destino das 2.600 famílias ameaçadas.


Extraído de cartacapital.com.br

Quem não deve, não teme

Em visita da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) a Israel para fins de uma "vistoria" houve uma tentativa de afogar esse intento por parte de Israel que se focou em atacar o Irã para tentar desviar a atenção do órgão e assim não realizar a "vistoria".
Acusar o outro de ter armas nucleares é fácil, o difícil é ser o único país no Oriente Médio que possui arsenal nuclear, fato que tensão na região, e não aderiu ao TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear) não tendo, portanto, compromisso formal com a redução ou até mesmo extinção de seu arsenal bélico nuclear e ainda sim querer que o mundo deixe passar despercebido. 


O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU chegou na última segunda-feira a Israel com a missão de discutir com o governo local uma resolução, tomada por países árabes, que coloca o reator nuclear de Dimona sob inspeção internacional.
Para escapar da pressão internacional, o governo israelense evitou ao máximo a incômoda visita, além de pressionar para que a Agência apontasse o Irã como “ameaça” à não proliferação de armas nucleares no Oriente Médio.
O Estado judeu está na mira da organização chefiada por Yukiya Amano por causa do seu arsenal atômico. A resolução deverá ser debatida novamente no mês que vem na assembleia da AIEA em Viena.
Nestes três dias de visita os israelenses não fizeram menções à capacidade nuclear do país, procurando evadir-se da questão acusando o Irã.
Tentando rebater as críticas da AIEA contra as políticas de Israel, as autoridades locais disseram a Amano que “não permita tentativas tendenciosas de desviar a atenção da comunidade internacional dos reais desafios à (não) proliferação nuclear do Oriente Médio”.
Países árabes e alguns outros membros da AIEA defendem a assinatura por parte de Israel do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), de 1970, o que faria com que o país abrisse mão do seu arsenal nuclear para ter direito a assistência na produção de energia nuclear civil.
Mantendo-se fora do TNP, Israel foge de qualquer responsabilização sobre o seu programa nuclear militar. O país é considerado como o único a possuir arsenal atômico no Oriente Médio, o que causa mais instabilidade à região.
Uma resolução da AIEA em setembro de 2009 pediu a Amano que consulte os “Estados envolvidos” a respeito de como fazer Israel aderir ao TNP, e que apresente um relatório na próxima assembleia.
O presidente Shimon Peres, durante encontro com Amano, chegou a cometer uma gafe, afirmando que a AIEA deveria preocupar-se com Teerã, “que ameaça em usar armas nucleares”.

O comentário ocorreu ao mesmo tempo que a AIEA confirmava que o Irã não possui armas nucleares. Em recentes relatórioas, a agência disse que jamais encontrou evidências de que materiais nucleares civis do Irã estavam sendo utilizados com fins militares.

Extraído de cartacapital.com.br 

Tragédia no México

Essa semana, infelizmente, todos tomamos conhecimento da chacina no México em um fazenda contra 72 pessoas, de diversas nacionalidades que eram imigrantes clandestinos. Tal chacina envolve duas questões.
A primeira delas diz respeito ao uso do país como fronteira final para se chegar aos EUA. Milhares de pessoas tanto da América central quanto da América do sul buscam o México para tentar atravessar ilegalmente a fronteira com os EUA. Assim, ficam expostos a toda sorte: desde ser assaltados pelos atravessadores também conhecidos como "coyotes" passando por sequestro que pode ser praticado por alguma organização criminosa mexicana que exige o resgate da família chegando até mesmo a abusos cometidos pelas autoridades tanto mexicanas quanto norte-americanas, esta última para aquele que conseguem atravessar a fronteira.
A outra questão envolve o o governo recentemente eleito de Calderón, que se elegeu prometendo guerra ao crime organizado mexicano e que, desde então, tem travado batalhadas sangrentas levando a morte de milhares de pessoas além do acontecimento do episódios lamentáveis como esse.
Diante do exposto, deve-se aferir que o governo Calderón ainda muito o que fazer pelo país e que sua estratégia de guerra ao tráfico parece não estar dando certo. Até porque se a força do tráfico de lá for como a força do tráfico daqui, o que eu não duvido que seja muito diferente, não será através da força que o governo irá acabar com o tráfico, mas sim da inteligência que também pode e deve ser aplicada para resolver a questão dos imigrantes ilegais no país.
Usar a inteligência não é panacéia, mas é o começo do caminho para se resolver problemas como esse.



A chacina de 72 latino-americanos em um rancho do estado de Tamaulipas, sul do México chamou atenção para o problema da imigração na fronteira com Estados Unidos e colocou à prova a administração de Felipe Calderón, que deu início em sua gestão à uma “guerra contra o crime”.
Todos os anos milhares de pessoas, originárias de países centro-americanos e sul-americanos, tentam a sorte em um percurso cheio de perigos. Há casos de agressões, sequestros e estupro de mulheres, além de assassinatos por parte de grupos criminosos e da própria polícia mexicana.
Dados da Comissão Nacional de Direitos Humanos revelam que somente entre setembro de 2008 e fevereiro de 2009 mais de 100 mil imigrantes foram sequestrados no México. Os grupos criminosos atuantes na região – como Los Zetas e o Cartel do Golfo – praticam os sequestros e depois cobram de 1,5 a 2 mil dólares de resgate das famílias dos imigrantes, muitas vezes já instaladas nos EUA.
Organizações não governamentais calculam que mais de 400 mil imigrantes passam pelo território mexicano a cada ano. Segundo o Instituto Nacional de Imigração do México, somente 150 mil conseguem cruzar a fronteira.
A situação é tão grave que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou em março de 2010 o que está acontecendo no México e lembrou que, apesar de fazer constantes alertas sobre a situação há três anos, “não houve qualquer ação eficaz do governo”.
O informe emitido pela CIDH indica que a falta de medidas por parte do governo “culminou na continuidade de toda sorte de abusos sexuais, tortura física e psicológica” infligidos aos imigrantes.
Ontem (25/8), a Anistia Internacional afirmou que a forma com que o governo Calderón lidar com a situação revelará sua capacidade de combater a criminalidade. No informe “Vítimas invisíveis: Imigrantes em movimento no México”, apresentado em abril de 2010, a AI advertiu que as autoridades mexicanas deveriam atuar para pôr um fim aos persistentes abusos contra imigrantes.
Desde que em 2006 o presidente Felipe Calderón pôs em marcha uma estratégia de guerra contra os cartéis de drogas, que incluiu a mobilização de 50 mil homens do exército nas ruas, mais de 28 mil pessoas morreram em consequência do tráfico, segundo dados oficiais. Em Ciudad Juárez, considerada a mais violenta do México, aconteceram somente nesse ano mais de 1,75 mil mortes violentas, um aumento de 50% se comparado com 2009.
Chacina – De acordo com o relato de um sobrevivente, 72 cadáveres encontrados na terça-feira em um rancho em Tamaulipas são imigrantes clandestinos, a maioria centro-americano e sul-americano, dentre eles brasileiros.
O vice-cônsul do Brasil no México, João Zaidan, viajou hoje (26/8) com uma delegação consular em uma aeronave disponibilizada pelo governo mexicano e que também levava diplomatas dos outros países de origem dos imigrantes mortos – El Salvador, Honduras e Equador – para verificar a nacionalidade das vítimas e o andamento das investigações.



Extraído de cartacapital.com.br

Nova crise na Europa ?!?!?

O prêmio Nobel de economia afirmou essa semana que a Europa pode passar por uma nova crise por conta dos apertos que os governos vem causando para tentar ficar no limite estabelecido pela UE. Porém isso está levando os governos a deixarem de investir no país, o que vem prejudicando a economia e por isso o anúncio justificado de recessão do economista. Contudo, países como a Alemanha se recuperam e já apresentam superávit em sua balança comercial.
Por mais que as medidas sejam para evitar uma nossa crise, como a de 2008/2009 que ainda tem resquícios até hoje, vide a Grécia; as medidas parecem fazer o contrário, pelo menos se o alerta dado pelo economista se confirmar. Esperemos que não...


O prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, alertou hoje (24/8) que a economia da Europa pode entrar novamente em recessão por conta dos cortes promovidos por governos para redução de déficits
“Cortar, com ou sem vontade, os investimentos para apenas parecerem melhores os números do déficit é realmente uma discrepância”, disse Stiglitz em entrevista à rádio RTE, citado pela Bloomberg.
O prêmio Nobel da Economia em 2001 alerta que, “mesmo pelo fato de tantos governos na Europa estarem focados no déficit artificial de 3% do PIB, [limite imposto para os países], que não tem qualquer ligação com a realidade e sim com apenas um lado da balança, a Europa corre ainda o risco de entrar numa nova recessão”.
As declarações de Stiglitz ocorrem em um momento em que os governos da zona do euro buscam acelerar os esforços para cortar os déficits para valores inferiores ao limite imposto pela União Europeia, de 3% do PIB, depois que a crise grega detonou a confiança dos investidores nos países que utilizam o euro como moeda única.
Alemanha
O PIB da Alemanha cresceu 2,2% no segundo trimestre deste ano, em relação aos três meses imediatamente anteriores, informou a agência oficial de estatísticas, Destatis.
Na comparação anual, a economia alemã apresenta expansão de 4,1%. Segundo a entidade, a formação de capital e o comércio exterior tiveram forte contribuição para a recuperação da economia.
Os investimentos em máquinas e equipamentos avançaram 4,4% em relação ao primeiro trimestre, ao passo que em construção cresceram 5,2%.
As exportações tiveram incremento de 8,2%, contra 7% das importações. Dessa forma, o superávit comercial contribuiu com 0,8 ponto percentual no crescimento do PIB. O consumo doméstico subiu 0,6% sobre os três primeiros meses do ano, enquanto os gastos do governo aumentaram 0,4%.


Extraído de cartacapital.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Dois lados de uma mesma moeda

O Ibama liberou o gasoduto que ligará SP a DF. Não há como negar que o gasoduto ajudará o país pois abastecerá diversas cidades de forma mais rápida e prática evitando assim o desperdício além de poupar tempo, pois o gás para a região beneficiada vinha sendo transportado via rodovias através de formas liquefeitas. Contudo, deve-se ver que essa histórias tem dois lados: o primeiro deles refere-se ao acima exposto, ou seja, o lado da moeda que mostra que tal projeto beneficiará o país em termos de infra-estrutura; o segundo mostra um caso a se pensar: o Ibama aprovou esse gasoduto pois tem interesse da Petrobras na jogada. Ou seja, o governo só aprovou o gasoduto pois havia interesse do próprio governo. 

A questão aqui é muito simples: em obras de grande porte (instância federal) o governo federal, através do Ibama, analisa o chamado EIA (Estudo de Impacto Ambiental) no qual uma equipe interdisciplinar avalia os impactos que tal obra causará ao meio-ambiente (logicamente que como os EIAs são feitos por empresas particulares e não pelo governo que apenas os analisa muita coisa pode ser mascarada para parecer que os impactos que serão causados pela obra pareçam menores do que realmente são para que os mesmos sejam aprovados pelo Ibama que lhes concederá a licença para a obra). Assim, o governo acaba sendo o avaliador de uma proposta onde ele próprio é interessado (você tem alguma dúvida de que ele será aprovado ?) e com isso muito impactos também serão mascarados no relatório que facilmente será aprovado pelo Ibama. E isso não acontece só com empresas de cunho estatal não, muitas empresas particulares também conseguem licenças através de EIAs maquiados.

Assim fica a pergunta. Desenvolvimento sim, mas a que preço ? 







O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou ontem a licença de instalação do gasoduto Brasil Central, que ligará o interior de São Paulo a Brasília.
O projeto da Transportadora de Gás do Brasil Central (TGBC) está orçado em US$ 1 bilhão. O duto terá capacidade para transportar até 5,5 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo o diretor da TGBC, José Carlos Garcez, a empresa inicia agora os procedimentos para obter a licença de instalação e espera começar as obras em de 2011.
O gasoduto foi planejado para abastecer a região do Triângulo Mineiro, Goiás e o Distrito Federal. Um dos potenciais clientes, disse Garcez, é a fábrica de fertilizantes que a Petrobrás planeja construir em Uberaba (MG).
Anunciado este ano, o projeto da estatal depende da interligação da cidade mineira com o gasoduto Bolívia-Brasil, o que poderá ser feito pela TGBC. A fábrica consumirá 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Com 903 quilômetros de extensão, o duto sairá de São Carlos (SP) e chegará a Brasília. A TGBC é controlada pela Termogás, que tem participação nas distribuidoras de gás canalizado de Goiás e do DF. A região é hoje abastecida com gás natural liquefeito transportado de São Paulo em caminhões.



Extraído de msn.com.br

A boa tacada de Obama

O segundo país mais poluidor do mundo, o primeiro é a China, acaba de dar um grande passo para começar a perder essa posição neste infeliz ranking. O governo dos Estados Unidos irá investir bilhões em energia renovável pelos próximos anos; talvez visando reduzir ou em longo prazo substituir o uso de sua matriz energética, o petróleo. (Cabe aqui lembrar que, por muitos anos ainda, o petróleo ainda será utilizado. Portanto, quero dizer com substituição da matriz energética apenas o uso principal pelo país da uma outra fonte de energia, no caso a renovável, utilizando assim, em menor escala, o petróleo) O fato é que o país pretende dobrar sua produção de energia limpa até 2012 e isso é um grande passo para a redução dos poluentes emitidos pelos país.












Os investimentos do governo dos EUA deverão dobrar a capacidade de geração de energia renovável do país até 2012, segundo informou um relatório da Casa Branca divulgado nesta terça-feira, 24. O documento deverá ser apresentado oficialmente pelo vice-presidente, Joe Biden, e pelo secretário de Energia, Steven Chu.
A administração Barack Obama está investindo US$ 100 bilhões em projetos de ciência e tecnologia como parte da Lei de Recuperação aprovada no ano passado. Esses investimentos incluem, além de energia renovável, projetos para construir veículos elétricos, expansão do acesso à banda larga, entre outros. Obama disse em outra ocasião que a iniciativa faz parte de um plano para mudar a economia dos Estados Unidos e transformá-lo em líder na produção de energia renovável, o que ele acredita ser o futuro.
Obama e Biden têm viajado pelos Estados Unidos durante o verão local, promovendo os esforços da administração para estimular a economia. Ao mesmo tempo, ambos enfrentam fortes críticas de que os gastos do governo não estão contribuindo para criar empregos e tirar o país da crise econômica. As informações são da Dow Jones.


Extraído de msn.com.br

Focos de incêndio pelo país

Focos de incêndio têm se espalhado pelo país, muitas vezes chegando as vias de fato. Isso ocorre devido a massa de ar seco que se instaurou em parte do país diminuindo a umidade do ar e assim facilitando a formação dos incêndios, além também é claro das altas temperaturas que ocorrem nos lugares onde a massa de ar quente está estacionada já que a mesma impede a chegada das nuvens de chuva. Infelizmente, é esperar para ver se essa massa se dissipa ou é carregada pelas correntes atmosféricas.

Mais de 12 mil focos de incêndio são registrados no País nesta segunda-feira (23). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dos 12.359 casos em todo o Brasil, o Estado do Mato Grosso lidera no número de ocorrências, com um total de 4.007 focos. Em seguida aparece o Estado do Pará com 3.427casos.




De acordo com a meteorologista Tabiana Weykamp, do Climatempo, a tendência é que esses focos de incêndio continuem crescendo. “Estamos numa época de grande seca nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, que influencia significativamente nos números de incêndio. Existe uma massa de ar seco que impede que nuvens de chuva se aproximem da região”, explica.
Ainda segundo a meteorologista, boa parte desses focos é causada propositalmente, fogo que se alastra facilmente com a ajuda da baixa umidade do ar. “Em regiões como o Centro-Oeste não chove desde maio, e isso colabora para que esses focos de queimadas se espalhem mais rápido do que o normal”.
A previsão é que o tempo seco continue nesta semana no Centro-Oeste e Sudeste, já em Estados do Norte e Nordeste devem ocorrer pancadas de chuva, que se estenderão do litoral da Bahia até a região de Natal, no Rio Grande do Norte.



Extraído de ig.com.br

É brincadeira

Da primeira vez foi com o lixo oriundo da Inglaterra que desembarcou aqui por "engano", agora o mesmo "acidente" se repete e mais lixo é enviado ao nosso país. É impressionante o quanto eles acham que somos relapsos em relação ao que entra e ao que sai do nosso país.




O lixo doméstico que havia sido apreendido no porto de Rio Grande (RS) está viajando de volta para a Alemanha. O contêiner com 22 toneladas de resíduos foi embarcado no navio Rio Negro, de bandeira alemã, na madrugada de sábado, 21. O destino da embarcação é Hamburgo.
A carga foi interceptada no dia 3 de agosto. Logo depois da apreensão, a Receita Federal avisou a fiscalização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão comprovou que, em vez de aparas de polímeros de etileno, o contêiner continha embalagens e restos de fraldas descartáveis, batata frita, molho de tomate, sucos, fertilizantes e ração de cães originários da República Tcheca.
O Ibama aplicou multa de R$ 1,5 milhão à transportadora sul-coreana Hanjin Shipping e deu prazo de até hoje para a empresa retirar a carga do País e enviá-la de volta ao porto de origem. Se não cumprisse a determinação, a transportadora estaria sujeita a nova multa, de R$ 3 milhões.
O órgão também multou a Recoplast Recuperação e Comércio de Plásticos, de Esteio, importadora do material, no valor de R$ 400 mil. A empresa, que vai apresentar defesa para tentar anular a sanção, mostrou-se surpresa com a carga de lixo que iria receber se a fiscalização não tivesse detectado a irregularidade. A recicladora alega que agiu de boa fé comprando resíduos industriais plásticos limpos e não o conteúdo do contêiner apreendido no porto.



Extraído de msn.com.br

domingo, 22 de agosto de 2010

Vergonhoso

É vergonhoso que a xenofobia ainda exista no mundo, aliás, nem deveria ter nascido. Este fenômeno, se é que pode ser chamado assim, teve início pós segunda guerra mundial quando a Europa, depois de reerguida com a ajuda de milhares de imigrantes, viu que seus cidadãos nativos disputavam vagas de empregos com estrangeiros (que por sua vez não são necessariamente de outros continentes, podendo ser também imigrantes que trocavam um país da Europa por outro). 
Com essa disputa, que de fato havia mas com superior vantagem para os nativos, o sentimento de xenofobia (aversão ao estrangeiro) se propagou pelo continente chegando ao cúmulo de eleger presidentes, como o presidente francês Zarkozy, cujo pai, irônicamente, é um imigrante.
Como se já não fosse o fim da picada pessoas se elegerem com propostas xenofóbicas agora o presidente francês está realizando uma verdadeira "caça as bruxas" em seu país, direcionada aos ciganos que habitam seu território.

É lamentável...

Os primeiros voos de repatriamento de ciganos que viviam na França com destino a Bucareste chegaram esta quinta-feira. O presidente romeno diz que o clima de perseguição prova a necessidade de uma resposta europeia
O plano do governo francês já levou à destruição de 51 acampamentos ciganos. “A Romênia já tinha solicitado em 2008 a criação de um programa de integração de ciganos a nível europeu”, lembrou o presidente Traian Basescu aos jornalistas. “A Comissão Europeia ficou encarregada de, até o Conselho Europeu da primavera de 2009, apresentar esse programa. Infelizmente, depois houve Estados que consideraram que não era necessário”, acrescentou, sem dizer de que países se tratavam.
Já o governo francês admite a expulsão de centenas de pessoas oriundas da Romênia e Bulgária nas próximas semanas, mas o ministro francês diz que estes repatriados não estão ligados aos campos de ciganos que a polícia desmantelou nas últimas semanas. O plano do governo francês já levou à destruição de 51 acampamentos e tem sido alvo de críticas unânimes das organizações de direitos humanos e da própria comissária europeia da Justiça e Direitos Fundamentais, Viviane Reding.
O presidente da federação das associações ciganas em Portugal diz que as expulsões em França são “lamentáveis” e demonstram uma “atitude racista” por parte do presidente francês. “É lamentável o que está acontecendo, e é triste porque se trata de uma perseguição a seres humanos. É mais lamentável porque Sarkozy não está verificando caso a caso, está fazendo uma inclusão total dos ciganos em França considerando todos criminosos e indesejáveis, tendo uma atitude racista e isso é bastante triste”, afirmou à Lusa Antônio Pinto Nunes, presidente da Fecalp – Federação Calhim (cigana) Portuguesa.
Antônio Nunes receia que a vaga de intolerância dos governos possa alastrar a outros países. “Pode haver uma onda anti-cigana, porque muita gente já não gosta dos ciganos e aproveitam estas situações e estas notícias degradantes que nada têm de bom, para nos poderem acusar e perseguir”, lamentou.


Extraído de cartacapital.com.br   

sábado, 21 de agosto de 2010

Brasil, 8ª economia mundial

O Brasil passou a Espanha e se tornou a 8ª economia mundial, ainda temos que esperar o fechamento do ano para confirmar isso mas até agora os fatos são esses.
Muito disso se deve a crise econômica que não teve grandes efeitos em nosso país - muito por causa de seu mercado interno e de programas como o bolsa família - mas que causou um verdadeiro estrago na Espanha. Outro fato a considerar é o nosso novo maior parceiro comercial - Antes eram os Estados Unidos e agora é a China - que anda fazendo compras em larga escala no Brasil e é tida como a boca faminta do mundo atualmente.



O Brasil desbancou a Espanha e se tornou a oitava maior economia do mundo, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) copilados pela Bloomberg News e citados hoje (18) pelo jornal espanhol Expansión.
O periódico cita cifras oficiais sobre o PIB nominal dos dois países, relacionando os dados obtidos em 12 meses até o segundo trimestre de 2010.
O PIB nominal do Brasil atingiu US$ 1,8 trilhão, enquanto o da Espanha ficou em US$ 1,5 trilhão no período em análise.
De acordo com o periódico, a economia espanhola, que estava em sétimo lugar em 2007, caiu para a nona posição no ano até junho.
O jornal espanhol relata ainda que o Brasil, cujo principal destino das exportações é a China (13% do volume total de comércio), apenas sofreu durante o período da crise (2008-2009) por dois trimestres de crescimentos negativos.
“Em seguida, o real começou a recuar até um terço do seu valor no final de 2008, o que incentivou as exportações, tornando os produtos brasileiros mais atrativos no mercado internacional”, diz a reportagem.
No segundo trimestre de 2009, o Brasil já registrava crescimento de 1,1% em relação aos três meses anteriores e, de acordo com o Banco Central do Brasil, o PIB poderá crescer em 7% e 11% em 2010 e 2011, respectivamente.
O jornal espanhol ainda destaca o consumo interno brasileiro, e cita que programas governamentais, assim como o Bolsa Família, incentivaram o consumo por parte da classe média, evitando que o país sofresse ainda mais com os efeitos da crise internacional.
Enquanto isso, a Espanha sofria ao mesmo tempo com a redução do consumo e com a desaceleração do crescimento da economia.
Espera – O Expansión lembra que é necessário esperar até dezembro para que o Brasil seja confirmado como a oitava maior economia do mundo.
No entanto, o periódico lembra que a China, principal destino das exportações brasileiras, já conseguiu superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do mundo, conforme dados parciais vistos neste ano.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, o gigante asiático já supera o consumo energético americano, quando em 2000 consumia apenas a metade.


Extraído de cartacapital.com.br

Pra inglês ver ?!?!

Brasil e Paraguai querem fazer um acordo para combater o plantio de maconha junto aos agricultores. Até aí uma atitude bem louvável, afinal de contas o combate as drogas se faz necessário. É uma questão de segurança para ambos. Contudo, não levo muita fé nesse projeto não porque acho que é coisa pra inglês ver.
A proposta é a troca do plantio da maconha por gêneros alternativos (?!?!?!?!) acoplado a um sistema de bônus. Pois bem, não se fala em qual ou quais gêneros alimentícios são esses; mas poderíamos pensar que talvez fosse a soja... Caso fosse, será que os pequenos proprietários teriam condições de vender sua soja a preços competitivos como os grande produtores fazer ? (acho que não...) Ou então que seja o arroz, já que esse poderia ser voltado para o mercado interno de ambos os países ou até mesmo em trocas comerciais entre ambos.... mas será que o arroz dará a mesma garantia de lucro que eles tinham plantando maconha ? (também acho que não...)
O ponto onde quero chegar é simples: a proposta dos países é válida, mas o problema é que o gênero ou os gêneros alimentícios que serão propostos pelos governos deverão possibilitar aos pequenos agricultores um meio de subsistência igual ou maior do que os que eles possuíam plantando maconha e isso eu acho difícil de ser conseguido a não ser que seja com a ajuda do bônus, que por sua vez se tornará eterno já que por si só os gêneros alimentícios dificilmente irão garantir a rentabilidade que a maconha garante.



Os governos do Brasil e do Paraguai intensificarão a parceria para um acordo destinado a combater o plantio de maconha na região fronteiriça. A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e a Polícia Federal brasileira e o Ministério das Relações Exteriores e autoridades de segurança paraguaias comandarão as ações. A proposta é substituir as plantações da erva por culturas alternativas.
Inicialmente, deverá ser colocado em prática um projeto piloto para um grupo de agricultores da região. A ideia é estimular o plantio de culturas alternativas, em substituição à maconha, e paralelamente repassar um apoio em bônus para os trabalhadores rurais que estavam envolvidos com atividades ilegais. O projeto ainda está em fase de elaboração.
“Temos a obrigadação de cooperar”, afirmou César Aquino, da Senad. Segundo ele, de 80% a 85% da maconha cultivada no Paraguai são remetidos para o Brasil, daí a necessidade de uma parceria no combate ao plantio da droga.
Aquino foi até cidade de Foz do Iguaçu (Paraná), que faz fronteira com o Paraguai. Ele se reuniu com representantes dos ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai, além de policiais dos dois países.
O representante da Senad lembrou que um projeto semelhante ao sugerido foi implantado em Foz do Iguaçu, na região da Itaipu Binacional, quando houve apoio social para retirar os agricultores de atividades ilegais.  “Queremos nos unir à política do presidente [paraguaio], Fernando Lugo, e avançar nesta realidade”, afirmou.


Extraído de cartacapital.com.br

Tragédia no Afeganistão

As monções têm castigado o Afeganistão por dias. Milhares já estão desabrigados e o número de mortos só aumenta. Na China o quadro de chuvas também se repete, já chove no país a meses sem parar.
As moções são características do sudeste e sul da Ásia, onde ventos "levam" e "trazem" a umidade para o continente, influenciando assim no regime de chuvas. Segundo dados, as chuvas das monções que estão provocando essas inundações no Afeganistão são as piores dos últimos 80 anos.






Islamabad, 21 ago (EFE).- Pelo menos 90 aldeias do sul do Paquistão situadas às margens rio Indo ou de algum de seus afluentes ficaram inundadas nas últimas horas, informou neste sábado à agência Efe uma fonte oficial.
"Algumas localidades estão inundadas nas províncias de Sindh e Baluchistão. Nestes locais segue o alerta", explicou um porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA), Ahmad Kamal.
A fonte acrescentou que a situação, agora, é perigosa principalmente no norte de Sindh, pois há um grande caudal de água se movimenta rumo à represa de Kotri, a última grande proteção antes da chegada ao delta do Indo.
As autoridades estão evacuando milhares de pessoas a locais mais elevados e seguros.
No resto do Paquistão, tanto no terço norte quanto no central, o nível das águas está descendo há dias, e as autoridades acreditam que a tendência vai se manter, já que não há previsão de chuvas significativas nas áreas afetadas, apenas precipitações isoladas em outras partes do território.
As piores inundações dos últimos 80 anos causaram por enquanto a morte de quase 1.500 pessoas, e afetaram entre 15,4 e 20 milhões, segundo as autoridades.
Após convocação recente da ONU, a comunidade internacional acelerou a entrega de fundos para os desabrigados.
Até o momento, já foram recebidos US$ 263 milhões dos US$ 459,7 milhões solicitados no plano de emergência da semana passada, o que representa 57%, enquanto outros US$ 54 milhões foram prometidos.
Além da ajuda através da ONU, o Governo paquistanês recebeu de forma direta cerca de US$ 167 milhões, segundo dados oficiais.


Extraído de msn.com.br