O Ibama liberou o gasoduto que ligará SP a DF. Não há como negar que o gasoduto ajudará o país pois abastecerá diversas cidades de forma mais rápida e prática evitando assim o desperdício além de poupar tempo, pois o gás para a região beneficiada vinha sendo transportado via rodovias através de formas liquefeitas. Contudo, deve-se ver que essa histórias tem dois lados: o primeiro deles refere-se ao acima exposto, ou seja, o lado da moeda que mostra que tal projeto beneficiará o país em termos de infra-estrutura; o segundo mostra um caso a se pensar: o Ibama aprovou esse gasoduto pois tem interesse da Petrobras na jogada. Ou seja, o governo só aprovou o gasoduto pois havia interesse do próprio governo.
A questão aqui é muito simples: em obras de grande porte (instância federal) o governo federal, através do Ibama, analisa o chamado EIA (Estudo de Impacto Ambiental) no qual uma equipe interdisciplinar avalia os impactos que tal obra causará ao meio-ambiente (logicamente que como os EIAs são feitos por empresas particulares e não pelo governo que apenas os analisa muita coisa pode ser mascarada para parecer que os impactos que serão causados pela obra pareçam menores do que realmente são para que os mesmos sejam aprovados pelo Ibama que lhes concederá a licença para a obra). Assim, o governo acaba sendo o avaliador de uma proposta onde ele próprio é interessado (você tem alguma dúvida de que ele será aprovado ?) e com isso muito impactos também serão mascarados no relatório que facilmente será aprovado pelo Ibama. E isso não acontece só com empresas de cunho estatal não, muitas empresas particulares também conseguem licenças através de EIAs maquiados.
A questão aqui é muito simples: em obras de grande porte (instância federal) o governo federal, através do Ibama, analisa o chamado EIA (Estudo de Impacto Ambiental) no qual uma equipe interdisciplinar avalia os impactos que tal obra causará ao meio-ambiente (logicamente que como os EIAs são feitos por empresas particulares e não pelo governo que apenas os analisa muita coisa pode ser mascarada para parecer que os impactos que serão causados pela obra pareçam menores do que realmente são para que os mesmos sejam aprovados pelo Ibama que lhes concederá a licença para a obra). Assim, o governo acaba sendo o avaliador de uma proposta onde ele próprio é interessado (você tem alguma dúvida de que ele será aprovado ?) e com isso muito impactos também serão mascarados no relatório que facilmente será aprovado pelo Ibama. E isso não acontece só com empresas de cunho estatal não, muitas empresas particulares também conseguem licenças através de EIAs maquiados.
Assim fica a pergunta. Desenvolvimento sim, mas a que preço ?
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou ontem a licença de instalação do gasoduto Brasil Central, que ligará o interior de São Paulo a Brasília.
O projeto da Transportadora de Gás do Brasil Central (TGBC) está orçado em US$ 1 bilhão. O duto terá capacidade para transportar até 5,5 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo o diretor da TGBC, José Carlos Garcez, a empresa inicia agora os procedimentos para obter a licença de instalação e espera começar as obras em de 2011.
O gasoduto foi planejado para abastecer a região do Triângulo Mineiro, Goiás e o Distrito Federal. Um dos potenciais clientes, disse Garcez, é a fábrica de fertilizantes que a Petrobrás planeja construir em Uberaba (MG).
Anunciado este ano, o projeto da estatal depende da interligação da cidade mineira com o gasoduto Bolívia-Brasil, o que poderá ser feito pela TGBC. A fábrica consumirá 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Com 903 quilômetros de extensão, o duto sairá de São Carlos (SP) e chegará a Brasília. A TGBC é controlada pela Termogás, que tem participação nas distribuidoras de gás canalizado de Goiás e do DF. A região é hoje abastecida com gás natural liquefeito transportado de São Paulo em caminhões.
Extraído de msn.com.br
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