O atual presidente da China, Xi Jinping, acaba de ter sua linha de pensamento colocada no estatuto do Partido Comunista Chinês.
Antes dele, apenas Mao Tsé-Tung (fundador da China comunista) Deng Xiaoping (que implementou reformas econômicas como as ZEEs que modernizaram e alavancaram o "dragão vermelho") tiveram esta mesma honraria.
O "Pensamento Xi" como ficou conhecido foi incluído ao estatuto de maneira unânime, o que reforça o poder e o prestígio político do qual o atual presidente parece desfrutar.
Nesta doutrina há o pensamento de modernizar a China para fazê-la despontar como líder da economia mundial até 2050, além de modernizar o exército chinês. Ambas as perspectivas indicam que o atual presidente chinês pretende se manter no poder por vários anos ainda.
Mesmo na China, ocorrendo uma velada aposentadoria compulsória ao 68 anos, o presidente, que tem 60 e acabou de ser reeleito até 2020, parece ter pretensões de permanecer no poder, mesmo que ainda não no cargo máximo do país.
Podemos notar também que em sua política está clara a vontade de "tomar o bastão" dos EUA como principal economia do planeta. E, ao que tudo indica, o país possui plenas condições para fazê-lo, pautado em suas ZEEs e, claro, em sua mão de obra extremamente barata.
Apesar de todo esse discurso de modernização, aspectos como os direitos humanos e partidos de oposição permanecerão da mesma maneira: reprimidos e vigiados ao extremo. Isso porque o sistema de partido único será mantido, o que não é novidade alguma, e a questão dos direitos humanos sequer foi mencionada em seu discurso.
Com tudo isso, Xi Jinping continua a comandar a China entre a vontade de modernizar e o status quo imutável dentro de seu país, pretendendo assim levar o dragão chinês a alçar voos cada vez maiores.
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