O tempo passa cada vez mais rápido para UE e Reino Unido em relação a uma definição deste último de sua saída do bloco. Contudo, à medida que o tempo avança, as negociações emperram.
O entrave da vez gira em torno da indenização que o Reino Unido teria que pagar à UE para deixar o bloco. Ambos ainda não chegaram a um valor e as negociações, iniciadas desde o dia 19 de junho, ficaram praticamente paralisadas.
Com isso, a credibilidade da primeira ministra britânica começa a minar, e muitos já consideram como possibilidade que o Reino Unido desista de sua saída da UE, ainda mais quando os cenários desenhados pós Brexit são cada vez mais desanimadores.
Além disso, já ocorre a especulação de que o bloco negocia por fora com parlamentares da "terra da Rainha" que são favoráveis a permanência no bloco, gerando acusações contra o negociante da União Europeia que foram desmentidas pelo mesmo logo em seguida.
Fato é que a novela já é de longa data e a primeira ministra, antes tão convicta de uma separação, já começa a considerar um cenário onde um "não acordo" é provável e, talvez, a inédita saída de um país de um bloco econômico, seja frustrada por tais entraves nas negociações.
Vale ressaltar que, de acordo com a constituição do bloco, um país possui um determinado tempo para negociar e concretizar sua saída do bloco. O tempo do Reino Unido se esgota em 2019 e, mesmo com a UE acenando com a possibilidade de estender esse período para 2020 sob o nome de transição, tanto o país quanto o bloco ainda parecem longe de um acordo e, ao que parece, cada vez mais perto de uma desistência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário