Segundo pesquisas do IBGE, houve aumento do consumo de luz por pessoa, mesmo com certa queda mostrada em 2009 (ano da crise). Logicamente que este aumento se deve a algumas causas como investimentos do governo em infra-estrutura em programas como o luz para todos, além de investir em projetos como termo-elétricas e na construção de hidrelétricas (ainda continuo achando que o caminho é a energia solar...) e outro motivo consiste também no barateamento dos produtos eletro-eletrônicos, conforme o avançar das tecnologias, como televisores, computadores, aparelhos de DVD e afins; que refletem esse aumento no consumo de energia.
O consumo final de energia per capita (por pessoa) mostrou um crescimento de 32,69% de 1992 a 2009, passando de 36,4 gigajoules (GJ) por habitante em 1992 para 48,3 GJ por habitante no ano passado. No entanto, em 2009, ano em que a economia foi mais afetada pela crise financeira mundial, o consumo final de energia sofreu uma pequena queda, de 3,4% em relação a 2008, mostrando consumo de 50,0 GJ por habitante. Os dados constam da pesquisa 'Indicadores de Desenvolvimento Sustentável', referente ao ano de 2010 e divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na análise do instituto, o consumo final de energia no Brasil, em valores absolutos, é crescente ao longo do tempo. Mas no período de 1997 a 2002, o consumo per capita se estabiliza, oscilando ao redor de 45 GJ por habitante devido ao baixo crescimento da oferta interna de energia.
Ainda segundo o instituto, a partir de 2002 houve uma retomada no crescimento do consumo de energia per capita, devido ao aumento de investimentos em geração de energia, especialmente de térmicas a gás. A partir de 2006, houve uma aceleração no crescimento do consumo de energia, na avaliação do IBGE.
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