Segundo dados da reportagem abaixo o desmatamento na Amazônia caiu pela metade. Apesar do dado ser animador há de se atentar para o fato de que a tecnologia que monitora o desmatamento é de baixa resolução, ou seja, é incapaz de detectar desmatamentos de curta área de atuação ou até mesmo desmatamento em áreas bem protegidas (onde a copa das árvores impede a visão do desmatamento que ocorre com as árvores de menor porte e/ou altura).
Contudo, o combate deve continuar a ser feito. Com uma fiscalização mais eficiente e maior poderemos começar a colher os frutos do combate ao desmatamento ilegal, ou seja, da pilhagem descontrolada que fazem da Amazônia.
Dados preliminares divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam uma forte tendência de queda no desmatamento da Amazônia este ano. A área devastada detectada pelo sistema Deter (de baixa resolução) entre agosto de 2009 e julho de 2010 foi 47,5% menor que no mesmo período anterior: 2.296 km², versus 4.375 km² no calendário 2008-2009.
É o menor índice acumulado desde que o sistema começou a funcionar, em 2004. Ainda assim, uma área equivalente a uma vez e meia a da cidade de São Paulo foi devastada.
O Estado que mais desmatou nesses 12 meses foi o Pará, com cerca de 1 mil km², seguido de Mato Grosso, com 700 km².
Entre os municípios, o que mais desmatou no período foi Apuí, no Amazonas, que poderá entrar para a 'lista negra' de localidades que sofrem restrições de crédito do governo por causa das atividades ilegais.
O Amazonas foi o único Estado que registrou aumento do abate de árvores em relação ao ano anterior. 'Ainda vamos verificar quais são as causas', disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Segundo o Imazon, ONG que também monitora o desmatamento, usando técnicas diferentes das do Inpe, a redução da área desmatada no período (2009-2010) foi de 16% em relação ao ano anterior.
Extraído de msn.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário