Derrotado pela estagnação da economia francesa e pela crise na Europa, Sarkozy sai de cena (ainda bem ! Pelo menos espero que o próximo presidente não seja xenofóbico) e dá lugar a Hollande, presidente socialista que pretende tirar a França dessa situação.
Mesmo sendo fortemente sentida pela Grécia, os efeitos da crise européia começam a respingar em outros países, e a não reeleição de Sarkozy foi um reflexo disso. Hollande vem como uma resposta da população a tentativa de contornar uma economia estagnada e uma taxa de desemprego tão alta como não se via a mais de uma década.
Segundo o novo presidente francês o primeiro passo para contornar essa situação é uma conversa com a chanceler alemã Angela Merkel que se mostra pró medidas de austeridade, ao contrário do novo presidente.
São apenas os primeiros passos de Hollande, se o mesmo conseguirá ou não cumprir o que diz é uma questão de tempo... Apesar disso, também nota-se que a crise européia começa a derrubar governos; Sarkozy caiu, será que outros também cairão ?
François Hollande assumiu nesta terça-feira como presidente da França,
numa cerimônia que traz um socialista ao poder num momento em que a
crise fiscal da zona do euro se agrava cada vez mais e a economia
francesa dá sinais de estagnação.
Hollande, que derrotou o então presidente Nicolas Sarkozy no segundo
turno da eleição presidencial, no último dia 6, começará a lidar
imediatamente com a crise europeia ao viajar ainda hoje para Berlim para
se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel.
"Meu mandato é fazer uma reviravolta na França de maneira justa e
abrir um novo caminho na Europa", disse Hollande durante o discurso de
posse.
O novo presidente francês prometeu desafiar Merkel, que tem imposto
duros cortes de gastos como o melhor remédio para curar as finanças
públicas dos países europeus endividados, com a recomendação de
políticas pró-crescimento.
No entanto, o encontro de Hollande e Merkel tem como pano de fundo as
difíceis negociações entre os líderes gregos para a formação de um
governo de coalizão. O fracasso das conversas pode levar a Grécia a
deixar a zona do euro.
Em casa, Hollande herda uma economia sem fôlego. Números divulgados
hoje mostram que a economia francesa ficou estagnada no primeiro
trimestre e expandiu apenas 0,1% nos últimos três meses de 2011.
O crescimento anêmico - o Banco da França prevê nova estagnação no
segundo trimestre - tornará difícil a tarefa de Hollande de controlar a
taxa de desemprego, que chegou a 10%, o maior nível em 13 anos.
Além disso, a Comissão Europeia alertou a França na semana passada
que, sem mudanças na política econômica, o país não conseguirá reduzir o
déficit orçamentário a 3% do produto interno bruto (PIB) em 2013, como
foi estabelecido para todos os países da zona do euro. As informações
são da Dow Jones.
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