Foi assinado neste fim de semana um acordo entre o Irã e seis potências sobre o programa nuclear iraniano.
O Irã se comprometeria a enriquecer urânio apenas a 5%, utilizado para geração de energia; além de se desfazer ou diluir o urânio enriquecido a 20% utilizado para armas químicas. Também fez parte do acordo a cessão da expansão das usinas nucleares no Irã e a abertura das mesmas a inspetores internacionais.
Em troca o Irã teve algumas sanções abolidas e outras medidas serão tomadas afim de liberar o país da asfixia que vivia desde o final da década de 70 com a Revolução Iraniana.
O acordo foi imensamente celebrado pela comunidade iraniana, até por Khamenei, quem diria...
Outras nações também manifestaram alegria (ou alívio?) com o acordo, sempre o identificando como um "importante passo" para o Irã. Até Obama se pronunciou em relação ao acordo, aliás, depois de mais de 30 anos de relações rompidas, EUA e Irã parecem estar, aos poucos, acertando seus ponteiros...
Até a Arábia Saudita, principal aliada dos EUA na região e que andava meio avessa ao acordo, se manifestou, mesmo que timidamente, positivamente em relação ao acordo.
O único país a ser contra este acordo foi Israel que vociferou que isso seria um erro, pois estaria possibilitando o Irã a fabricar mais armas nucleares... Mas, alguém avisou a Israel que ela também tem armas nucleares (algo que, por mim, ninguém deveria ter...) e que ninguém vai em cima dela por isso?
Rouhani, presidente iraniano, está dando importantes passos para restabelecer as relações diplomáticas do Irã perdidas desde a década de 70. O presidente parece mesmo disposto a, amigavelmente, se reaproximar de alguns de seus antigos desafetos.
Se a intenção for tão boa quanto parece, esperamos que ele continue nesse viés e desafogue o Irã de décadas e décadas de sanções políticas e econômicas...
Com informações do G1.com.br
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