As rusgas entre as Coréias do Norte e do Sul ganham um novo capítulo que já se arrasta desde o início do ano.
Como não poderia deixar de ter, a ameaça de guerra voltou a ser vocábulo constante dos líderes de seus respectivos países, mas eu duvido muito que isso aconteça.
A Coréia do Norte tem uma economia completamente frágil e uma guerra arruinaria ainda mais esta economia. Por sua vez a Coréia do Sul tem o receio de que, caso esta guerra aconteça, a Coréia do Norte chame o seu padrinho, a China, para ajudá-la nessa ofensiva. Padrinho por padrinho a Coréia do Sul tem tanto os EUA quanto o Japão e caso este conflito vire um conflito de padrinhos o fim da humanidade não estará longe.
Por outro lado não é de interesse dos padrinhos que essa guerra ocorra, até porque eles não querem um confronto direto entre si e muito menos reviver antigas rivalidades como Japão x China.
Então, mesmo que as Coréias nunca cheguem a um acordo pacífico elas com certeza não entrarão em guerra.
SEUL (Reuters) - A Coreia do Norte enviou ao Conselho de Segurança da ONU uma carta em que rejeita as acusações de que teria afundado uma corveta sul-coreana, resultando em 46 mortes. O regime comunista disse ser vítima de uma conspiração dos EUA.
A carta assinada pelo embaixador Siin Son-ho é uma resposta à queixa formalizada por Seul na semana passada, com um pedido para que a comunidade internacional evite novas agressões.
Uma comissão internacional liderada pelos militares sul-coreanos concluiu em maio que a corveta Cheonan afundou em 26 de março por causa de um torpedo submarino norte-coreano, que partiu a embarcação pela metade.
A imprensa oficial norte-coreana já havia rejeitado a acusação, apontando um complô do presidente sul-coreano Lee Myung-bak, para favorecer eleitoralmente o seu governo conservador.
"Com o tempo está ficando mais claro, por meio de análises militares e científicas, que as 'descobertas da investigação' por parte dos EUA e (da Coreia) do Sul, que desde seu anúncio eram objeto de dúvidas e críticas, nada mais são do que uma conspiração destinada a alcançar os objetivos políticos e militares dos EUA", disse a carta, reproduzida pela agência oficial de notícias KCNA.
"Se o Conselho de Segurança levar adiante as discussões sobre as 'descobertas da investigação' (...), ninguém será capaz de garantir que não haverá graves consequências para a paz e a estabilidade na península coreana."
A Coreia do Norte levou a tensão a novos níveis nas últimas semanas ao ameaçar iniciar uma guerra caso Seul lhe imponha sanções. O crescente antagonismo entre as duas Coreias preocupa os investidores, temerosos de um conflito armado na região.
Muitos analistas, no entanto, dizem que nenhum dos lados quer uma guerra, mas que há a possibilidade de escaramuças nas fronteiras marítimas e terrestres.
Extraído de msn.com.br
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