Depois do ataque covarde a um navio de suprimentos que iria para Gaza e que acabou por gerar manifestações contrárias a este ataque no mundo todo, Israel tenta "limpar a sua barra" e agora recorre a mundo para tentar melhorar o controle que eles exercem nas fronteiras da palestina com o intuito de bloquear a passagem de armas para o Hamas (grupo fundamentalista que nega a existência de Israel bem como negociações de paz ou co-existência pacífica entre os dois Estados)
JERUSALÉM (Reuters) - Israel disse nesta sexta-feira querer atrair apoio global para melhorar a entrada de produtos na Faixa de Gaza, que sofre com um embargo desde 2006, ao mesmo tempo em que tenta evitar que armas cheguem ao território controlado pelo Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sob crescente pressão para aliviar o bloqueio imposto a Gaza desde o ataque a um comboio com ajuda humanitária destinado ao território, na semana passada, conversou sobre o tema com o enviado ao Oriente Médio Tony Blair.
"O objetivo do encontro foi recrutar apoio internacional levando em conta que armas e material de apoio militar não chegarão a Gaza ou ao Hamas, enquanto que produtos humanitários e civis devem entrar na área e a seus residentes por meios adicionais", disse o gabinete de Netanyahu em comunicado.
Israel aliviou as restrições à entrada de produtos em Gaza nesta semana ao anunciar que permitirá a importação de alimentos e refrigerantes por postos de fronteira controlados por Israel a partir da próxima semana.
O anúncio foi feito na quarta-feira enquanto os presidentes norte-americano, Barack Obama, e palestino, Mahmoud Abbas, se reuniram em Washington e conversaram sobre o embargo a Gaza e maneiras de avançar as negociações de paz no Oriente Médio.
No incidente com o comboio humanitário, soldados israelenses mataram nove ativistas turcos após embarcarem em um navio e serem confrontados pelos ativistas. A ação israelense pretendia impedir que a flotilha furasse o bloqueio a Gaza.
Israel diz que o embargo imposto em 2006, quando o Hamas venceu eleições parlamentares, tem o objetivo de evitar que armas entrem no território, controlado pelo grupo islâmico que tem apoio do Irã. O Hamas se nega a participar de negociações de paz com Israel e nega o direito de existência do Estado judeu.
Extraído de msn.com.br
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