É... parece que a crise de 2008 ainda deixa seus traços pelo mundo, a Grécia que o diga. O assunto ainda ronda as discussões do cenário mundial e a recuperação das nações após a crise tem virado pauta de muitas discussões atualmente. É ainda um fantasma que assombrará por muito tempo os países do globo...
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou ontem uma carta aos outros líderes do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em que ele enfatiza a necessidade de reforçar a recuperação global e deixa em segundo plano o problema do endividamento dos governos. "Nossa maior prioridade é consolidar a recuperação", escreveu Obama aos líderes que se reúnem entre os dias 24 e 26 em Toronto, no Canadá. "Precisamos reafirmar nossa unidade para implementar as políticas que mantêm o crescimento econômico robusto", escreveu. Segundo Obama, a disciplina fiscal é uma meta de médio prazo, enquanto consolidar a recuperação é mais urgente. O presidente americano ressalta que, caso a recuperação dê sinais de fragilidade, será necessário adotar mais medidas de estímulo.
Trata-se de uma resposta às pressões domésticas e de alguns países europeus para se iniciar o quanto antes a redução dos déficits orçamentários. Dentro dos EUA, a Casa Branca insiste que não está na hora de pôr o pé no freio e tenta aprovar no Congresso uma lei que prolonga benefícios de desemprego, mas os defensores de austeridade fiscal resistem.
Na Europa, a crise de endividamento da Grécia, Espanha e Portugal está assustando vários governos. França, Alemanha e Inglaterra já começaram a cortar gastos do governo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) já afirmou que é necessário cortar despesas do governo nos países com crise de endividamento, mas a austeridade em nações como Alemanha e França pode abortar a recuperação no continente. "Precisamos nos comprometer com ajustes fiscais que estabilizem as taxas dívida-PIB em níveis apropriados a médio prazo", admite o presidente americano na carta. Mas Obama aponta para o risco de um aperto fiscal precipitado abortar a recuperação. "Precisamos aprender com os erros do passado , quando os estímulos foram retirados cedo demais e isso levou a nova recessão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Extraído de msn.com.br
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