A NASA divulgou esses dias a descoberta de um planeta com dois sóis. Apesar da descoberta parecer digna de ficção científica, bem ao estilo guerra nas estrelas, o planeta existe e foi descoberto através de um telescópio espacial.
A expectativa dos cientistas é de descobrir outros planetas semelhantes com o encontrado de preferência com características semelhantes a Terra e ver como o mesmo reagiria a colonização humana...
Essa parte final foi que me chamou a atenção... Procurar planetas para colonização humana... Do jeito que andamos maltratando o nosso planeta, possívelmente poderemos acabar com os humanos do filme Wall-E que apesar de ser voltado para crianças, possui como pano de fundo uma crítica ao modo como cuidamos do nosso planeta e que fim isto pode nos trazer se continuarmos nesse ritmo.
Ele pode não ser Tatooine, o planeta de dois sois que é lar do
personagem Luke Skywalker, da série de cinema Star Wars, mas o Kepler-16
mexeu com os ânimos e imaginações dos astrônomos. Pela primeira vez foi
possível captar informações concretas a respeito de um planeta desse
tipo, com base em dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa. "O
Kepler-16 é a primeira detecção definitiva de um sistema planetário
circumbinário (no qual um planeta orbita duas estrelas)”, afirmou ao iG Laurance
Doyle, principal autor do artigo publicado nesta quinta-feira (15) pelo
periódico científico Science que trabalha no Instituto SETI,
mais conhecido por sua busca de vida fora da Terra porém uma parte do
trabalho é justamente achar a frequência de planetas no universo e
depois checar quais são semelhantes à Terra e potencialmente habitáveis.
Veja no infográfico do iG as teorias reais que permeiam a ficção cientifica.
No trabalho, os pesquisadores conseguiram descobrir várias
característica do planeta e suas estrelas, que estão a 220 anos-luz do
Sol, na constelação do Cisne. Um dos sóis possui 20% da massa e tamanho
do nosso Sol, enquanto outro tem cerca de 69% de ambos. Já a massa do
planeta corresponde a 105 vezes a da Terra, ou um terço da de Júpiter.
Seu tamanho é próximo do de Saturno. O ano do Kepler-16 (o tempo que ele
demora para dar a volta em torno de suas estrelas) é de 229 dias,
enquanto seus sois têm órbitas de 22 dias.
Segundo os cientistas é muito provável que o planeta tenha se formado a partir do mesmo disco de poeira e gás que originou as duas estrelas.
A expectativa é encontrar outros sistemas semelhantes. "Sabemos agora como fazer isso. O processo que utilizamos para encontrar o Kepler-16 pode ser usado para achar outros sistemas. A Kepler atualmente está observando cerca de dois mil desses sistemas então esperamos ser capazes de encontrar mais deles", explicou Doyle.
Com novos desses sistemas em mãos, o próximo passo será analisar a prevalência e frequência deles. "E finalmente, esperamos, encontrar um planeta do tamanho da Terra com dois sóis que esteja na zona habitável e medir como ele pode se adaptar a uma eventual colonização humana. Isso também será muito desafiador", afirmou Doyle.
Segundo os cientistas é muito provável que o planeta tenha se formado a partir do mesmo disco de poeira e gás que originou as duas estrelas.
A expectativa é encontrar outros sistemas semelhantes. "Sabemos agora como fazer isso. O processo que utilizamos para encontrar o Kepler-16 pode ser usado para achar outros sistemas. A Kepler atualmente está observando cerca de dois mil desses sistemas então esperamos ser capazes de encontrar mais deles", explicou Doyle.
Com novos desses sistemas em mãos, o próximo passo será analisar a prevalência e frequência deles. "E finalmente, esperamos, encontrar um planeta do tamanho da Terra com dois sóis que esteja na zona habitável e medir como ele pode se adaptar a uma eventual colonização humana. Isso também será muito desafiador", afirmou Doyle.
Extraído de ig.com.br
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