Moradores de Curitiba iniciaram uma campanha para conseguir assinaturas em prol da votação de um projeto de Lei que dê mais atenção a um meio de transporte limpo e que praticamente não é utilizados por nós: a bicicleta.
O projeto de Lei prevê melhorias e maior infra estrutura para que a população possa se utilizar mais da bicicleta para fazer seus deslocamentos diários. O projeto também prevê que até mesmo turistas possam conhecer a cidade através de passeios de bicicleta.
A iniciativa vale muito a pena e poderia ser expandida por todo o país como forma criar uma cultura ao uso da bicicleta como meio de transporte a ser regularmente usado.
Alternativa de transporte limpa e saudável, as bicicletas poderiam ser muito bem utilizadas para percorrer curtas e médias distâncias reduzindo assim o fluxo de carros nas ruas, bem como as emissões de CO2 para atmosfera.
Alternativa de transporte limpa e saudável, as bicicletas poderiam ser muito bem utilizadas para percorrer curtas e médias distâncias reduzindo assim o fluxo de carros nas ruas, bem como as emissões de CO2 para atmosfera.
Esta aí com certeza uma atitude que deveria ser copiada por todos os outros estados do país e, porque não, pelo mundo.
Perto do dia mundial sem carro, comemorado em 22 de setembro em todo
mundo, uma inciativa de ciclistas de Curitiba, no Paraná, deixou
vereadores numa saia justa. É que uma campanha de iniciativa popular,
que pretende reunir assinaturas para o estabelecimento de políticas
públicas para os ciclistas da cidade, chegou à marca de 8 mil votos
nesta semana. É a magrela provando que tem mais legitimidade do que 58%
dos vereadores curitibanos que, nas últimas eleições, em 2008, não
chegaram a alcançar a marca que o projeto conquistou até agora. Dos 38
representantes da população curitibana eleitos, apenas 16 tiveram mais
que 8 mil votos – outros 22 não ultrapassaram os 7 mil.
O projeto ainda precisa de 65 mil assinaturas (de pessoas com
domicílio em Curitiba), o equivalente a 5% do eleitorado da cidade, para
seguir para a Câmara Municipal e ser votada.
O blogueiro Alexandre Costa do Nascimento, do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, conta em sua coluna “Ir e Vir de Bike”
que um terço das votações na Câmara neste ano “foi relativo a nomeação
de ruas e logradouro públicos – muitas das quais com nomes de tios,
primos e avós dos próprios vereadores.”
A Lei da Bicicleta (Lei da Mobilidade Urbana Sustentável), que
institui a bicicleta como modal de transporte regular, estabelece que 5%
das vias urbanas sejam destinadas à construção de ciclo-faixas e
ciclovias no modelo funcional, interconectando o Centro da Cidade (em
Curitiba as ciclovias ligam os parques em modelo turístico).
O projeto também prevê a instalação de Bibicletários em pontos
estratégicos da cidade como terminais de transporte coletivo, prédios
públicos (municipal, estadual e federal), estabelecimentos de ensino,
estabelecimentos comerciais, praças públicas de grande circulação do
centro da cidade.
Outro ponto é a sensibilização para a cultura do uso da bicicleta
como meio de transporte e, também, que seja criado um roteiro turístico
para conhecer Curitiba de bicicleta e a implementação de sistema de
locação de bicicletas a exemplo do SAMBA (Solução Alternativa para a
Mobilidade por Biciletas de Aluguel), a exemplo das cidades do Rio de
Janeiro, Blumenau e João Pessoa.
Extraído de cartacapital.com.br
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