Este blog do Professor Jhonatan do N. Perlingeiro tem a proposta de discutir assuntos atuais sob o ponto de vista geográfico além de mostrar a Geografia que existe fora das salas de aula.
E-mail:
geografia.contemporanea@yahoo.com.br
A indicação de hoje se trata de um filme recente e que andou colecionando algumas estatuetas: "A Grande Aposta".
O filme, de forma bem descontraída e com algumas sacadas geniais, busca explicar a crise da bolha de 2007, através de um grupo de pessoas que decidem se beneficiar da crise através da previsão da mesma.
O assunto, bem comum nos dias atuais e sempre recorrente em vestibulares é bem abordado pelo filme e de forma "didática" por assim dizer.
Não entrando muito em detalhes para evitar spoilers, a grande aposta é um filme que merece a atenção dos vestibulandos e alunos.
Como atividade, podemos solicitar aos alunos os reflexos da crise em escala global e nacional também. O resultado das pesquisas podem ser apresentados em forma de seminário, individual ou em grupo.
Esta semana teve início a cúpula do clima, onde países buscam reafirmar o Acordo de Paris, firmado há 2 anos.
Em pauta um dois dos maioes desafios da reunião: como reforçar e avançar no Acordo de Paris e como suprir a ausência dos EUA que se retiraram do acordo.
O primeiro parece ser mais fácil de ser resolvido, já que é inegável o esforço dos 200 países signatários do Acordo. Esta questão parece estar com amarras relacionadas aos detalhes sobre o que cada país pode fazer.
Ao que parece, a antiga rixa entre os países sobre porque a meta de um é diferente do outro foi superada. Isso coloca os países em um novo desafio: o de cumprir as obrigações que os próprios países delimitaram e que tipos de ajuda eles terão para atingirem suas metas. O que parece (parece!) não haver empecilhos para tal, mas esbarra em minuciosos detalhes que levam certo tempo para serem acordados.
Já o segundo desafio, parece um trabalho hercúleo: Tentar suplantar a ausência dos EUA do Acordo de Paris.
Ao que foi demonstrado até agora, o atual presidente parece irredutível em relação a esta questão é continua a creditar a conta do aquecimento global nos chineses. Com isso, fica extremamente difícil, para não dizer impossível, uma redução efetiva dos gases que agravam o efeito estufa no planeta.
Se não há como fazer o presidente mudar de opinião. Infelizmente resta esperar para que o próximo presidente coloque novamente os EUA no acordo de Paris.
Até lá, podemos contar com a boa vontade de alguns estados norte-americanos e várias empresas privadas dos EUA se uniram por conta própria e decidiram apoiar o Acordo de Paris. A medida é um grande passo para amenizar o aquecimento global, mas a participação dos EUA como um todo se faz essencial para que o aquecimento global provocado pelos gases estufa recue de forma efetiva.
Antes de mais nada, gostaríamos de salientar alguns pontos sobre o assunto que vamos abordar hoje.
1 - Favela, numa forma de classificação bem simplista, pode ser considerada como qualquer ocupação irregular. Não necessariamente, isto significa que ela precisa ser em cima de um morro ou em uma encosta ou qualquer outro lugar de elevada altitude. (Caso se interesse por uma explicação mais aprofundada, clique aqui)
Dizemos isso porque é muito comum, especialmente no Rio de Janeiro, as pessoas associarem favelas com ocupações de encostas de morro ou áreas de grande altitude. Isto ocorre porque, historicamente, as primeiras favelas surgidas no Brasilestavam localizadas no alto de morros e, até hoje, principalmente no Rio de Janeiro, essa prática se mantém, o que reforça ainda mais essa associação entre favela e lugares elevados.
2 - De forma alguma, queremos dar a entender que o meio principal do surgimento e, em alguns casos, do ressurgimento, de favelas no continente europeu se deve aos imigrantes. Essa questão é antiga e este fator pode até ser um agravante, mas a principal causa, não mesmo.
Salientamos que isto é um caso antigo e alguns países como Alemanha e França até conseguiram reduzir significativamente a quantidade de favelas em seus países, chegando até a erradicação das mesmas, mas hoje a situação é outra.
Logicamente que nenhum país estava preparado para receber de forma adequada tal onda, o que acabou levando muitos imigrantes a ficarem em situação de calamidade e, na esteira dessa situação, à saída da Inglaterra da UE.
Claro que, apesar de este ser um fator agravante, não é o único responsável pela geração de favelas em território europeu. Afinal de contas, existe sim uma taxa de pessoas de baixa renda nesses países e estamos falando de nativos, não de imigrantes.
Diante disso, deve-se tomar o devido cuidado ao analisar esse processo do aumento do número de favelas europeias, tendo sempre em mente que ele não é de hoje e também não ocorre exclusivamente por conta da onda migratória que se avoluma há 5 anos.
O bloco europeu, possui sim seu lado pobre, mas que faze questão de escondê-lo e o resultado do escamoteamento disso pode te conduzir a um raciocínio errôneo.
Segundo um jornal europeu, parece que a conta do divórcio proposto pela Inglaterra a União Europeia saiu.
Ainda de acordo com o mesmo jornal a quantia não deve ultrapassar 3% do PIB inglês em 2015, o que dá um valor aproximado de 60 Bilhões de Euros!!!!!
Claro que este valor pode ser reduzido com aquela barganha inglesa junto ao bloco.
Os valores podem ser confirmados na próxima reunião entre as duas partes onde teremos pelo lado inglês a pressionada e questionada May e do outro o presidente da comissão da UE, Junker.
O encontro, que acontece no próximo dia 4, promete ser decisivo para ambas as partes que sentarão para negociar o acordo de saída do Reino Unido do bloco.
Claro que ainda corre por fora a chance da negociação emperrar e o Brexit acabar não saindo do papel. Algumas alas políticas dentro da Inglaterra, tanto da oposição quando do próprio partido de May, já acenaram com essa possibilidade antes.
Fato é que esses valores podem ser mera especulação, mas a reunião do dia 04/12 promete ser crucial para o andamento ou não do processo...
Mais uma COP se foi, a 23ª, e podemos dizer que apesar de todo o esforço em torno de importantíssima questão climática, houveram prós e contras. Podemos destacar alguns pontos deste saldo a seguir:
Negativo para o acordo de Paris que ainda conta com a ignorância do presidente dos EUA (2ª maior nação poluidora do mundo) que insiste em não cooperar com o Acordo de Paris. Provavelmente achando que a culpa ainda é dos chineses...
Negativo até para o nosso pais que ganhou o prêmio fóssil do dia por oferecer para empresas petrolíferas incentivos fiscais por 30 ANOS! que acumulados somam a exorbitante quantia de 1 TRILHÃO DE REAIS!!!
Claro que há também o outro lado da balança, onde devemos ressaltar projetos ambiciosos como a redução da energia proveniente do carvão mineral por parte de alguns países europeus, como Alemanha e Inglaterra, que se comprometeram em investir em energias limpas para suprir a dependência do carvão mineral.
Positivo também para o mundo que ganhou mais investimentos na área de pesquisa e execução de projetos verdes.
Positivo para o Acordo de Paris que não foi esvaziado politicamente, mesmo com a saída dos EUA (valendo aqui comentar que os EUA ainda são estritamente necessários no engajamento pela mitigação das consequências das mudanças climáticas; Haja visto que mesmo que Europa, adote suas medidas, elas ainda não compensarão os danos causados pelo não engajamento dos EUA).
Positivo, em parte, até para o próprio EUA que mesmo com a supracitada ignorância do seu presidente, mobilizou-se em esferas menores de poder como estados e municípios, além da iniciativa privada e assinaram o acordo climático por conta própria.
Aliás, a próxima COP promete ser ainda mais desafiadora; pois já se espera que 2 anos após o acordo de Paris, algum resultado, mesmo que tímido, seja apresentado. Pelo menos este é o desejo do grupo de países insulares, os mais afetados por essas mudanças, correndo até mesmo o risco de desaparecerem caso nada seja feito.
Também será grande a pressão sobre os EUA em relação ao Acordo de Paris, já que até mesmo a Síria, em guerra civil e num estado de calamidade total, assinou o Acordo, deixando os EUA isolado em sua posição de recusa a assinatura do mesmo.
A indicação de hoje se trata de uma música que reflete bem a sensação de insegurança que algumas capitais brasileiras vivem hoje, especialmente a do Rio de Janeiro.
Trata-se de bala perdida, de Gabriel, O Pensador. Na canção, o autor retrata um dia na vida de um pai de família que revela suas angústias ao sair de casa todo dia para trabalhar sem a certeza de voltar pra casa ou encontrar seus familiares em segurança.
A tônica da canção gira em torno do medo e passa a sensação de insegurança que o pai de família vive junto de sua família e que, infelizmente reflete o dia-a-dia de muitos brasileiros.
A música pode ser trabalhada tanto com o Fundamental II quanto com o Ensino Médio sob a forma de um debate onde todos possam relatar as sensações que possuem ao ir e vir de suas casas, além de abordar temas que pendam para geografia urbana como violência, organização espacial, segregação socioespacial, gentrificação entre outros.
A mesma também pode ser utilizada como abre-alas para questões como a urbanização desordenada, muito comum em nosso país, sendo trabalhada como um dos reflexos da mesma; além de gerar debates onde os alunos possam expressar quais os porquês, segundo eles, que seriam fomentadores de tamanha insegurança.
É uma ótima atividade para trabalhar conceitos e sondar o que essa geração pensa sobre toda essa violência e insegurança que ronda, em maior ou menor grau, a todos.
Mais uma COP começa este ano com a missão de dar continuidade aos acordos firmados em Paris que deram origem ao acordo de mesmo nome da cidade em que foi concebido. Já escrevemos aqui em algumas ocasiões sobre o jogo de empurra e os entraves que dificultaram a progressão de um acordo global sobre medidas de mitigação ao agravamento do efeito estufa e, consequentemente, ao aquecimento global. A COP foi criada logo após a Rio-92 ou Eco-92, em 94, e se traduz na sigla em inglês para "Conferência das Partes" que visa discutir vias para que os países reduzam suas emissões de gases que agravam o efeito estufa, como o dióxido de carbono, o metano, o dióxido de enxofre e etc. Anualmente e com a presença de diversos países que se reúnem durante a COP visa-se costurar um acordo global onde países se comprometem (voluntariamente) a estabelecer metas e mitigações em relação às mudanças climáticas. O protocolo de Kyoto, assinado em 97, foi um dos frutos das COPs realizadas anteriormente. Após diversas discussões e muitos esforços conjuntos, o acordo de Paris (tido como substituto do Protocolo de Kyoto) estipula que cada país, voluntariamente, deve definir suas próprias metas para reduzir os níveis de gases estufa lançados na atmosfera, mas que os resultados devem ser apresentados à ONU com periodicidade de 5 anos. Também fica estipulado que os países desenvolvidos devem contribuir através de um fundo para ajudar os países em desenvolvimento com a redução na emissão de seus gases poluentes. Seja para medidas de mitigação ou para pesquisas que procurem reduzir de alguma forma as emissões de gases estufa desses países. No meio da costura deste acordo, algumas questões ainda ficaram pendentes e devem ser resolvidas (esperamos que sim) na conferência deste ano ou mesmo na próxima conferência. A primeira diz respeito a eterna queda de braço em relação a redução dos gases estufa entre países centrais com os países em desenvolvimento e os periféricos. Enquanto o primeiro conjunto de países acredita que as propostas mitigadoras devem ocorrer sem distinção entre os países; o segundo bloco afirma que deve sim receber mais ajuda para fomentar programas e pesquisas que visam reduzir suas emissões vindas os países centrais. A segunda questão nos remete ao "norte" que o acordo de Paris deve tomar. O mesmo ainda possui diretrizes muito superficiais que praticamente delegam a cada país estabelecer suas próprias metas e cumpri-las, ou não; embora este acordo não preveja sanções a quem estabelecer suas metas, mas não alcançá-las. (Talvez, este ponto seja modificado nesta COP). A terceira questão, talvez a mais espinhosa, seja em relação a retirada dos EUA do acordo de Paris por seu atual presidente. Como Obama assinou o acordo antes do fim do seu mandato, os EUA estão obrigados a permanecer no acordo até 2020; mas já é sabida a decisão de Donald Trump de retirar o segundo maior poluidor do planeta do acordo, ainda mais quando a justificativa usada foi afirmar que o aquecimento global se trata de uma invenção chinesa para frear a economia norte-americana e acelerar a chinesa. Mesmo o presidente, agora, se interessando pela COP em busca de um acordo que julgue ser benéfico aos EUA, ainda há o receio que a retirada definitiva dos EUA do acordo de Paris, esvazie politicamente o mesmo, embora diversos países como China, Itália, Argentina e etc. tenham manisfestado interesse em ficar e condenado a posição norte-americana sobre a saída do tratado, caso a mesma se concretize. Enquanto isso, mais uma rodada de negociações está aberta na COP, visando nortear o acordo e assim representar um avanço significativo na mitigação ao altos níveis de emissão dos gases estufa com ou sem os EUA.
O tempo passa cada vez mais rápido para UE e Reino Unido em relação a uma definição deste último de sua saída do bloco. Contudo, à medida que o tempo avança, as negociações emperram.
O entrave da vez gira em torno da indenização que o Reino Unido teria que pagar à UE para deixar o bloco. Ambos ainda não chegaram a um valor e as negociações, iniciadas desde o dia 19 de junho, ficaram praticamente paralisadas.
Com isso, a credibilidade da primeira ministra britânica começa a minar, e muitos já consideram como possibilidade que o Reino Unido desista de sua saída da UE, ainda mais quando os cenários desenhados pós Brexit são cada vez mais desanimadores.
Além disso, já ocorre a especulação de que o bloco negocia por fora com parlamentares da "terra da Rainha" que são favoráveis a permanência no bloco, gerando acusações contra o negociante da União Europeia que foram desmentidas pelo mesmo logo em seguida.
Fato é que a novela já é de longa data e a primeira ministra, antes tão convicta de uma separação, já começa a considerar um cenário onde um "não acordo" é provável e, talvez, a inédita saída de um país de um bloco econômico, seja frustrada por tais entraves nas negociações.
Vale ressaltar que, de acordo com a constituição do bloco, um país possui um determinado tempo para negociar e concretizar sua saída do bloco. O tempo do Reino Unido se esgota em 2019 e, mesmo com a UE acenando com a possibilidade de estender esse período para 2020 sob o nome de transição, tanto o país quanto o bloco ainda parecem longe de um acordo e, ao que parece, cada vez mais perto de uma desistência.
O atual presidente da China, Xi Jinping, acaba de ter sua linha de pensamento colocada no estatuto do Partido Comunista Chinês.
Antes dele, apenas Mao Tsé-Tung (fundador da China comunista) Deng Xiaoping (que implementou reformas econômicas como as ZEEs que modernizaram e alavancaram o "dragão vermelho") tiveram esta mesma honraria.
O "Pensamento Xi" como ficou conhecido foi incluído ao estatuto de maneira unânime, o que reforça o poder e o prestígio político do qual o atual presidente parece desfrutar.
Nesta doutrina há o pensamento de modernizar a China para fazê-la despontar como líder da economia mundial até 2050, além de modernizar o exército chinês. Ambas as perspectivas indicam que o atual presidente chinês pretende se manter no poder por vários anos ainda.
Mesmo na China, ocorrendo uma velada aposentadoria compulsória ao 68 anos, o presidente, que tem 60 e acabou de ser reeleito até 2020, parece ter pretensões de permanecer no poder, mesmo que ainda não no cargo máximo do país.
Podemos notar também que em sua política está clara a vontade de "tomar o bastão" dos EUA como principal economia do planeta. E, ao que tudo indica, o país possui plenas condições para fazê-lo, pautado em suas ZEEs e, claro, em sua mão de obra extremamente barata.
Apesar de todo esse discurso de modernização, aspectos como os direitos humanos e partidos de oposição permanecerão da mesma maneira: reprimidos e vigiados ao extremo. Isso porque o sistema de partido único será mantido, o que não é novidade alguma, e a questão dos direitos humanos sequer foi mencionada em seu discurso.
Com tudo isso, Xi Jinping continua a comandar a China entre a vontade de modernizar e o status quo imutável dentro de seu país, pretendendo assim levar o dragão chinês a alçar voos cada vez maiores.
Apesar do Governo brasileiro até ter feito consulta pública e realizado estudos sobre o horário de verão, o mesmo ainda vigorará por mais esta temporada entre outubro e fevereiro do ano que vem. Mesmo assim, a polêmica continua: para que serve o horário de verão?
O intuito da adoção do horário de verão consiste no aproveitamento do Solstício de verão (Quando a intensidade dos raios solares é maior no hemisfério Sul em relação ao hemisfério norte, temos o solstício de verão. Isto ocorre por conta do movimento de translação da Terra e da inclinação do seu eixo) para economizar energia.
Nesta época os dias costumam durar mais do que as noites e o adiantamento dos relógios em uma hora faz com que aproveitemos ainda mais a luz do sol.
No entanto, nem todas as cidades brasileiras adotam essa medida. As regiões Norte e Nordeste do país não adotam o horário de verão, pois estão localizadas à linha do Equador (área de maior incidência dos raios solares) não havendo, portanto, a necessidade de adoção do horário já que, naturalmente, a luz do sol "dura mais tempo" nessas regiões.
Contudo, com o passar dos anos, o questionamento sobre a economia de energia com a adoção do horário de verão, além de questões de ordem biológica fomentam o debate sobre a continuidade de sua adoção.
Entram em discussão questões como:
Quem realmente economiza com o horário de verão?
Sabe-se que a ideia do horário de verão é alternar os horários de pico de modo a não sobrecarregar a rede de eletricidade. Mas, ao chegar em casa, por mais que você não acenda a luz, é quase imperativo ligar o ventilador, ou ventiladores dependendo do tamanho da sua família, ou o ar-condicionado.
Isso sem contar que o abrir e fechar de geladeiras e refrigeradores em busca daquela bebida gelada aumenta consideravelmente no verão.
O resultado disso vem na conta de luz que ainda vem com o ônus daquela bandeira vermelha que te faz pagar ainda mais caro por ela.
Mas, então, quem economiza?
As fábricas e suas milhares de lâmpadas que são desligadas para aproveitamento da luz solar...
A crescente queda da economia (de energia) com o horário de verão.
Isto ocorre não só por conta das lâmpadas que não são acesas em detrimento de eletrodomésticos, mas sim por conta da "evolução" da própria lâmpada.
As lâmpadas incandescentes (as populares lâmpadas amarelas) que consumiam quantidade considerável de energia estão sendo substituídas pelas lâmpadas fluorescentes (as populares lâmpadas brancas) que consomem menos energia se comparada a primeira. Soma-se a isso a lâmpada de LED que consegue consumir ainda menos energia que as duas anteriores. Com isso, o consumo de energia vem diminuído e, por consequência, a economia que se faz com a adoção do horário de verão também, visto que o consumo energético dessas lâmpadas é sempre baixo.
A adaptação do organismo ao horário de verão.
Muitas são as reclamações quando se fala em adaptar o organismo ao horário de verão. O fato de ter que comer mais cedo e dormir mais cedo de uma hora para outra, afeta consideravelmente o organismo da pessoa.
Cada indivíduo possui seu próprio relógio biológico, ou seja, sua hora de dormir, comer, descansar e etc. como a mudança do horário de verão é feita de um dia para o outro, nosso organismo sente essa mudança de forma abrupta.
Como resultado, temos problemas para dormir, comer, nos concentrarmos e realizar atividades cotidianas. A situação é ainda mais grave quando nos remetemos ao trânsito.
Com a alteração do horário, muitas pessoas acabam saindo de casa na hora em que ainda estariam dormindo. Isto pode lhes causar sonolência ao volante e, consequentemente, o risco de um acidente aumenta consideravelmente. Não à toa, os acidentes de trânsito aumentam aproximadamente 10% neste período.
Embora os argumentos apontem para um horário de verão cada vez mais obsoleto, o mesmo ainda se mantém. Contudo, é cada vez mais flagrante que sua eficácia está se perdendo com o tempo, o levando, talvez, à sua extinção.
Já é longa a novela sobre as negociações entre UE e Reino Unido para a saída deste último do bloco. Com uma votação apertada e muito contestada, os britânicos decidiram sair do bloco europeu, protagonizando um evento inédito.
A saída, com início no ano passado, deverá ser concretizada até 2019, mas parece que isso está longe de acontecer, ou mesmo, de acontecer.
A verdade é que não se tem uma certeza definida do próprio Reino Unido sobre sua saída do bloco. Integrantes do Reino Unido como a Escócia já se manifestaram claramente a favor da permanência na UE, ao ponto de pedirem até um referendo sobre a independência do país do Reino Unido.
Além disso, a própria Inglaterra não se mostra certa se sua posição. Há uma certa queda de braço entre a primeira-ministra e o ministro das relações exteriores da Inglaterra. Enquanto este último faz campanha aberta para a permanência do país no bloco, a primeira ministra tenta avançar com as negociações para a saída da UE, mas sem muito sucesso. Desde o ano passado, pouca coisa caminhou concretamente para que isso acontecesse.
Primeiro há a questão da indenização dessa separação, que deverá ser paga pelos ingleses. Há cálculos que estimam a dívida na casa dos bilhões (isso mesmo, bilhões!) de euros.
Insere-se nesse contexto também uma definição clara entre as fronteiras da Irlanda e Irlanda do Norte, já que uma continuará na UE e a outra não fará mais parte dela.
Há também o caso dos cidadãos europeus no Reino Unido e dos cidadãos do Reino Unido espalhados pelos outros países do bloco que precisa ser resolvido.
Isso sem contar as empresas da UE que estão no Reino Unido e vice-versa. Há também as negociações sobre como ficarão os acordos entre o Reino Unido e a UE na vida pós bloco para que um não acabe por sabotar o outro.
São inúmeros pontos a serem definidos entre ambos, mas, antes disso, o próprio Reino Unido precisa se definir. Alas políticas antes mais radicais pela saída imediada do Reino Unido do bloco, agora já começam a pensar em desistir das difíceis e travadas negociações com o bloco que parece não ter muita paciência para as indefinições da Inglaterra.
Com isso, o tempo vai passando e o prazo para o desligamento oficial e consequente concretização das negociações para tal também. Até agora, pouca coisa avançou, muito por conta dessa indecisão inglesa, corroborada pelo sentimento em alguns políticos de abandonar o Brexit e deixar as coisas como estão.
Como não há como prever o futuro, o que se pode agora é esperar para ver o que o mesmo nos reserva e as reuniões entre Reino Unido e UE também...
O trabalho informal se configura como atividade remunerada realizada por meio de contrato e sem registro profissional, ou seja, qualquer atividade realizada sem carteira de trabalho assinada.
Com o crescente desemprego, muitas pessoas buscam refúgio na informalidade para ter o pão de cada dia e honrar seus compromissos. Essa modalidade vem crescendo no Brasil e maquiando o número de desempregados em nosso país.
Por conta desta atividade não possuir registro profissional, direitos trabalhistas como auxílio doença, aposentadoria, 13º salário, férias e outros não são garantidos ao trabalhador que fica à mercê do contrato estabelecido, isso quando há um contrato.
Abordando essa temática, selecionamos hoje duas músicas que falam sobre a informalidade abordando a figura do ambulante ou, como é conhecido em alguns lugares, camelô.
Conhecidos por suas barraquinhas ou mesmo pela venda se seus produtos em transportes coletivos ou lugares públicos, esses personagens estão imersos no mercado informal e são símbolos que representam tantos outros que ocupam este tipo de atividade.
Nossa primeira indicação trata-se de "Shopping Móvel", de Zeca Pagodinho.
Nesta canção, é feita uma clara alusão aos ambulantes da Central do Brasil (famosa estação terminal de trens do Rio de Janeiro) e a infinidade de produtos vendidos por eles oferecidos aos passageiros dos trens cariocas.
Aqui é enfatizada a figura do ambulante de transporte público, figura muito comum na cidade carioca e seus produtos oferecidos, alguns deles de origem ilegal como também é retratado na música.
Outra canção que também nos remete ao mercado informal é Feira de Acari, do MC Batata
Neste caso, o enfoque dado são as feiras que ocorrem pela cidade do Rio de Janeiro onde os mais diversos produtos são vendidos pelos ambulantes à preços populares.
Apesar de ser mais comum feiras cujo principal enfoque está na venda de gêneros alimentícios, há também feiras que vendem os mais diversos produtos, de vestuário a eletrodomésticos; de material escolar a brinquedos e etc.
Na canção é retratada uma conhecida feira no Rio de Janeiro, a Feira de Acari. A mesma se localiza em um bairro da cidade que dá nome a feira e lá são vendidos os mais diversos produtos com preços bem abaixo do mercado.
Assim como a música de Zeca Pagodinho, a canção de MC Batata também alerta para a origem dos produtos comercializados e ainda atenta para o cuidado que o consumidor deve ter ao comprar produtos do seu interesse para não correr o risco de ser lesado.
Ambas podem ser trabalhadas para discutir a questão da informalidade em nosso país junto aos alunos. Como atividade, os alunos podem fazer um levantamento sobre os motivos que levaram as pessoas a aderir a informalidade, se pretendem um dia voltar ao mercado formal, a diferença de renda entre o emprego formal que por ventura possuíam e o emprego de agora, e se percebem alguma diferença entre o mercado formal e informal.
A atividade pode ser realizadas em grupos e os resultados coletados podem ser apresentados sob a forma de um seminário a ser avaliado pelo professor.
Há também a possibilidade de uma interdisciplinaridade com a Matemática, através da elaboração, análise e interpretação dos gráficos a fim de acrescentar ainda mais a apresentação que pode ser marcada em data posterior.
O Brasil espera fazer parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o chamado clube dos ricos. O pedido foi feito em maio e pode ser aprovado em reuniões posteriores na organização.
A OCDE consiste em um bloco que reúne os países mais ricos do mundo, mas também há países como o México e o Chile que já fazem parte do mesmo, o que acaba invalidando o título de clube dos ricos que ganhou ao longo dos anos. O intuito da organização é buscar políticas econômicas, sociais e de desenvolvimento que possam ser executadas por seus membros de forma transparente.
Nosso país já acompanha as reuniões do bloco há décadas, mas só agora resolveu solicitar o ingresso no bloco. Muito disso tem a ver com o receio do afastamento do Brasil dos países periféricos ou até mesmo com o BRICS, o que poderia arranhar um pouco a "vocação diplomática" que nosso país adquiriu ao longo dos anos, sempre transitando entre os mais diversos blocos e países ou mesmo mediando alguns conflitos.
Já para o Brasil, o ingresso na OCDE poderia representar o alcance de políticas econômicas e administrativas positivas para a nossa economia, além de atrair mais investidores e alçar o Brasil a posições mais altas no cenário econômico e político mundial.
Pesam contra isso, o fato de representar mais custos ao nosso país ao fazer parte do bloco, já que uma "mensalidade" é paga à organização, além do custo de manter um corpo diplomático junto ao bloco para nos representar.
O pedido de ingresso ao bloco vem num momento em que nossa economia está bastante delicada, muito mais por conta do cenário político do que econômico (é bom que se diga), o que pode acabar dificultando a nossa entrada no bloco; ou, dependendo do ângulo em que se olhe, também pode ser vista como uma tentativa do país de mostrar que é capaz de se reerguer e integrar um bloco como a OCDE.
Diante desta situação, há também o embarreiramento dentro do bloco por conta dos EUA que não são favoráveis a ampliação da OCDE. Contudo, dado o peso diplomático que (ainda) possuímos e os anos e anos acompanhando como não membro as reuniões da OCDE, podem se apresentar como fatores favoráveis a nossa aceitação no bloco.
Até lá, mais reuniões acontecerão e teremos que esperar para ver o que o bloco decidirá.
A postagem de hoje vai tentar esclarecer essas pequenas diferenças que definem os elementos do título da postagem de hoje.
Apesar de muitos acharem que é como 6 e meia dúzia, há sim diferenças significativas entre cada um desses elementos da natureza. Vamos tentar aqui, da maneira mais didática possível, diferenciar estes fenômenos naturais que, a propósito, não irão parar porque você está mando corrente no whatsapp para isso...
Tempestade: Ocorrem a partir da subida de ar úmido e quente numa condição de instabilidade intensa. Dentre os fatores que provocam essa subida do ar, podemos citar o aquecimento desigual da superfície, uma barreira orográfica (como uma montanha, por exemplo) e um sistema frontal.
Ciclones Extratropicais: São tempestades severas com ventos maiores que 120km/h, geralmente com um centro ciclônico de pressão baixa e ventos em espiral. Costumam durar não mais que uma semana.
Furacão : Está associado com um transtorno atmosférico já presente em uma área que associa pressão baixa e convergência de ventos. A circulação do ar deve ser algo como uma coluna na vertical cujo ar ascendente possui força maior em sua saída pela parte de cima da coluna do que pela parte de baixo. A medida que o ar sobe, acaba se resfriando e o vapor d´água se condensa. Esse processo é tão intenso que acaba liberando calor e, por consequência, o aquecimento do ar. Esse processo acaba agitando o mar e fornecendo cada vez mais calor e, lógico, vapor d´água. Deste modo o mar acaba retroalimentando o processo, sendo, portando, crucial para "manter o furacão vivo". Não à toa, ele se enfraquece quando chega ao continente.
Tornado: Consiste em ventos de alta rotatividade ao redor de um ponto de baixa pressão. Geralmente duram alguns minutos, mas, se associado a tempestades, podem ocorrer seguidamente e durarem horas. É gerado a partir de uma grande tempestade pré-existente que pode apresentar nuvens cuja turbulência interior é alimentada pela circulações dos ventos em direções opostas gerando um vórtice, em sua maioria, horizontal. Este vórtice pode se estender até o chão, formando o tornado.
A indicação de hoje é até um pouco batida por ser figurinha carimbada em vestibulares e concursos da vida, mas achamos que vale a pena ser comentada hoje exatamente por este motivo.
Estamos falando de Disneylândia, dos Titãs. A música pode ser utilizada como porta de entrada para um tema que começa a ser visto no 9° Ano, a globalização.
Dado o atual estágio deste processo, estamos vivendo uma intensa troca de fluxos de mercadorias, pessoas, culturas e capitais oriundos da união entre os meios de transporte e os meios de comunicação. Como a atual geração nasceu praticamente imersa neste processo, participa do mesmo sem se dar conta, muita vezes, de como a globalização está presente no seu dia-a-dia.
Como proposta de trabalho para a música, podemos sugerir que os alunos, façam uma relação da nacionalidade dos produtos que consomem desde suas roupas, passando pelos alimentos, até mesmo a música que ouvem. A partir deste levantamento pode-se trabalhar com eles o despertar desta noção sobre como estamos envoltos por este aspecto da globalização e, a partir disso, desmembrar seus mais diversos aspectos.
No mês passando foi lançado um estudo que revelava que a chance de limitar o aquecimento global a 2% era de apenas 5%.
Mesmo com os esforços do acordo de Paris, essa situação parece longe de ser revertida, até mesmo porque o próprio acordo em si, não resolveria a questão.
O Estudo serve como um alerta sobre a mudança de comportamento do clima ao longo dos anos e futuramente. Já se é conhecido que as geleiras (já estão) vão derreter, que o nível do mar subirá, que o efeito estufa (está sendo) será agravado, mas o que não parece ser (re)conhecido é como isto afetará não só as gerações futuras como a própria vida do ser humano no Planeta.
Enquanto isso ocorre, uns se escondem no motivo risível de que se trata de uma invenção dos chineses ou mesmo de que se trata de uma desculpa para se impedir o progresso de um país.
No cenário em tela, mesmo com todo o alerta que é feito, parece que continuamos céticos em relação as mudanças, como se o pensamento tivesse retrocedido até a primeira metade do século passado quando se acreditava que todos os recursos da Terra eram inesgotáveis, até que os mesmos precisaram chegar a níveis críticos para que o mundo acreditasse.
O cenário se torna ainda mais assustador se pararmos para pensar que, atualmente, somos aproximadamente 7,5 bilhões de pessoas, mas que em 2100 poderemos passar da casa dos 10 bilhões! O que significa que se as energias hoje alternativas não se tornarem matrizes energéticas, se o desenvolvimento não for de fato sustentável e o consumo não se tornar racional, a nossa conta com o Planeta pode entrar no vermelho antes mesmo do ano começar e o preço a pagar pode ser alto, a ponto de jamais ser revertido...
Nosso planeta possui uma capacidade de produzir recursos ao longo do ano e também de resistir a possíveis impactos ambientais, a este último damos o nome de resiliência ambiental.
Com o passar dos anos e com a as Revoluções Industriais que se seguiram, nosso consumismo se elevou absurdamente e passamos a consumir cada vez mais e mais rápido os recursos naturais de nosso planeta.
Ainda segundo a organização, até os anos 60 a nossa conta com a Terra ainda era azul, mas dos anos 70 pra cá, a conta passou a pender para o nosso lado e o resultado passou a ser cada vez mais negativo.
Logicamente que as parcelas de culpa devem ser devidamente distribuídas por assim dizer. Quando se trata de degradação ambiental é larga a vantagem que os países centrais e emergentes possuem sobre os periféricos. Afinal de contas, em termos puramente comparativos, os EUA poluem muito mais que a Eritreia, por exemplo.
Claro que isso não é uma competição e muito menos uma caça às bruxas para encontrar o culpado. Em proporções maiores ou menores, todos impactamos o planeta que se esgota em recursos cada vez mais.
Dentre as causas de jogam nossa conta no vermelho estão o consumismo, a queima de combustíveis fósseis e o desperdício.
Para se ter uma ideia, hoje consumimos duas vezes mais do que o Planeta Terra é capaz de nos oferecer em recursos naturais. A conta fica ainda mais absurda quando falamos sobre alimentos.
Atualmente, o homem produz comida suficiente para alimentar 6 VEZES a população inteira da Terra. O problema é que enorme parte desta comida se perde no desperdício, além de esbarrar na questão do poder de compra da população que, não é novidade para ninguém, é extremamente desigual.
Quanto aos combustíveis fósseis, nem é preciso esmiuçar muito. Bastar olhar para a nossa dependência inicial do carvão mineral e que hoje se reflete no petróleo acarretando no agravamento do efeito estufa com consequências cada vez mais negativas para o nosso planeta e para nós mesmos.
Enquanto não conseguirmos equilibrar os recursos de nosso planeta, vamos esgotando o mesmo, aos poucos, até não restar mais nada...
Chegamos a comentar por aqui em alguns momentos [1] [2] [3] que, desde a enorme onda migratória por conta da guerra civil síria, a terra da rainha andou se mostrando extremamente incomodada com a decisão do bloco sobre a acolhida dos refugiados.
A proposta inicial da UE era de acolher os refugiados em número proporcional a economia de cada país dentro do bloco. De certo que a proposta não agradou o país, uma das maiores economias dentro do bloco.
Como o ingleses sempre se acharam superiores, até mesmo que os próprios europeus; teve início um processo de desligamento do bloco cujo primeiro passo foi um referendo à população sobre a saída ou não do bloco. Com uma vantagem apertada, o "sim" ganhou e, a partir de então, as negociações para o "Brexit" começaram.
Desde então,inúmeras especulações quanto ao futuro do bloco surgiram. Contudo, de certo mesmo estava o desejo inglês de se retirar do bloco por conta da crise migratória na Síria. Não à toa, um dos primeiros pontos a serem discutidos pelo bloco e seu futuro ex-membro foi a questão da livre circulação de pessoas.
Claro que outros pontos ainda serão discutidos até a concretização da saída da Inglaterra do bloco, mas pela rapidez com que o ponto em questão foi quase totalmente resolvido, podemos dizer que é quase flagrante ser este o pilar que ocasionou o "Brexit".