segunda-feira, 8 de março de 2010

E a questão nuclear do Irã continua...

A questão nuclear envolvendo o Irã agora ganha novo capítulo, dessa vez envolvendo a China. Os mesmos vieram em defesa dos iranianos afirmando que sanções e pressão - como andam fazendo os EUA - não irão resolver o assunto e que, para tanto, há que se buscar o diálogo entre as partes - como se isso não tivesse nada a ver com o Irã ser o principal fornecedor de petróleo para a China - para que a situação seja resolvida, opinião também compartilhada pelo Brasil. O que desgasta ainda mais a relação entre EUA e a China que já vem abalada por episódios anteriores que estão citados na reportagem.

PEQUIM (Reuters) - O ministro do Exterior da China afirmou neste domingo que novas sanções não vão resolver o impasse sobre o programa nuclear do Irã e também culpou os Estados Unidos pelas tensões recentes na relação entre chineses e norte-americanos.

"Como todos sabem, pressões e sanções não são o melhor jeito de resolver o tema nuclear do Irã", disse o ministro Yang Jiechi à jornalistas.

Os Estados Unidos e potências ocidentais querem que a China aprove uma proposta no Conselho de Segurança com novas sanções contra Teerã. Segundo o Ocidente, o Irã busca formas de construir uma bomba atômica e tem violado acordos de não proliferação nuclear.

Pequim já resistiu antes a sanções contra os iranianos, seus grandes fornecedores de petróleo. O ministro, na entrevista, enfatizou a relutância do país.

"Francamente, há algumas dificuldades envolvendo os esforços para resolver o tema nuclear iraniano, mas não achamos que os esforços diplomáticos foram esgotados", afirmou.

Teerã nega que queira fazer uma bomba atômica e diz que o seu programa é para geração de eletricidade.

O rascunho de uma resolução feito pelo Ocidente amplia as restrições financeiras, mas não pede sanções contra a indústria de óleo e gás iraniana.

A China é um dos cinco membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas com poder de veto.

O Brasil, que ocupa atualmente uma vaga rotativa no Conselho, também defende o diálogo em vez de sanções para tratar a questão nuclear iraniana

O tópico Irã é um dos que no momento têm tensionado as relações entre China e EUA. Recentemente, os dois países tiveram atritos sobre comércio, controle chinês sobre a Internet, venda de armas norte-americanas para Taiwan e em relação ao encontro entre o presidente Barack Obama e o líder tibetano Dalai Lama.

O ministro Yang culpou os Estados Unidos pelo desgaste. "Acredito que os EUA entendem muito bem os principais interesses e preocupações da China", disse ele, referindo-se a Taiwan e ao Tibet.

Extraído de msn.com.br

Plano de reconstrução do Haiti perto de ser anunciado

Depois de um terremoto que devastou o país matando mais de 300 mil pessoas, o Haiti está perto de lançar seu plano de reconstrução que ainda será apresentado ao governo. Espero que o país se recupere desse desastre o quanto antes...

Peritos internacionais e funcionários da área de planejamento do governo haitiano estão correndo para apresentar um plano básico para reconstruir o Haiti depois que um terremoto devastou o país deixando aproximadamente 300 mil mortos.

Uma equipe de 150 haitianos e 90 peritos internacionais vai apresentar o plano ao governo na sexta-feira, disse Doekle Wielinga, o especialista do Banco Mundial que ficou responsável pela reconstrução após o desastre.

O documento será então avaliado em uma reunião internacional de peritos técnicos na República Dominicana no dia 16 de março antes de uma conferência de doadores em Nova York no dia 31 de março.

"Estamos definindo quais vão ser as necessidades para a reconstrução e a recuperação," disse Wielinga à Reuters.

"É a primeira vez que fazemos uma avaliação de necessidades pós-desastre e temos o envolvimento da comunidade internacional inteira," disse Wielinga, acrescentando que comunidades haitianas fora do país também estavam sendo consultadas.

Uma das grandes questões é a abrangência da reconstrução e se o status quo econômico que existia antes do desastre deve ser reinstituído.

O Haiti é o país mais pobre das Américas. Sua sociedade se reparte em uma pequena elite, uma pequena classe média e uma grande maioria que ganha apenas alguns dólares por dia.

Além disso, vários haitianos em entrevistas realizadas no sábado expressaram desconfiança em relação ao governo .

"Nunca tivemos a impressão de o governo está do nosso lado, nunca," disse Florence Romain, uma engenheira civil.

O plano vai abordar oito áreas da reconstrução inclusive educação, moradia, telecomunicações, transporte e energia. Um aspecto importante será como lidar com a eficiência do governo e a recuperação macro-econômica.

Outra parte do plano vai buscar maneiras de melhorar o setor agrícola e oferecer uma alternativa de sustento para milhares de pessoas que fugiram da capital, que estava sobre ocupada antes do terremoto.

Ao mesmo tempo haverá um foco especial na preparação para as tempestades e os furacões que regularmente assolam o país - além de haver um plano de emergência para o caso de outro terremoto.

O plano olharia para o que se pode fazer num período inicial de seis a 18 meses, depois delineará objetivos para os próximos três anos e finalmente para um período de dez anos. A idéia é financiar o primeiro período com o dinheiro levantado na conferência de doadores.


Extraído de msn.com.br

"Surtos" de temporais castigam o RJ

Os temporais do último fim de semana no RJ causaram a morte de várias pessoas pelo Estado. Muito embora seja fruto da ocupação de encostas feitas de forma não planejada; a prefeitura, o Estado e até mesmo o governo federal poderiam pensar em um programa habitacional ou até mesmo em uma assistência técnica que auxiliasse a população na hora de construir suas residências para que fatalidades como essas não ocorram.

Ao menos 6 pessoas morreram soterradas em decorrência do forte temporal que atingiu o Rio de Janeiro e cidades vizinhas na noite de sábado, informou o Corpo de Bombeiros neste domingo.

A chuva começou por volta das 18h e só amenizou na madrugada de domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, no bairro de Anchieta, na periferia do Rio, uma mulher de 40 anos e a neta de apenas 3 morreram em um deslizamento de terra. Outras 6 pessoas ficaram feridas no deslizamento no bairro, entre elas uma criança de 1 ano.

Outras duas vítima morreram no desabamento de um prédio no morro do Escondidinho, na zona norte, e uma mulher ainda está desaparecida na comunidade desde o temporal.

A chuva forte também afetou o município vizinho de Niterói. Lá, uma mulher e uma criança morreram num desabamento na localidade de Cubango. Os dois assistiam a tevê quando foram surpreendidos pelo deslizamento. O pai da criança estava em outro cômodo e conseguiu escapar pela janela.

Além das vítimas, o temporal causou um série de transtornos no Rio. Ruas e avenidas ficaram alagadas dando um nó no trânsito da cidade. Muitas pessoas tiveram que abandonar carros e ônibus para tentar chegar a seus destinos. A circulação da linha 2 do metrô também foi afetada pelo temporal.

Em alguns pontos da zona sul, como Jardim Botânico e São Conrado, carros ficaram submersos. "Nunca vi a água subir tão rápido assim. Foi questão de menos de uma hora", disse a aposentada Tereza Oliveira.

A Defesa Civil está em estado de atenção uma vez que a previsão é de mais chuva nas próximas horas.

Extraído de msn.com.br

quarta-feira, 3 de março de 2010

Surto de dengue agora no Mato Grosso

O que antes parecia assolar somente o Estado do Rio de Janeiro durante o verão agora já toma conta de outros Estados. São Paulo e Mato Grosso foram atingidos pela dengue neste início de ano e parece que neste último o estrago foi bem maior. Ao todo quase 20 mil casos de pessoas com dengue já foram registrados.


A Secretaria de Saúde de Mato Grosso registrou 10.462 notificações de dengue no Estado em fevereiro, das quais 445 são casos graves. Mato Grosso enfrenta uma epidemia, com 19.670 ocorrências da doença no acumulado do primeiro bimestre do ano. Em janeiro e fevereiro de 2009 o Estado teve 2.883 notificações da doença.

Os registros de óbitos são 26, dos quais 13 foram provocados pela dengue e 13 ainda sob investigação. Em Cuiabá houve registro de 2.323 casos de dengue, dos quais 193 graves. Em Várzea Grande foram houve 1.312 ocorrências, 102 graves.

Para enfrentar a situação, a Secretaria de Saúde promove nos dias 10 e 11 de março uma reunião com representantes de 15 municípios para "agilizar a tomada de decisão no enfrentamento da doença". A escolha dos municípios levou em conta o índice populacional, região de fronteira, sede regional e crescimento de registro de casos e notificação de óbitos.

Extraído de msn.com.br

Novamente a questão nuclear em torno do Irã

Mais uma vez os EUA e a UE pressionam o Irã por causa de seu programa nuclear sob a ameaça de sanções a este último que teria elevado o nível de enriquecimento de urânio. O assunto já toma conta das discussões da ONU onde muitos países como a China e o Brasil apostam no diálogo para resolver essa situação ao passo que tanto a União Européia quanto os EUA acreditam que só por meio de sanções é que a questão será resolvida. Está para nascer mais um caso de tensão geopolítica global...


VIENA (Reuters) - Os Estados Unidos e a União Europeia acusaram o Irã de quebrar as regras de transparência ao elevar o enriquecimento de urânio sem a vigilância adequada da Organização das Nações Unidas e disse que o comportamento "provocador" do Irã pede por sanções mais duras.

Autoridades dos dois países falaram numa reunião tensa na quarta-feira com diretores da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU dizer que estava preparado para lidar com as propostas das potências ocidentais por novas sanções contra o Irã, às quais até o momento a China tem colocado resistência.

Um diplomata presente à reunião a portas fechadas da Agência Internacional de Energia Atômica, com 35 países, afirmou que o embaixador da China reiterou que deve se insistir em mais negociações, e não em sanções contra seu importante parceiro comercial.

O diretor da AIEA, Yukiya Amano, num relatório de 18 de fevereiro à diretoria da agência da ONU, disse que pela primeira vez os serviços de inteligência mostravam que o Irã poderia estar tentando projetar um míssil com arma nuclear atualmente, e não apenas no passado - como Washington avaliou em 2007.

Os enviados dos EUA e da EU disseram na reunião que eles compartilhavam essa preocupação.

Amano também afirmou que o Irã iniciou o enriquecimento de urânio a um grau mais alto em 9 de fevereiro, antes que os inspetores pudessem chegar ao local e intensificar o monitoramento. Diplomatas disseram que o Irã agora estava bloqueando as requisições por mais câmeras e inspeções com avisos de antecedência de minutos.

O Irã disse aos Estados membros da AIEA que alertara a agência da ONU por carta dois dias antes do incremento no enriquecimento, cumprindo suas obrigações, e denunciou o relatório de Amano como "enganoso" e no geral "não equilibrado".

O embaixador do Irã Ali Asghar Soltanieh também afirmou que Teerã reservava-se no direito de se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT), caso não fosse tratado justamente, contaram diplomatas presentes à reunião.

Uma retirada do NPT pelo Irã significaria a expulsão dos inspetores da AIEA e poderia provocar um ataque israelense ou norte-americano.







Extraído de msn.com.br