quinta-feira, 6 de maio de 2010

Gigante Pela Própria Natureza...

É... parece que a frase do hino nacional também tem seus ônus, principalmente no tocante a fiscalização do território nacional para que não ocorram atividades ilegais dentro do mesmo, como o desmatamento ou até mesmo invasões por outros países.

Mesmo com programas como o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) parece que ainda temos problemas em monitorar de forma eficaz o nosso país "gigante pela própria natureza"

Um estudo inédito elaborado pela Universidade de São Paulo em parceria com a Universidade de Chalmers (na Suécia) aponta que, mesmo que todos os produtores rurais regularizassem suas terras e obedecessem ao Código Florestal, ainda sobrariam 100 milhões de hectares de vegetação não protegidos ambientalmente e que podem, portanto, sofrer desmatamento. A área equivale a quatro vezes o Estado de São Paulo.

O grupo de pesquisadores criou um mapa e demonstrou que existem 537 milhões de hectares de vegetação natural no Brasil (cerca de 60% do território nacional). Para chegar ao resultado foram usados os dados mais recentes de fontes, como o Programa Nacional de Meio Ambiente (Probio, do Ministério do Meio Ambiente), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Boa parte dos 100 milhões de hectares desprotegidos não é adequada para a expansão da agricultura, ressalta Gerd Sparovek, professor do departamento de solos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. "Cerca de 74 milhões de hectares têm aptidão baixa para atividades agrícolas." O receio, porém, é que a pecuária possa tentar ocupar essas áreas de floresta.

O pesquisador defende que, enquanto as terras com vegetação não são protegidas, um pacto de "desmatamento zero" deve ser firmado pelos setores produtivos no Brasil. A agricultura tem como possibilidade, segundo ele, ser expandida para 60 milhões de hectares onde hoje é feita a pecuária extensiva - que têm solos e clima adequados à produção agrícola. "A pecuária brasileira tem um boi por hectare. É como ter um homem para cada quarteirão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Extraído de msn.com.br

Toda Ação Exige Uma Reação...

Depois de anos de negligência, tava demorando pro Estado tomar uma iniciativa contundente quanto a questão da moradia e da habitação urbana, para a baixa e média renda, no Estado com a compra de terrenos do Exército que serão utilizadas para construção de moradias.


Antes tarde do que nunca...

O governo do Rio de Janeiro finalizou ontem a compra de terrenos do Exército brasileiro em Niterói e São Gonçalo. As áreas serão usadas para a construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas a famílias desabrigadas em razão das chuvas ocorridas no Estado no início do mês passado.

Um terceiro terreno foi adquirido para a construção da sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), ao lado do Complexo da Maré, entre a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Segundo o governo, foram investidos na aquisição dos imóveis R$ 45 milhões.

Foram adquiridas as áreas e instalações do 3º Batalhão de Infantaria (com 146 mil metros quadrados), em Venda da Cruz, município de São Gonçalo; do 19º Batalhão Logístico (com 41,8 mil metros quadrados), no bairro de Barreto, em Niterói; e do 24º Batalhão de Infantaria Blindado (com 209 mil metros quadrados), em Ramos, na zona norte do Rio.

Extraído de msn.com.br

Primo Rico e Primo Pobre

Andou circulando pela mídia que o líder norte-coreano visitou a China em busca de ajuda...

É... Parece que mais uma vez o primo pobre vai pedir ajuda ao primo rico.


PEQUIM (Reuters) - O líder norte-coreano Kim Jong-il chegou nesta quarta-feira à capital chinesa em uma viagem coberta por sigilo para negociações que devem ter como foco o apoio chinês à abalada economia da Coreia do Norte, informou a mídia sul-coreana.

A China, principal benfeitora dos norte-coreanos, também deve pressionar Kim para retornar aos diálogos de desarmamento nuclear que ele abandonou no ano passado.

A última visita de Kim à China, em 2006, trouxe promessas efusivas de cooperação econômica entre os dois vizinhos, e o líder norte-coreano se comprometeu a buscar avanços no sentido de "desnuclearização". Mas nenhum dos objetivos tiveram êxito.

"A China continua enfrentando grandes dilemas em suas relações com a Coreia do Norte", disse Jonathan Pollack, um especialista na disputa nuclear da Coreia do Norte da Escola de Guerra Naval dos EUA em Rhode Island, em um recente estudo.

"Pequim continua sendo o principal ponto de contato diplomático com Pyongyang e o principal fornecedor de assistência econômica, mas isso não gerou os resultados que a China esperava."

Nem a China nem a Coreia do Norte confirmaram a visita de Kim, e não houve nenhuma aparição de autoridades norte-coreanas na capital chinesa.

Mas o trem verde armado que ele geralmente usa para viajar chegou a Pequim, e uma escolta de motos entrou na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai no oeste da cidade. A agência de notícias sul-coreana Yonhap disse que Kim estava em um dos carros.

A avenida Chang de Pequim estava ocupada por soldados e as faixas no sentido da Praça da Paz Celestial estavam interditadas no final da tarde, enquanto um comboio de motos escoltando um grupo de carros passou em alta velocidade, aparentemente levando Kim a uma recepção no Grande Salão do Povo, próximo à praça.

Extraído de msn.com.br

Fôlego Para o Programa Nuclear Brasileiro

O Brasil terá um novo reator nuclear com vários propósitos, desde enriquecimento de urânio até a utilização para reconhecimento e tratamento de células cancerígenas.

O reator dá um gás no programa nuclear brasileiro que andou meio estagnado nos últimos anos e também diversifica o mesmo que andou muito apoiado somente em cima das usinas nucleares de Angra do Reis (RJ).

O governo dará fôlego ao programa nuclear brasileiro com a construção de um novo reator a custo estimado de R$ 850 milhões. A primeira parcela do dinheiro sairá de um fundo vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, anunciou o ministro Sérgio Rezende. A decisão ocorre no momento em que o mundo discute a revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), em Nova York, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara visita ao Irã. Este é o desfecho de um lobby que durou meses.

O projeto do reator, antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo em novembro do ano passado, pretende tornar o País autossuficiente na produção de isótopos radioativos usados no diagnóstico e no tratamento de doenças como o câncer. O fornecimento por meio de importação chegou a ser interrompido no ano passado. É considerado inseguro e caro, segundo alegaram pesquisadores da área em carta a Lula.

Mas, como diz o nome do reator - multipropósito -, ele tem outros objetivos além daqueles ligados à medicina nuclear. O reator fortalece o projeto de produzir urânio enriquecido em escala industrial a partir de 2014. "O reator multipropósito tem um papel muito importante para o programa nuclear", destaca Rezende.

O novo reator será construído em Iperó, a 130 quilômetros da capital paulista, na mesma área onde a Marinha desenvolve o projeto do submarino nuclear e fabrica ultracentrífugas destinadas ao enriqueci mento do urânio. Esse reator será bem mais potente do que os outros quatro de pesquisa existentes no País. O maior deles foi inaugurado ainda nos anos 50. O mais recente tem mais de 20 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Extraído de msn.com.br

Cabo de Guerra - Parte 3

Como dito em posts anteriores começa a se desenhar de fato um cabo de guerra entre os EUA e o Irã devido a questão nuclear, também explicada em posts anteriores.

Também fora dito que o Irã teria poucas chances de vencer esta disputa, algo que o presidente iraniano também percebeu...

TEERÃ (Reuters) - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, concordou "em princípio" com uma mediação do Brasil para ressuscitar um acordo apoiado pela ONU para a troca de combustível nuclear com potências mundiais, informou a agência de notícias semioficial iraniana Fars nesta quarta-feira.

A chancelaria brasileira, no entanto, afirmou que o país não se ofereceu para mediar um acordo. "O que não quer dizer que se outros países pedirem ele (Brasil) não o fará", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores por telefone.

As potências veem o acordo como uma forma de retirar boa parte do urânio de baixo enriquecimento do Irã, o que minimizaria o risco desse material ser usado para armas atômicas. Pelo acordo, o Irã receberia combustível especialmente processado para manter funcionando seu programa de medicina nuclear.

Mas a proposta tem encontrado dificuldades por conta da insistência do Irã de realizar a troca somente em seu território, em vez de enviar o material para o exterior primeiro.

"Em uma conversa por telefone com seu colega venezuelano, Ahmadinejad concordou em princípio com a mediação do Brasil no acordo de troca de combustível nuclear", disse a Fars, citando um comunicado divulgado pelo gabinete do presidente iraniano.

De acordo com o Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reuniu-se nesta semana em Nova York com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e com o ministro do Exterior do Irã, Manouchehr Mottaki, para tratar da questão iraniana.

Mas a assessoria de imprensa do Itamaraty desconhecia uma eventual oferta de mediação do Brasil. Ele disse que o país defende a retomada do acordo de troca de combustível nuclear. Amorim retorna ao Brasil nesta quarta-feira.

A ideia do acordo surgiu em negociações conduzidas em outubro do ano passado pelo órgão regulador de energia nuclear da ONU, que pedia que o Irã enviasse 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento --o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário-- para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã, que fabrica isótopos para o tratamento do câncer.

As potências se recusaram a reescrever o acordo para atender as exigências iranianas.

Os Estados Unidos pressionam o Conselho de Segurança da ONU para apoiar uma quarta rodada de sanções internacionais contra o Irã nas próximas semanas. O objetivo é levar o Irã a reduzir suas atividades de enriquecimento de urânio.

O Irã afirma que seu programa de energia nuclear tem o único objetivo de gerar eletricidade, mas o fato de o país não declarar atividades atômicas sensíveis para a ONU e manter as restrições às inspeções das Nações Unidas tem diminuído a confiança no exterior.

Alguns membros não-permanentes do Conselho de Segurança, como Brasil e Turquia, tem buscado ressuscitar o acordo de troca de combustível na tentativa de evitar a imposição de novas sanções à República Islâmica.

O Brasil afirma ser favorável a ressuscitar o compromisso pelo qual o Irã exportaria seu urânio para outro país em troca do combustível nuclear que o país afirma ser necessário para manter seu reator em Teerã funcionando.

Não ficou claro se Ahmadinejad aceitou que a troca seja feita num terceiro país, o que representaria uma grande mudança na posição iraniana.

"Ahmadinejad também disse que as questões técnicas devem ser discutidas em Teerã", disse a Fars.

Extraído de msn.com.br