sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Um recorde mais do que negativo

Foi noticiado essa semana que o ano passado bateu recorde em emissão de gases do efeito estufa. Algo que causa certo espanto, pois com a crise econômica de 2008/2009 esperava-se até uma certa diminuição na emissão desses gases. Mas nem assim a emissões cederam, pelo contrário, bateram recorde.
Infelizmente, enquanto o jogo de empurra sobre um acordo climático que se arrasta desde a COP 15 continuar e cada país olhar pro seu próprio umbigo em busca do seu desenvolvimento econômico a todo custo, continuaremos a ver recordes e mais recordes dessa natureza. O problemas é, até quando ?


GENEBRA - Um relatório da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), uma agência das Nações Unidas, revelou hoje que os níveis de gases causadores do efeito estufa na atmosfera atingiram recordes em 2009. A entidade afirma que os esforços para reduzir as emissões de gás carbônico, metano e óxido nitroso não diminuíram a concentração atmosférica desses gases, em grande parte apontados como responsáveis pelo aquecimento global.
A agência sediada em Genebra afirma que as concentrações de gás carbônico aumentaram em 2009 em 1,6 parte por milhão, chegando a 386,8 partes por milhão. Antes da era industrial, a concentração média de gás carbônico era de 280 partes por milhão. Quanto maior a concentração de gases causadores do efeito estufa, mais o calor fica preso na atmosfera.
A WMO afirmou hoje que as recentes turbulências na economia mundial não reduziram de modo significativo as emissões de gases causadores do efeito estufa. 'As concentrações de gases causadores do efeito estufa atingiram recordes apesar da desaceleração econômica', disse Michel Jarraud, secretário-geral da WMO. 'Elas seriam ainda maiores, sem a ação internacional tomada para reduzi-las', notou ele.
Jarraud destacou o risco de problemas na região do Ártico, com o aumento das emissões. Segundo ele, a concentração de metano nas regiões frias da parte norte do mundo pode causar mudanças climáticas no futuro. Segundo ele, essa questão 'é de grande preocupação e está se tornando um foco de pesquisas e observações intensivas'. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Extraído de msn.com.br

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