quarta-feira, 12 de junho de 2013

Nada mais natural

Já não é de hoje que venho falando que a crise norte-americana bateu e bate forte principalmente na Europa... 

Essa semana a Itália pediu a UE um plano que resguarde seus jovens do desemprego que já assola a terra da bota, bem como o velho continente, de forma notável. 

E quem mais sente os efeitos dessa crise são exatamente os jovens... 

Estigmatizados pelo eterno paradoxo "não te contrato pela falta de experiência, mas não te emprego para você ter uma" o desemprego entre os jovens é uma grande preocupação da Itália, e com razão... 

Se sem a crise, infelizmente, o panorama já não é dos melhores por conta do exposto acima, com crise então se torna pior. O governo italiano parece ter visto isso e agora corre junto ao bloco para que as taxas de desemprego parem de subir. 

Afinal de contas, é no "futuro da nação" que está a esperança de tempos melhores, e nada melhor do que resguardá-los da melhor maneira possível... 

ROMA (AFP) - O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, exigiu nesta sexta-feira 10 que o próximo Conselho Europeu, em junho, se concentre em um plano de urgência para lutar contra o desemprego dos jovens. O premier pediu, ao lado do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, um plano de urgência contra esse "flagelo", em uma coletiva de imprensa em Roma.
"Sem trabalho para os jovens não há esperança, nem para os Estados membros, nem para a Europa", disse Letta. O italiano demandou "um plano imediato" e nada "faraônico". "Não é possível que nossos cidadãos, as famílias europeias, não encontrem respostas concretas na UE ou em seus líderes."
A taxa de desemprego na Itália alcança 11,5% da população economicamente ativa, mas chega a 38,4% entre os trabalhadores entre 15 e 24 anos. A luta contra o desemprego dos jovens foi um tema martelado nos discursos de Letta desde que chegou ao governo, em 30 de abril.
No dia 6 de maio, durante seu encontro em Madri com o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, Letta considerou que será imperdoável se no próximo Conselho Europeu não forem adotadas medidas concretas sobre a união bancária, que vem sendo discutida há tempos, e, sobretudo, em relação ao emprego dos jovens.
No entanto, o chefe do governo italiano rejeitou qualquer possibilidade de guerra ideológica sobre os temas da austeridade e do crescimento econômico, reiterando o compromisso de seu país em manter as contas públicas nos limites fixados por Bruxelas, ou seja, com um déficit abaixo de 3% do PIB neste ano.
"Nós não temos intenção alguma de fazer uma guerra ideológica sobre o tema da manutenção das contas públicas". De qualquer forma, Letta disse que está orgulhoso por seu país se apresentar em Bruxelas com suas contas em ordem, "graças ao governo anterior e à maioria que o apoiou".
"Podemos esperar com razão que nos deem a notícia de que a Itália sairá do procedimento por déficit excessivo ao qual havia sido submetida" pela UE, completou.

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