terça-feira, 15 de setembro de 2015

Estado Islâmico e França: atitudes e consequências diante do "incômodo"

Esta semana, aventou-se a possibilidade de que membros do Estado Islâmico estariam infiltrados entre os refugiados em direção ao mediterrâneo. Apesar da notícia não ter sido confirmada, especialistas acham a medida plausível. 

Como o número de refugiados embarcados é alto, governos de países de origem desses refugiados não têm o controle sobre quem deixa suas fronteiras em direção ao velho continente. 

Aliás, diante desta situação, tenho repetido diversas vezes aqui que não veríamos esforços do lado europeu até que a situação os "incomodasse". Contudo, parece que a situação está começando a incomodar e algo já começa a ser feito

Como não poderia deixar de ser, a França inicia uma tomada de ações contra o grupo E.I. não porque o sentimento de compaixão seja maior, sejamos francos. Mas sim porque, apesar de ter um governo mais de esquerda no poder, o país tem um nacionalismo forte que chega a beirar a xenofobia. 

Já não é de hoje que isso se mostra aflorado em específico neste país. Não que os outros não tenham, mas volta e meia a França se vê em meio a polêmicas por conta disso. A última delas aliás, foi notícia hoje. (Só pra constar, EU não sou Charles Hebdo)

Aliás, um pequeno adendo. Me parece um tanto quanto hipócrita hostilizar os imigrantes, sejam eles refugiados ou não, quando na verdade se precisa deles mais do que se imagina. Seja para servir como mão-de-obra, seja para suprir uma natalidade decrescente comum a todos os países europeus; o lado positivo da imigração sempre é escamoteado pelos europeus que torcem o nariz para os imigrantes, a menos é claro quando o mesmo possui incontáveis diplomas. 

Para refletirmos melhor sobre essa questão, deixo aqui dois vídeos sobre uma escritora senegalesa que ganhou o mundo com suas palavras acerca da imigração e de como os europeus tratam isso. (só pra constar, essa sim me representa).







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