sábado, 26 de junho de 2010

Mais um capítulo sobre Belo Monte

A polêmica construção da usina de Belo Monte ganha mais um capítulo...

Depois do protesto de estudantes contra a construção da usina o presidente Lula veio a público dizer que os protestos são infundados pois os motivos pelos quais os estudantes rejeitam Belo Monte não vão acontecer de fato com a construção da usina...

Pois é... Mesmo que não ocorram é necessário dizer que a usina está sendo construída para abastecer as indústrias da região Sudeste do país além de ser um reforço para as olimpíadas e a Copa do Mundo e não para atender a população local que ficará com o ônus e não o bônus da construção da hidrelétrica...

Isso sem falar nos problemas de praxe como assoreamento dos rios, deslocamento de população ribeirinha, perda de biodiversidade, alagamento de grande áreas...

Em rápida passagem por Altamira (PA) para o ato em apoio à construção da usina de Belo Monte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a hidrelétrica é essencial para que a região deixe de ser apenas exportadora de minério de ferro e passe a exportar produtos de valor agregado. Ele dedicou a maior parte do discurso de 8 minutos a críticas contra cerca de 20 manifestantes - a maioria estudantes - que estavam no Estádio Municipal do Bandeirão, protestando contra a usina.




"Quando tinha a idade deles, eu ia para o Paraná protestar contra a usina de Itaipu", lembrou. "Diziam que ia inundar a Argentina. Os contrários, como esses meninos, por falta de informação, diziam que o Lago de Itaipu ia provocar terremoto. É por essas fantasias construídas que a gente não deve ter medo de debate", afirmou o presidente, acrescentando que o Estado do Pará e o Xingu não podem prescindir de Belo Monte.




O presidente informou ainda que serão destinados R$ 4 bilhões para programas sociais nas regiões próximas da usina. Sem citar o nome do cineasta americano James Cameron, Lula criticou sua vinda ao Brasil para protestar contra a hidrelétrica. "Os manifestantes certamente ficaram encantados com o americano que veio aqui. Deveriam ir lá no Golfo do México para retirar o petróleo", afirmou o presidente, referindo-se ao vazamento da British Petroleum (BP) na área.




No Estádio Bandeirão estavam reunidas de 8 mil a 10 mil pessoas, um número abaixo da expectativa do governo do Estado, que pretendia reunir 20 mil. Do lado de fora, cerca de 100 manifestantes fizeram passeata de protesto contra a usina.




O evento contou com a presença da governadora do Pará, Ana Julia (PT), que foi vaiada, ministros e 11 prefeitos das cidades que serão beneficiadas pela usina. Entre as autoridades, a prefeita de Altamira, Odileida Maria Sampaio, que é do PSDB, entregou ao presidente a Medalha da Ordem de Mérito do Xingu.


Extraído de msn.com.br

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