sábado, 18 de setembro de 2010

Aumento da expectativas de vida no país

Segundo dados do IBGE a expectativa de vida do brasileiro aumentou em comparação com a última década. O aumento se deve a fatores como: maiores investimentos do governo às necessidades básicas da população, aumento na qualidade de vida das pessoas, melhores condições de moradia, etc.
A reportagem também aponta que a população de idosos tem aumentado, mas este fenômeno já é um pouco mais antigo e também traz consequências para o governo como uma sobrecarga na previdência, a necessidade de uma "pequena reforma" no sistema público de saúde (no que tange a substituição de um maior número de pediatras na rede pública por geriatras; já que o nosso país, aos poucos, vai apresentando uma transição demográfica de um jovem país para um país mais "maduro"), além de gastos maiores do Estado com saúde. Contudo, outra questão também se faz presente: com um maior número de aposentados o turismo se faz um grande achado para essa idade; o que levou o governo a criar programas como o "Viaje mais" que é destinado a esse público e oferece pacotes turísticos.
Apesar disso, ainda somos considerados um país jovem em comparação com outros países, mas a nossa taxa de filhos por mulher também tem apresentado queda, muito por conta da entrada da mulher no mercado de trabalho, do alto custo para se criar um filho, além da tendência da maioria das pessoas de priorizarem suas carreiras em detrimento de ter um filho.
Essas mudanças mostram que o nosso país vive, atualmente, um processo de transição na em sua pirâmide populacional; onde agora o topo começa a se alargar e a base começa a se estreitar.




Rio de Janeiro, 17 set (EFE).- A expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou em cerca de três anos na última década, passando de 70 anos em 1999 para 73,1 em 2009, segundo um estudo divulgado nesta sexta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
As mulheres, com menores taxas de mortalidade, têm uma maior expectativa de vida que os homens, e representam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos do Brasil, segundo o estudo "Síntese de indicadores sociais" em 2009, do IBGE.
Enquanto a expectativa de vida das mulheres passou de 73,9 anos em 1999 para 77 em 2009, a dos homens cresceu de 66,3 para 69,4 anos no mesmo período.
Apesar de ter aumentado, a esperança de vida dos brasileiros ao nascer ainda é inferior à média da América Latina (73,9 anos) e está longe da América do Norte (79,7 anos), mas supera a da Ásia (69,6 anos) e África (55 anos).
A taxa de natalidade no Brasil subiu desde 1,89 filho por mulher em 2008 para 1,94 filho em 2009, mas se manteve muito abaixo dos índices do anos 80, quando cada mulher brasileira tinha em média 4 filhos.
O aumento da escolaridade reduziu a taxa de natalidade, que é de 1,68 filho para as mulheres com oito ou mais anos de estudos e de 3,19 filhos para as que têm menos de oito anos de estudo.
De acordo com o IBGE, com o aumento da expectativa de vida e a redução das taxas de natalidade, o número de brasileiros com mais de 70 anos saltou de 6,4 milhões em 1999, quando representava 3,9% da população, para 9,7 milhões no ano passado, quando equivalia a 5,1%.
Em contrapartida, a porcentagem de crianças e adolescentes com até 19 anos no total da população caiu de 40,1% para 32,8% no período analisado.
No entanto, o Brasil ainda é considerado um país jovem, já que 42% da população (80 milhões) têm menos de 24 anos.

Extraído de msn.com.br

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