sábado, 18 de setembro de 2010

Uma mancha histórica e seus reflexos

Uma triste realidade vivida por nosso país, mas que também ocorre em todo mundo diz respeito ao preconceito contra o nosso semelhante. Em nosso país esse tipo repugnante de situação ocorre em sua maior parte contra o negros.
Infelizmente, o preconceito contra o negro em nosso país vem de longa data; o que acaba por acarretar em prejuízos para os mesmos nos mais diversos aspectos, a matéria abaixo só vem a reforçar isso. Contudo, o final dela traz consigo certo alento: as pessoas têm se auto afirmado como negras ou pardas muito mais do que antigamente, mostrando que as políticas afirmativas tem surtido efeito e também que as pessoas não tem mais vergonha de sua etnia (algo que infelizmente foi históricamente enraizado em nossa sociedade).



De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE nesta sexta-feira, a taxa de analfabetismo entre negros e pardos, a partir de 15 anos de idade, é de 13,3% para os negros e de 13,4% para os pardos. Entre os brancos, esse número fica em 5,9%. A população branca de 15 anos ou mais tem em média, 8,4 anos de estudo. Enquanto entre negros e pardos a média é de 6,7 anos.
Os números são superiores aos de 1999 para todos os grupos, mas o nível atingido tanto pelos negros quanto pelos pardos ainda é inferior ao de brancos em 1999.
Outro indicador divulgado pelo IBGE é o de analfabetismo funcional - pessoas de 15 anos ou mais, com menos de quatro anos completos de estudo -, que diminuiu de 29,4% em 1999 para 20,3% em 2009. Essa taxa, que para os brancos era de 15%, continua alta para negros (25,4%) e pardos (25,7%).
O instituto também detectou um crescimento na proporção das pessoas que se declaram negros entre 1999 e 2009, de 5,4% para 6,9%. Entre os pardos aconteceu o mesmo. O número passou de 40% para 44,2%. Os pardos representam hoje mais da metade da população brasileira.

Extraído de msn.com.br  

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